Comunidade e empreendedores mobilizados para pensar soluções para o território por meio da identificação de demandas. Idem o uso de tecnologias, inovação e impacto social, estimulando a geração de renda ao mesmo tempo que trazem benefícios ao território. No atual momento, têm sido trabalhados dois eixos: meio ambiente, com ações sobre resíduos sólidos e energia fotovoltaica; e construção civil, com projetos que diminuam o custo da habitação e proporcionem melhoria na qualidade da vida.
Uma das iniciativas atuantes na transformação de territórios com vulnerabilidades socioeconômicas e infraestruturais é o Pacto pelas Cidades Justas. Trata-se de rede formada por 17 organizações da sociedade civil na qual estão à frente a Fundação Tide Setubal, o Arq.Futuro, plataforma de discussão sobre cidades que está vinculada à Beĩ Editora, e o Instituto dos Arquitetos do Brasil Departamento de São Paulo (IABSP).
O objetivo da iniciativa é desenvolver, em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano do Município de São Paulo (SMDU), uma série de intervenções em territórios diversos para proporcionar melhorias em tais indicadores. Isso ocorre, então, por meio de intervenções para readequação e melhorias urbanísticas nesses mesmos territórios.
As primeiras ações do Pacto pelas Cidades Justas contemplaram as seguintes regiões:
- Jaraguá, por meio do CEU Pinheirinho D’Água (zona norte);
- Vila Maria, pelo CEU Parque Novo Mundo (zona norte);
- Jardim Lapena (zona leste), a partir do Galpão ZL, núcleo de Prática Local da Fundação Tide Setubal.
Tais equipamentos servem como pontos de partida para atuação nos respectivos locais para intervenções, como melhorias em vias e demais pontos dos territórios. A realização de tais intervenções ocorre a partir da assinatura de termo de doação. Ou seja, essa lógica abrange a ratificação e desenvolvimento do projeto, em parceria com a Prefeitura de São Paulo.
Saiba mais
Nesse sentido, a iniciativa abrange cinco dimensões relativas ao conceito de urbanismo social: participação social, intervenções urbanas, integração de serviços, governança compartilhada, monitoramento e avaliação de impactos.
Confira o site do Pacto pelas Cidades Justas para ter acesso às novidades sobre a rede.