Analista de comunicação e produtor de conteúdo do site da Fundação Tide Setubal
Fundação Tide Setubal entra em rede de entidades ligadas ao esporte e inclusão social
Por Amauri Eugênio Jr. / Foto: Vanderson Atalaia O esporte tem papel importante no histórico da Fundação Tide Setubal no Jardim Lapenna, situado na Zona Leste de São Paulo. O Galpão ZL, espaço gerido em parceria com a Sociedade Amigos do Jardim Lapenna, recebe diversas atividades voltadas à prática esportiva, o que inclui […]
Por Amauri Eugênio Jr. / Foto: Vanderson Atalaia
O esporte tem papel importante no histórico da Fundação Tide Setubal no Jardim Lapenna, situado na Zona Leste de São Paulo. O Galpão ZL, espaço gerido em parceria com a Sociedade Amigos do Jardim Lapenna, recebe diversas atividades voltadas à prática esportiva, o que inclui desde aulas de futebol e oficinas de judô, à realização de atividades físicas em parceria com a Instituição Família Barrichello.
Agora, o trabalho desenvolvido na área esportiva tornou-se mais profundo por meio da entrada na Rede Esporte pela Mudança Social (REMS). Fundado em 2007, o grupo reúne organizações da sociedade civil e demais atores internacionais atuantes em mais de 200 municípios e 20 Estados no Brasil, que acreditam na prática esportiva como um fator voltado ao desenvolvimento humano e social.
Apesar de ter entrado recentemente na REMS, a relação com a rede vem desde a Primeira Semana Internacional do Esporte pela Mudança Social, realizada em 2009. “Com o passar do tempo, a Fundação Tide Setubal recebeu convites de outros institutos membros para fazer parte. Como a fundação passou a olhar para outros territórios e como o trabalho em rede se tornou mais forte dentro da instituição, passamos a fazer parte dela”, explica Marcelo Ribeiro, coordenador de prática local da fundação.
O ingresso da Fundação Tide Setubal na REMS possibilitará, entre outras coisas, maior articulação e intercâmbio entre entidades. Isso será refletido em trocas de experiências e metodologias aplicadas em territórios, assim como em pesquisas na área esportiva.
A Fundação Tide Setubal ganhará também experiência na prática de advocacy na área esportiva, por meio de propostas de ações e acompanhamentos de trâmites em andamento neste setor a deputados e demais atores políticos na esfera federal. “Há diversas possibilidades de atuação nesta área no que diz respeito a práticas, assim como aos temas abordados na pesquisa O Conservadorismo e as Questões Sociais. A mesma lógica vale para usarmos o espaço que ganhamos para divulgar as nossas ações e esses temas para a rede”, destaca o coordenador de prática local da fundação.
Rede Esporte pela Mudança Social (Divulgação / REMS)
Da rede para o território
Se a Fundação Tide Setubal irá beneficiar-se com o ganho de conhecimento específico para o desenvolvimento de metodologias em projetos esportivos e no advocacy, por outro lado, a instituição poderá compartilhar com demais entidades ligadas à REMS a expertise adquirida na prática local. Alguns exemplos são os programas Toque de Letras, o qual a fundação desenvolve em parceria com a Federação Internacional de Futebol (FIFA), e Próxima Faixa, voltado ao ensino de judô; e a realização de atividades esportivas, desenvolvida em parceria com o Instituto Família Barrichello, Sociedade Amigos do Jardim Lapenna, IBEEC (Instituto Brasileiros de Excelência no Esporte & Cultura), outros parceiros.
Por fim, além da prática local, uma das metas diz respeito à necessidade de desenvolver projetos que deem autonomia e protagonismo a atores locais que sabem como trabalhar com a comunidade, mesmo tendo infraestrutura deficitária, a Fundação Tide Setubal poderá contribuir com os demais integrantes da REMS na construção de uma nova perspectiva sobre os territórios em que atuam e pretendem desenvolver projetos conjuntos.
“Pensar sobre ações para territórios periféricos. Por exemplo, as entidades podem fazer um evento na avenida Paulista – é necessário fazê-lo lá, pois dará mídia e resultará no interesse da imprensa produzir reportagens a respeito. No entanto, como podemos potencializar os atores e territórios periféricos e poderemos contribuir com a visão de que o território importa”, finaliza Marcelo Ribeiro.