A tributação de grandes fortunas tem papel central no enfrentamento de desigualdades sistêmicas e estruturais. Este é mote do artigo Sim, taxem os bilionários, cuja veiculação ocorreu em 27 de julho, no site da Folha de S.Paulo.
Com autoria de diversas lideranças, inclusive Maria Alice Setubal, presidente do Conselho Curador da Fundação Tide Setubal, o texto Sim, taxem os bilionários aponta diversas dimensões sobre as disparidades socioeconômicas.
Alguns pontos de destaque dizem respeito às diferenças na tributação de renda, que privilegiam setores mais ricos da sociedade, e segmentos mais suscetíveis a vulnerabilidades multifatoriais.
Nesse sentido, o artigo tem, ao lado de Maria Alice Setubal, coautoria de:
- Luiza Helena Trajano, empresária e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (Conselhão) e do Conselho Editorial da Folha de S.Paulo;
- Alexandre Padilha, ministro da Secretaria de Relações Institucionais;
- Paulo Pereira, secretário-executivo do Conselhão.
Sobre equidade e tributação
O artigo Sim, taxem os bilionários apresenta o debate sobre tributação de grandes fortunas. Desse modo, um dos pontos centrais abrange a proposta desenvolvida pelo economista Gabriel Zucman e a apresentação do tema no G20, cuja presidência atual é brasileira. Confira a seguir um dos trechos do texto.
“A redistribuição de renda tem o potencial de estimular o consumo de um grande contingente populacional e gerar crescimento econômico. Isso é especialmente relevante no caso dos bilionários, já que não consomem a maior parte de sua renda. Vale lembrar ainda que o consumo per capita desses bilionários imprime ao planeta um padrão de consumo totalmente incompatível com a atual crise climática.”
Para ler
Acesse o artigo Sim, taxem os bilionários no site da Folha de S.Paulo. Por fim, você pode também fazer o download do arquivo anexo nesta página.