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Home > GalpãoZL > Notícias

Mais do que guardiãs: líderes e fontes de inspiração para o bairro

Por Amauri Eugênio Jr.     Quando se pensa nas Guardiãs do Jardim Lapena, as classificações que vêm à mente são diversas. Há quem as considere inspiradoras. Outras pessoas consideram exemplos de solidariedade e de transformação social, existem ainda aqueles que as consideram mesmo anjos da guarda. Mas uma coisa é consensual: esse grupo de […]

Imagem da tela da live sobre as Guardiãs do Jardim Lapena. Aparecem seis participantes, estando cada uma na sua respectiva janela. Imagem da tela da live sobre as Guardiãs do Jardim Lapena. Aparecem seis participantes, estando cada uma na sua respectiva janela.

Por Amauri Eugênio Jr.

Quando se pensa nas Guardiãs do Jardim Lapena, as classificações que vêm à mente são diversas. Há quem as considere inspiradoras. Outras pessoas consideram exemplos de solidariedade e de transformação social, existem ainda aqueles que as consideram mesmo anjos da guarda. Mas uma coisa é consensual: esse grupo de moradoras do bairro situado na zona leste de São Paulo é um modelo de mobilização e mudança social.

O grupo surgiu logo no início da pandemia de Covid-19 e promoveu, com auxílio da equipe do Galpão ZL, no primeiro momento, a distribuição de itens básicos para a proteção contra a doença. Com o passar do tempo, as ações para identificar moradores em situação de vulnerabilidade social aumentavam em projeção geométrica, assim como as medidas para protegê-las contra os efeitos do vírus. Idem com a quantidade de guardiãs: se havia pouco mais de 20 no início, o grupo aumentou a ponto de passar de 100 guardiãs.

A história delas se espalhou na mesma proporção que acontecia com o trabalho feito por elas, chegando ao site El País Brasil e a telejornais, como o SP1, da Rede Globo, em reportagem especial do Dia Internacional da Mulher. Na mesma data, elas contaram sobre a trajetória do grupo na live Guardiãs do Território: uma revolução de mulheres no Jardim Lapena, transmitida no Enfrente, página da Fundação no YouTube, e no Facebook.

Mediada por Andrelissa Ruiz, coordenadora de Prática de Desenvolvimento Local da Fundação, a atividade contou com participações de cinco guardiãs: Julinda Oliveira, pedagoga e presidente das Guardiãs; Márcia Silva Araújo, empreendedora na área da reciclagem; Joyce Santos Correia, empreendedora do ramo da construção; Kelly Cristiane de Souza, empreendedora no ramo de artesanatos; e Ângela Barbosa, ex-conselheira tutelar candidata a vereadora em 2020.

Participaram também da live Vânia Silva, assistente de programas e projetos na Fundação Tide Setubal, que acompanhou o início e a evolução do grupo, e Viviana Santiago, consultora em igualdade racial e diversidade, colunista e pedagoga. O evento contou também com intervenções artísticas das slammers Jessica Marcele e Jaque Alves, moradoras do Lapena, e da jovem guardiã Talita Lima, 16, que abriu a transmissão com uma intervenção musical.

Sempre em vigilância

Um aspecto que logo vem à tona quando se fala do trabalho das guardiãs é o poder de mobilização das integrantes. De acordo com Julinda, a comunicação entre elas ocorre por meio de grupo criado no WhatsApp, no qual organizam as ações de apoio à população.

“Cada rua tem uma guardiã porque ela saberá quem está mais necessitada naquele território”, conta. Como exemplo, Julinda narra o caso de uma família boliviana que não tinha onde se abrigar. “Uma pessoa, que não era guardiã, descobriu e nos procurou. Passei no grupo e nos unimos para captar cobertores e alimentos para ajudar aquela família boliviana. É assim com outras demandas e ações que aparecem: estamos sempre prontas.”

Além do poder de deixar marcas positivas por onde passam, as guardiãs têm o dom de transformar as vidas de quem faz parte do grupo. Este é o caso de Márcia, que descobriu dentro de si própria a potência até então adormecida. “Elas fizeram de mim uma mulher forte e sábia, pois convivo com mulheres que se tornaram inspirações para mim. São pessoas periféricas e lutadoras, que me mostraram como a vida pode ter um novo sentido. Hoje, eu não ando abaixo de ninguém: eu nasci para andar ao lado.”

Aliado ao empoderamento, o combate à violência doméstica e ao feminicídio, cujos indicadores cresceram durante a pandemia, está no radar das guardiãs. Ao falar sobre a importância do trabalho de coletivos formados por mulheres na redução dos níveis de violência doméstica, Viviana Santiago destacou que o aumento dos níveis de desigualdade, inclusive de gênero – inclusive por fatores ligados à centralização nelas de tarefas domésticas – está relacionado à triste evolução desse cenário.

“É necessário fortalecer a rede entre as mulheres, grupos de WhatsApp em que elas possam dizer o que acontece e, no limite, ligar para a polícia, pois falamos sobre as vidas dessas pessoas.” Ela ressalta o papel dos homens no combate à violência doméstica: “O convite que faço hoje é: precisamos conversar com todos. Uma vida melhor para as mulheres não será construída só por elas. É preciso que todos os homens assumam o seu lugar nesta discussão, responsabilidades no trabalho doméstico e cuidado dos filhos, e entendam que cabe a eles falar com outros homens, inibi-los e não querer papo com quem violenta mulheres.”

Vânia Silva, que também acompanhou o início do trabalho das guardiãs, destacou o caráter plural do grupo e o modo como o estilo de cada uma completa e fortalece o de outra integrante, por mais diferentes que elas sejam. “Cada mulher é importante para nós. São o amor, a proximidade e o reconhecimento de uma mulher com a outra que fazem esse grupo se manter em atividade plena no processo de troca”, completa.

Assista a seguir à íntegra da live.

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Palavras Chaves

  • Galpão ZL
  • Guardiãs do Bairro
  • Jardim Lapena
  • mobilização
  • São Paulo
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