Fundação Tide Setubal
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Quem foi Tide Setubal

Mathilde de Azevedo Setubal, Tide Setubal, nasceu em 19 de março de 1925, em São Paulo, e faleceu no dia 2 de outubro de 1977, também na capital. Filha de Aldo Mário de Azevedo e de Alice de Lacerda Azevedo, era neta do senador Lacerda Franco. Fez seus estudos no Colégio Des Oiseaux e formou-se em Filosofia na Faculdade Sedes Sapientiae. Em 1946, casou-se com o engenheiro Olavo Setubal.

Mãe de sete filhos, desde jovem Tide Setubal se destacou na realização de atividades públicas, tais como ser oradora da turma e desenvolver trabalhos sociais nas regiões pobres da cidade. No entanto, pode-se dizer que foi nos dois anos em que esteve à frente do Corpo Municipal de Voluntários (CMV) que sua atuação social ocorreu de forma mais sistematizada e com maior abrangência.

Quando Olavo Setubal foi nomeado prefeito, em 1975, ela sentiu-se com a responsabilidade de desenvolver um trabalho de maior alcance em favor das populações da periferia de São Paulo e assim criou o CMV. Inicialmente composta por cinco voluntárias, a instituição passou a reunir mais de 400 mulheres.

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Com o olhar de hoje, impressiona a visão avançada de Tide Setubal acerca do que seria um trabalho social voluntário. O CMV iniciou suas atividades sob uma ótica inovadora, quando a maioria das entidades sociais brasileiras desenvolvia ações pautadas por uma visão estritamente assistencialista. Tide Setubal procurou desde o começo buscar apoio na comunidade em que estava atuando e no poder público, ao mesmo tempo que capacitou profissionais envolvidos no trabalho.

Para ela importava colocar em prática um trabalho integrado num único esforço, num único ideal, numa única meta, que é o homem. Sua dedicação a esse objetivo foi total até os últimos dias de vida, quando, mesmo na cama, realizou reuniões e acompanhou com detalhes todo o andamento das atividades do CMV.

Em reconhecimento a essa dedicação, em seu enterro, recebeu uma emocionada homenagem do então arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo, do cardeal Arns e de centenas de mulheres que, de forma comovida, acompanharam a cerimônia vestindo aventais rosa, marca identificadora das voluntárias do CMV.

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