• Ir para o conteúdo
  • Ir para o menu
  • Acessibilidade
  • Contato
  • EN
Fundação Tide Setubal
  • A Fundação
    • Quem somos
    • Quem foi Tide Setubal
    • História
    • Equipe e conselho
    • Transparência
    • Parcerias
  • Atuação
    • Como atuamos
    • Prática de Desenvolvimento Local
      • Desenvolvimento Humano
      • Desenvolvimento Urbano
      • Desenvolvimento Econômico
    • Fomento a Agentes e Causas
      • Fortalecimento de organizações e lideranças periféricas
      • Apoio à pesquisa
      • Mobilização de ISP e da sociedade civil
      • Projetos apoiados
    • Programas de Influência
      • Cidades e Desenvolvimento Urbano
      • Democracia e Cidadania Ativa
      • Lideranças Negras e Oportunidades de Acesso
      • Nova Economia e Desenvolvimento Territorial
      • Planejamento e Orçamento Público
      • Saúde Mental e Territórios Periféricos
    • Comunicação
    • Desenvolvimento Organizacional
  • Iniciativas
  • Galpão ZL
    • Galpão ZL
    • Agenda
  • Editais
    • Editais para as periferias
    • Elas Periféricas
      • Elas Periféricas 1
      • Elas Periféricas 2
      • Elas Periféricas 3
      • Elas Periféricas 4
    • Matchfunding Enfrente
    • Edital Traços
    • Territórios Clínicos
      • Edital Territórios Clínicos 2021/2022
      • Edital Territórios Clínicos 2023
  • Em Rede
  • Notícias
  • Conhecimento
    • Artigos
    • Publicações
    • Materiais de Estudo
  • Glossário
  • Imprensa
    • Contato de Imprensa
    • Releases
    • Na mídia
  • Podcast
    • Podcast Essa Geração
      • Temporada 1
      • Temporada 2
      • Temporada 3
      • Temporada 4
      • Temporada 5
      • Temporada 6
      • Temporada 7
      • Temporada 8
    • Podcast Desiguais
    • Podcast Escute as Mais Velhas
  • Contato
  • Acessibilidade
  • EN
Facebook LinkedIn
Home > Programas de influência > Notícias

Desenvolvimento econômico periférico multidisciplinar e plural

Segundo dia do 1° Fórum de Desenvolvimento Econômico Periférico colocou em debate o papel da pequena indústria formal e o consumo de luxo nas periferias

28 de agosto de 2025
Imagem da mesa 'Consumo de luxo nas periferias'. Aparecem da esquerda para a direita: Marcelo Ribeiro, Tiaraju Pablo D'Andrea, Lidiane da Silva, Adriana Barbosa e Uvanderson Silva. Imagem da mesa 'Consumo de luxo nas periferias'. Aparecem da esquerda para a direita: Marcelo Ribeiro, Tiaraju Pablo D'Andrea, Lidiane da Silva, Adriana Barbosa e Uvanderson Silva.
Imagem da mesa 'Consumo de luxo nas periferias' (Foto: Lucas Santos)

Quais são as dimensões do desenvolvimento econômico periférico no cotidiano das populações que vivem em territórios vulnerabilizados afastados de áreas centrais? Quais são as características da atividade econômica em tais territórios e como é possível criar processos de geração de renda que favoreçam tais espaços?

Essas perguntas, assim como por que existem periferias em âmbito econômico, nortearam os diálogos que compuseram o segundo dia do 1° Fórum de Desenvolvimento Econômico Periférico da Fundação Tide Setubal.

A primeira mesa do evento, Pequena indústria local como alternativa para a reorganização produtiva, contou com mediação de Kenia Cardoso, coordenadora do Programa Nova Economia e Desenvolvimento Territorial da Fundação, e as participações das seguintes pessoas painelistas:

  • Kelly Cristiane de Souza, empreendedora (Coopellap)
  • Demétrio Toledo, sociólogo e docente da Universidade Federal do ABC (UFABC);
  • Marcos Lima, gestor de portfólio de investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES);
  • Vahid Vahdat, diretor-adjunto do Instituto Veredas.
Participantes do 1° Fórum de Desenvolvimento Econômico Periférico. Da esquerda para a direita: Demétrio Toledo, Kelly Cristiane de Souza, Kenia Cardoso, Vahid Vahdat e Marcos Lima.

