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Empreendedores e representantes de equipamentos públicos debatem sobre viabilidade de negócios

@Comunicacao

30 de setembro de 2016
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Fundação Tide Setubal, Fundo Zona Leste Sustentável e BrazilLab se uniram para realizar um encontro de startups com equipamentos públicos no Jardim Lapenna, na zona leste de São Paulo. A ação, realizada no fim do mês de agosto, teve como objetivo aproximar iniciativas focadas nas áreas de saúde, sustentabilidade e educação de instituições públicas desses segmentos no território.

 

“É a primeira vez que uma atividade como essa acontece, e a ideia é justamente contribuir para cumprir o objetivo inicial do BrazilLab: fazer com que os empreendedores ajustem suas soluções à realidade dos gestores públicos do Brasil, para que, se implementadas, elas impactem o maior número de pessoas possível”, conta Emília Paiva, mentora do BrazilLab, concentrador de ideias que visa aceleração de projetos e a conexão de empreendedores com o poder público.

 

Os representantes de 11 startups de diversas regiões do Brasil puderam se integrar e conhecer as propostas durante o café da manhã servido no Viveiro Escola de União de Vila Nova, espaço onde são desenvolvidos programas e projetos de educação ambiental. Após esse primeiro momento, os participantes foram divididos em três grupos de acordo com a temática trabalhada em seus negócios e seguiram para uma conversa com representantes de equipamentos públicos de cada segmento.

 

“Apoiamos a ação regimentando os atores da nossa rede, ligados a essas áreas, no território para que eles conheçam os empreendedores e suas propostas. Agora, a ideia é fazer uma reflexão e pensar, com base nas propostas que foram apresentadas, qual ou quais podem contribuir com o desenvolvimento do serviço público local”, destaca José Luiz Adeve, coordenador do Núcleo de Comunicação Comunitária, da Fundação Tide Setubal.

 

A Unidade Básica de Saúde Jardim Lapenna, a Escola Estadual Professor Pedro Moreira e a Cooperativa Nova Esperança (centro de reciclagem) aceitaram participar do encontro e receberam representantes dos empreendimentos, focados na temática relacionada à instituição, para debater a viabilidade da presença dos seus negócios em equipamentos públicos.

 

“Penso que temos um desafio enorme de fazer desse primeiro evento um processo, que tenha frequência e continuidade. E, dessa forma, aproximarmos dois universos que são bem distantes, mas são complementares. Esse movimento pode colaborar com a criação de negócios que, de fato, tenham mais diálogo com a realidade e que atendam às necessidades do território”, reflete Lee Wang, gestor executivo do Fundo Zona Leste Sustentável, iniciativa que estimula o empreendedorismo na extrema zona leste.

 

 

A impressão de quem participou

 

“Todos os projetos apresentados hoje aqui têm como ter sucesso e são importantes tanto para o aluno quanto para o professor e a equipe gestora também. Eu gostei muito”, afirma Adriana Queiroz T. de Souza, coordenadora do ensino fundamental I na EE Pedro Moreira.

 

“Pude perceber que os problemas, na maioria das vezes, são os mesmos e as resoluções também. No entanto como temos diferentes realidade o desafio é condução dos processos para resolver esses problemas.  Mesmo assim, peguei muitas dicas do que eles estão fazendo aqui para levar para Criciúma, cidade onde atuamos”, conta Christian Engelmann, um dos fundadores da startup Reverse, que desenvolve soluções colaborativas para a gestão de resíduos.

 

“Achei o encontro incrível porque, às vezes, temos uma visão que não corresponde à realidade. Seguindo uma provocação feita no grupo, acredito que nós não vemos o suficiente para conseguir entender essa realidade com os nossos negócios”, analisa Guilherme Sacagiri, um dos fundadores da startup TagFit, uma rede social na área da saúde focada em qualidade de vida.

 

“A conversa que tivemos aqui hoje é essencial porque precisamos entender qual é a realidade do ensino público, saber o que os estudantes querem e quais os desafios dos professores. E, com base nisso, conseguir realmente adequar e evoluir o produto para que ele seja cada vez mais alinhado com as necessidades reais dos alunos e de toda a comunidade escolar”, reflete João Galo, um dos fundadores da AppProva, startup focada na área de educação que tem o objetivo de auxiliar os alunos.


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