CDPOC São Miguel incentiva criação do Fotoclube Ururaí
O Fotoclube Ururaí (Focu), primeiro da Zona Leste da capital, foi lançando em 15 de março no CDC Tide Setubal. Fundado por quatro participantes das oficinas do Centro de Pesquisa e Documentação (CPDOC) São Miguel, objetiva formar um espaço para produção, reflexão e difusão da fotografia, contribuindo com o desenvolvimento local. “A discussão não será […]
O Fotoclube Ururaí (Focu), primeiro da Zona Leste da capital, foi lançando em 15 de março no CDC Tide Setubal. Fundado por quatro participantes das oficinas do Centro de Pesquisa e Documentação (CPDOC) São Miguel, objetiva formar um espaço para produção, reflexão e difusão da fotografia, contribuindo com o desenvolvimento local. “A discussão não será só estética. Vamos debater, por exemplo, como podemos interferir na sociedade a partir da fotografia”, explica Vanderson Ataiala, sócio-fundador do Focu.
A descoberta do potencial da fotografia como ferramenta para o desenvolvimento local ocorreu nas oficinas promovidas pelo CPDOC. Nesse projeto da Fundação Tide Setubal as ações buscam favorecer a re-significação da história de São Miguel Paulista e suas marcas no desenvolvimento da cidade, por meio da produção compartilhada, circulação e preservação do acervo de memória social. “Para nós, o CPDOC foi um espaço de formação muito proveitoso, onde tivemos embasamento teórico sobre fotografia e sobre o bairro. Conhecemos o passado da região e, ao mesmo tempo, refletimos sobre o futuro da localidade”, conta Vanderson.
O CPDOC apoiou a iniciativa do Focu desde o início. “Nas oficinas de 2010, o grupo entendeu que poderíamos perceber o bairro e discutir seus problemas a partir da fotografia. Ficamos muito contentes em induzir um processo que culminou no Focu, cumprindo um dos objetivos da Fundação: o empoderamento da comunidade”, conta Mauro Bonfim, coordenador do CPDOC.
Nova Aldeia
Embora tenha origem em São Miguel Paulista, o Fotoclube Ururaí está aberto para interessados de todas as localidades da Zona Leste. Para participar das atividades e discussões, basta se associar, realizando uma contribuição mensal. “Agora, vamos desenvolver o planejamento pedagógico e artístico para saber qual o interesse do público. Faremos divulgação nas redes virtuais para trazer mais associados. A ideia é criar uma aldeia de pessoas interessadas em fotografia. Não precisa ter uma super câmera, é possível fazer boas fotos com máquina digital comum”, garante Vanderson.
A palavra Ururaí remete à questão da aldeia. Era o nome do povo indígena que habitava a região de São Miguel e arredores. Para saber mais, acesse: http://www.focu.fot.br/.