Participantes da mesa ‘Pequena indústria local como alternativa para a reorganização produtiva’ (Foto: Lucas Santos)

Protagonismo e desenvolvimento econômico periférico

Durante a sua participação nas periferias para haver desenvolvimento econômico. O docente da UFABC destacou que a maneira como o fluxo tecnológico reverbera e opera nas periferias, seja em âmbitos regional ou transnacional, “é o modo de brutalizar a vida das pessoas. Então, é necessário que as pessoas deixem de ser usadas pela tecnologia e que as tecnologias se tornem algo que as pessoas usem.”

Ainda nesse contexto, ele reforça o fato de que a população periférica, em particular jovens, usam tais recursos, mas têm seus corpos explorados. Desse modo, para o docente, “é necessário inverter essa relação existente na periferia entre tecnologia e pessoas.”

Durante a sua intervenção, Kelly Cristiane de Souza destacou que “a economia criativa existe e acontece na periferia, não nos grandes centros. Tanto que as pessoas nos grandes centros vão buscar na periferia  produtos novos e diferentes.”

Assim sendo, a empreendedora reforça a necessidade de investir no potencial criativo e produtor das periferias para reverter a lógica da exploração – seja em âmbitos tecnológico, criativo e de mão de obra propriamente dita. “Acho fundamental [o acesso a] essa tecnologia para podermos nos desenvolver também, assim como o investimento financeiro tanto de empresa privada quanto dos nossos governantes.”

Em consonância com a urgência de apoiar o desenvolvimento econômico periférico, Marcos Lima considera a atuação de instituições financeiras como um problema nesse contexto. “O problema, neste caso, está no produto que a instituição financeira oferece ou no empreendedor que não consegue acessá-lo? Parece-me que o problema está nas instituições financeiras. Isso porque é possível ver ali que há um recurso que não consegue alcançar uma população que poderia fazer o dinheiro girar – e o banco tirar o resultado a partir do giro. Sem haver um ponto de partida, a população não conseguirá acessar o recurso.”

+ Confira como foi o primeiro dia do 1° Fórum de Desenvolvimento Econômico Periférico

Novos horizontes de desenvolvimento econômico

Em sua intervenção durante o 1° Fórum de Desenvolvimento Econômico Periférico, Vahid Vahdat comentou sobre aspectos diversos  da crise existente no mercado de trabalho formal. Nesse sentido, ele considera que o crescimento econômico não traz consigo. Isso ocorre por causa de fatores como a digitalização e o acesso à realização de atividades profissionais por meio de recursos tecnológicos, o aumento de vagas. E esse aspecto resulta, em particular entre profissionais de classes socioeconômicas mais baixas, desilusão com o mercado em si.

“Há cada vez mais, então, pessoas não interessadas em ter um trabalho CLT ou formal, pois não terá autonomia ou [entender que] será respeitado e, por isso, não se desenvolverá como deseja. Há, desse modo, uma questão estrutural muito grande, que é a crise desse mercado de trabalho formal que acaba por impor o empreendedorismo às pessoas”, pondera.

Dentro desse contexto, o diretor-adjunto do Instituto Veredas considera também ser necessário apoiar e priorizar o crescimento de pequenas empresas. Idem as atuantes em territórios periféricos. “Isso nos leva muito para uma questão: como pensamos mesmo em caminhos estratégicos para as pequenas empresas no nosso país, que são muito relevantes”, destaca. “Muito do emprego jovem também passa por essas micro e pequenas empresas.”

