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Moradores escolhem suas prioridades dentre as propostas do Plano de Bairro

Por Mariana Caires – Periferia em Movimento O processo participativo de elaboração do plano de bairro do jardim Lapenna está chegando ao final. De março para cá, as atividades entre moradores, o Colegiado, membros de associações do bairro, pesquisadores do CEPESP/FGV e articuladores da Fundação Tide Setubal renderam muito conhecimento sobre os desafios e necessidades […]

30 de outubro de 2017
Por Mariana Caires – Periferia em Movimento
O processo participativo de elaboração do plano de bairro do jardim Lapenna está chegando ao final. De março para cá, as atividades entre moradores, o Colegiado, membros de associações do bairro, pesquisadores do CEPESP/FGV e articuladores da Fundação Tide Setubal renderam muito conhecimento sobre os desafios e necessidades do território.
Na segunda-feira, 23 de outubro, mais de 50 moradores do Lapenna participaram da última etapa pré-finalização do documento do Plano de Bairro, que aconteceu no Galpão de Cultura e Cidadania. Naquela noite, os moradores foram ao Galpão para um evento de incentivo ao esporte, com a distribuição de equipamentos esportivos, mas quando chegaram lá, forma convidadas para um desafio: era hora de escolher a prioridade das propostas do plano de bairro, em grupo, pensando para além das individualidades de cada família.
“Em uma reunião com membros do Colegiado, pensamos em como fazer a devolutiva do Plano de Bairro. Como ia ser feita a entrega de 150 uniformas para um projeto de esportes em uma data próxima, optamos por realizar a atividade no mesmo dia”, diz Marcelo Ribeiro, coordenador da Fundação Tide Setubal. A escolha da data permitiu que pessoas que ainda não haviam se envolvido com o Plano de Bairro pudessem opinar sobre seus resultados.
O convite foi feito a todos os presentes, e a maioria se dispôs a pensar o bairro em conjunto. As crianças, que já participaram bastante da construção do Plano na escola, foram assistir filmes e brincar na praça enquanto os pais faziam a atividade.
Mas ainda havia o desafio de comunicar mais de 70 propostas em um curto intervalo de tempo para a população. “Um morador da região trabalhava com dinâmicas parecidas e sugeriu que a gente usasse uma metodologia com diversas mesas, nas quais as pessoas conheciam as ações, as discutiam e indicavam as prioridades”, diz Marcelo.
Quem topou o desafio formou grupos entre as quatro mesas de propostas. Cada mesa tinha ao menos uma temática com em média 6 propostas. A função dos grupos foi escolher quais delas eram urgentes, quais eram não tão urgentes e quais poderiam esperar. Ao todo, as 79 propostas de transformações para o Jardim Lapenna, Jd. Nair e Vila Gabi coletadas e discutidas em ações do colegiado durante o ano foram apresentadas para votação.
“Todo esse processo foi muito útil pra nós, particularmente, as minhas prioridades foram a sinalização de ruas, a coleta de lixo e a criação de linhas, essa última eu pedi pra amanhã já!”, conta Jose Raimundo Araujo, o Seu Araújo, que mora no Lapenna desde a década de 1990.
“É uma iniciativa muito boa, nova, não teve em São Paulo ainda e eu queria muito que a gente servisse de exemplo”, diz Araújo
Escolher a prioridade foi uma tarefa difícil, já que todas elas surgiram dos pedidos dos moradores, mas nesse momento, foi feito o exercício de saber ouvir e avaliar o que é urgente para a comunidade em geral. “Grafite e plantação de árvore também são muito importantes”, considera Seu Araújo.
Ana Cristina é moradora há 54 anos no Lapenna e tem como prioridade a melhora das ruas, para que idosos consigam caminhar junto com tranquilidade na calçada que ainda não existe, e também o fim da enchente. “O bairro precisa de muita coisa, mas fazendo as prioridades, já nos ajuda muito”, completa.
Na atividade, cada mesa tinha mediadores da comunidade, que apresentaram os conteúdos das planilhas aos moradores, que decidiriam em conjunto pelas ordens de prioridade. Eliane Amorim mediou uma das mesas: “todo mundo quer que seja feito o mais rápido possível, mas todos entenderam bem como funciona. O que vai começar primeiro não é o que vai terminar primeiro”. Eliana mora há 24 anos no Lapenna e ficou sabendo do projeto no começo do ano, através de um carro de som, e de lá até agora participou de quase todas as reuniões. Ela, que mora no trecho do mutirão, ficou feliz em ver pessoas que ainda não haviam ido nos encontros participarem da discussão e relacionando suas escolhas à identidade do bairro. “Nas mesas com mais mulheres, percebi que as preocupações principais eram as que se ligavam às crianças. Depois do problema do desaparecimento das meninas, estamos muito preocupados em ocupar esse tempo das crianças”, comentou.
Próximos passos
Em pouco tempo, o Colegiado de Moradores terão em mãos o Projeto de Plano de Bairro em que tanto se empenharam. Falta apenas a equipe de pesquisadores tabularem os resultados. Para isso, considera-se o interesse social, o impacto, os custos de implementação (adequando-os ao que é disponibilizado ao orçamento da cidade) e também a dificuldade política.
Tainá Pacheco foi uma das pesquisadoras do CEPESP/FGV que trabalharam no processo de Plano de Bairro desde março. Ela considera que este foi um processo de aprendizado muito grande, desde a análise dos dados secundários distante do território até os encontros com a comunidade. O Lapenna já tinha um histórico importante de mobilização social, e para o plano de bairro, esse é um impulso essencial. A pesquisadora Gabriela Terentino considera que “foi importante ver que fazer o projeto com todos os atores juntos na mesa”.
A organização comunitária foi um dos destaques nas propostas, pois sem união nesse momento de pressão política para implementação do Plano de Bairro, pode ser que o processo pare onde está. “Essa é uma demanda que os próprios moradores podem fazer sem demanda do Estado e que irá chamar atenção do poder público”, comentou Larissa Kruger, pesquisadora do CEPESP.
Com o documento em mãos, continuará a articulação política que vem desde aquela primeira reunião com o prefeito regional, em maio.
“Todo o processo é um aprendizado. Estabelecer as metas a serem cumpridas foi um grande passo, agora estamos tendo a visão das pessoas sobre as prioridades pra a gente poder se articular melhor e alcançar esses objetivos. Tudo só será conquistado se tivermos uma comunidade unida e integrada”, afirma Marcel Pereira Presidente da Associação Amigos do Lapenna e membro do colegiado.

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