Fundação Tide Setubal
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Comunidade se reúne para debater demandas e traçar caminhos de aproximação com o poder público

@Comunicacao

8 de fevereiro de 2010
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A mobilização e a participação são exercícios fundamentais para o empoderamento da comunidade e também para a democracia. Nesse sentido, a Fundação Tide Setubal estimula e atua em diferentes frentes para que os moradores de São Miguel se encontrem para debater sobre as demandas do bairro e também conheçam as formas de ação e diálogo com o poder público.

 

Na manhã da segunda-feira, 1º de fevereiro, 120 moradores se reuniram no Galpão de Cultura e Cidadania para a 3ª reunião do povo Jardim Lapenna, União de Vila Nova e Sitio Mirim, 44 deles eram integrantes do Programa Ação Família, que tem como um de seus objetivos impulsionarem ações na esfera do território e da comunidade.

 

Na pauta, 12 pontos de discussão com diferentes temas e as pendências em relação a cada um deles. Construção da Unidade Básica de Saúde, de uma Creche, o inicio das obras da nova estação de trem, a construção do Centro de Convivência dos Deficientes e Idosos de União de Vila Nova.

 

Para cada tema e projeto atualizado, os moradores formaram comissões com o propósito de ir conversar com o poder público para descobrir o andamento de cada um.  “È importante pensar com a comunidade os caminhos possíveis. Atuamos conjuntamente, compartilhamos experiências e expectativas e traçamos caminhos no sentido da participação. Nesse sentido, o aprendizado e as conquistas são conjuntas e orgânicas, pois não fazemos para a comunidade e sim com a comunidade”, destaca Tião Soares, coordenador da Fundação Tide Setubal.

 

Na avaliação do Padre Ticão, estabelecer uma relação com o poder público é fundamental. “Os gestores precisam entender que a boa administração acontece com a participação da comunidade. As maiores conquistas sociais da Zona Leste só aconteceram porque a população esteve presente.”

 

Para ele, o número expressivo de pessoas na reunião traduz esse desejo por parte dos moradores. “Ter 120 pessoas em uma segunda-feira de manhã, pensando as possibilidades de participação, mostra o quanto essa comunidade está viva. A participação é um exercício e aprendizado constante”, destaca.

 

Tânia Mamote, moradora do Jardim Lapenna, reconhece que o bairro só terá mais chances de conquistar melhorias quando os moradores se mobilizarem de fato. “O pessoal reclama que outros bairros estão crescendo e  o Lapenna está ficando para trás. Mas, a diferença é que lá eles estão unidos. Se nos juntarmos, sei que também vamos conseguir”.

 

A próxima reunião será realizada no dia 1º de março, quando as comissões formadas darão o retorno sobre seus encontros com o poder público.


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