Entre luxo e necessidade

A mesa de encerramento do 1° Fórum de Desenvolvimento Econômico Periférico teve o tema Consumo de luxo nas periferias como assunto principal. Com mediação de Marcelo Ribeiro, gerente de Projetos Estratégicos da Fundação Tide Setubal, o painel contou com participações de:

  • Uvanderson Silva, coordenador do Programa Democracia e Cidadania Ativa da Fundação Tide Setubal;
  • Tiaraju Pablo D’Andrea, sociólogo e docente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
  • Lidiane da Silva, pesquisadora periférica;
  • Adriana Barbosa, CEO da PretaHub.
Imagem da mesa 'Consumo de luxo nas periferias'. Aparecem da esquerda para a direita: Marcelo Ribeiro, Tiaraju Pablo D'Andrea, Lidiane da Silva, Adriana Barbosa e Uvanderson Silva.

Imagem da mesa ‘Consumo de luxo nas periferias’ (Foto: Lucas Santos)

Durante sua participação, Uvanderson Silva traz um elemento histórico para o debate sobre consumo – e impacto no imaginário – de populações periféricas. Ao levar-se em consideração que não eram raros casos em que pessoas parcelavam a compra de um determinado produto em diversas parcelas para adquiri-lo, levando a um padrão em que “se trabalha mais para as instituições financeiras pagando juros do que criando um projeto próprio de desenvolvimento local”, pode-se considerar o consumo como um elemento-chave para entender a periferia.

“Acho que saímos de uma ideia de periferia da privação para uma periferia de potência. Mas não podemos perder de vista a dimensão da desigualdade territorial, que é constitutiva dos grandes centros urbanos, pois esse é um ponto importante também”, pondera.

Entre consumo e consumismo

Lidiane da Silva destacou, em sua fala, a dimensão da pluralidade estética e dos padrões de consumo. Ao reforçar o impacto que marcas grandes e consolidadas têm no imaginário popular, inclusive quando se fala nas juventudes, a pesquisadora destaca a importância de trazer o debate nesse contexto para a realidade em vez de mantê-lo apenas no campo da utopia.

“Precisamos ter letramento sobre consumo, entender a diferença entre consumo e consumismo e saber como podemos fortalecer os nossos. Idem como podemos consumir os nossos e se apropriar das nossas formas de gambiarra e de inovação, pois a periferia é muito tecnológica”, comentou.

Tiaraju Pablo D’Andrea seguiu linha semelhante para falar sobre o caráter plural da população das periferias – o que se reflete no modo como consomem. E, desse modo, evitar a reduzi-la a um determinado estereótipo. Logo, a estética periférica pode ter diversas camadas e perspectivas.

Nesse sentido, o docente da Unifesp destaca a dicotomia e desdobramentos do consumo considerado necessário e do que se lê como consumismo – “aquilo o que é supérfluo”, descreve. “Precisamos pensar, e aí há um detalhe que não é pequeno, sobre o que é ‘se vestir bem’ e é legal, importante para todo mundo, e podemos chamar de dignidade, empoderamento ou qualquer outro nome que pudermos dar, e o que é a posse de mercadorias que trará uma opressão interna ao próprio território em que você mora. Talvez precisemos debater com a crueza e com a dificuldade que esse tema tem, pois isso acontece nas quebradas.”

Dados e inclusão produtiva

Ainda na chave do consumo, Adriana Barbosa apresentou reflexão que dialoga com a inclusão produtiva em territórios periféricos e atividade econômica local. A CEO da PretaHub considera que o ISP e o poder público – por meio de políticas específicas – têm “uma enorme chance de apoiar essa população a ser dona do seu próprio negócio.”

Na seara do desenvolvimento econômico periférico, Adriana considera que um ponto de atenção passa por entraves para instituições financeiras no processo para liberar capital para empreendedores negros e das periferias investirem nos seus respectivos negócios. Por fim, esse ponto passa, para ela, também pela organização e análise de dados demográficos.

“Se as empresas hoje fazem um censo de autodeclaração com os colaboradores, por que eu, ao abrir uma MEI ou qualquer empresa, não posso me autodeclarar para saber quem empreende no Brasil, em que área estão e como potencializamos para que, de fato, os bancos saiam nesse lugar em que não podem acessar o dinheiro para a população, e podermos ter mais autonomia? Tem muita coisa envolvida nesse processo do consumo – e do fazer – que passa, com muita força, pelas questões racial e social”, finaliza.

Texto: Amauri Eugênio Jr.

Receba conteúdos novos periodicamente

Conteúdos relevantes no seu e-mail

Você também pode gostar

Logo do Edital Traços. A imagem contém fundo azul e dois círculos com linhas brancas - um grande e outro menor, dentro do primeiro. Logo do Edital Traços. A imagem contém fundo azul e dois círculos com linhas brancas - um grande e outro menor, dentro do primeiro.
FOMENTO A AGENTES E CAUSAS

Definidas as lideranças que avançam para a segunda fase do Edital Traços

De Fundação Setubal 2 de dezembro de 2021

Vista da comunidade do Morro Azul e prédio no bairro do Flamengo, zona sul do Rio de Janeiro. A imagem foi escolhida para ilustrar o texto sobre desigualdade social e o uso de números e dados para combatê-las. Vista da comunidade do Morro Azul e prédio no bairro do Flamengo, zona sul do Rio de Janeiro. A imagem foi escolhida para ilustrar o texto sobre desigualdade social e o uso de números e dados para combatê-las.
COMUNICAçãO

Números ajudam a dimensionar o tamanho das desigualdades no Brasil

De Fundação Setubal 15 de setembro de 2023

Imagem aérea de casas no centro histórico de São Luís, capital maranhense. A foto ilustra a reportagem sobre o Plano Plurianual 2026-2029 da Prefeitura de São Luís. Imagem aérea de casas no centro histórico de São Luís, capital maranhense. A foto ilustra a reportagem sobre o Plano Plurianual 2026-2029 da Prefeitura de São Luís.
PROGRAMAS DE INFLUêNCIA

Transformado em Projeto de Lei, Plano Plurianual 2026-2029 da Prefeitura de São Luís passa por análise na Câmara Municipal

De Fundação Setubal 28 de outubro de 2025

Voltar a pagina inicial Voltar à página inicial Voltar ao topo Voltar ao topo
Fundação Tide Logo Rodapé Mobile Fundação Tide Logo Rodapé desktop
R. Jerônimo da Veiga, 164, 13° andar 04536-000 | São Paulo | SP Brasil
Telefone: (11) 3168-3655
  • ícone do facebook rodapé
  • ícone do instagram rodapé
  • ícone do linkedin rodapé
  • ícone do youtube rodapé
Fechar mapa do site

A Fundação

  • Quem somos
  • Quem foi Tide Setubal
  • História
  • Equipe e conselho
  • Transparência
  • Parcerias

Iniciativas

Galpão ZL

  • Galpão ZL
  • Agenda

Editais

  • Editais
  • Elas Periféricas
  • Matchfunding Enfrente
  • Traços

Atuação

  • Como atuamos
  • Prática de Desenvolvimento Local
    • Desenvolvimento Humano
    • Desenvolvimento Urbano
    • Desenvolvimento Econômico
  • Fomento a Agentes e Causas
    • Fortalecimento de organizações e lideranças periféricas
    • Apoio à pesquisa
    • Mobilização de ISP e da sociedade civil
    • Projetos apoiados
  • Programas de influência
    • Lideranças Negras e Oportunidades de Acesso
    • Planejamento e Orçamento público
    • Cidades e desenvolvimento urbano
    • Nova economia e desenvolvimento territorial
    • Democracia e cidadania ativa

Fundação em rede

Notícias

Conhecimento

  • Publicações
  • Artigos
  • Materiais de estudo

Imprensa

  • Contato de Imprensa
  • Releases
  • Na mídia

Contato

  • Ícone Facebook Rodapé
  • Ícone instagram Rodapé
  • Ícone linkedin Rodapé
  • Ícone youtube Rodapé
© Copyright 2025. Fundação Tide Setubal. Política de privacidade.
Desenvolvido por Espiral Interativa Link Externo

Nós utilizamos cookies para melhorar a experiência de usuários e usuárias que navegam por nosso site.
Ao clicar em "Aceitar todos os cookies", você estará concordando com esse armazenamento no seu dispositivo.
Para conferir como cuidamos de seus dados e privacidade, acesse a nossa Política de Privacidade.

Aceito o uso de cookies