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Livro ‘Territórios Clínicos’ destaca o trabalho realizado para democratizar cuidados com a saúde mental

O livro 'Territórios Clínicos' é resultante do trabalho realizado pela Fundação Tide Setubal com organizações voltadas à democratização da saúde mental em espaços periféricos. Saiba mais sobre a obra.

31 de outubro de 2024
Imagem do lançamento do livro Territórios Clínicos, na Livraria Megafauna. Aparecem à esquerda Tide Setubal, Maria Lúcia da Silva e Fernanda Almeida. O público está à direita. Imagem do lançamento do livro Territórios Clínicos, na Livraria Megafauna. Aparecem à esquerda Tide Setubal, Maria Lúcia da Silva e Fernanda Almeida. O público está à direita.

Lançado durante evento realizado em 19 de outubro, na Livraria Megafauna, em São Paulo, o livro Territórios Clínicos é desdobramento do Seminário Territórios Clínicos, realizado em abril de 2023. Esse processo, por sua vez, é resultante do trabalho realizado pela Fundação Tide Setubal com organizações voltadas à democratização da saúde mental em espaços periféricos por meio do projeto homônimo.

A atividade de lançamento do livro Territórios Clínicos teve participações de Tide Setubal e Fernanda Almeida, duas das organizadoras da obra, e de Maria Lúcia da Silva, psicóloga, psicanalista, psicoterapeuta e cofundadora do Instituto AMMA Psique e Negritude. O trio apresentou, cada uma dentro de sua perspectiva, destaques referentes à publicação.

Durante sua intervenção, Fernanda Almeida destacou o fato de o livro ter como objetivo fornecer subsídios para quem objetiva envolver-se na construção de uma psicanálise decolonial, antirracista e socialmente comprometida. Nesse sentido, ao destacar o caráter coletivo da obra, Fernanda Almeida reforça que se trata de “uma ágora política”.

Assim sendo, para Almeida, “a proliferação e o protagonismo da publicação de autores e autoras negros e negras em diversas áreas hoje é uma realidade. São obras que compõem a esteira do avanço das lutas antirracistas no Brasil, não sem resistência por parte da branquitude. Tal movimentação nos faz lembrar que as vidas negras importam e produzem, escrevem e compõem o que tem de mais criativo, potente e inovador.”

Sobre linguagem e subjetividade

Durante sua intervenção no evento de lançamento do livro Territórios Clínicos, Tide Setubal fez citação ao conhecimento ancestral de Antônio Bispo dos Santos, o qual aparece também na apresentação da obra, para exemplificar as trocas inerentes ao processo psicanalítico:

A confluência é a energia que está nos movendo para o compartilhamento, para o reconhecimento, para o respeito. Um rio não deixa de ser um rio porque conflui com outro rio, ao contrário, ele passa a ser ele mesmo e outros rios, ele se fortalece. Quando a gente confluencia, a gente não deixa de ser a gente, a gente passa a ser a gente e outra gente – a gente rende. A confluência é uma força que rende, que aumenta, que amplia.

Nesse contexto, ao falar sobre a escuta de subjetividades, as quais estão imersas em marcadores de raça, classe, gênero e território, Tide Setubal destaca que não há escuta neutra no trabalho psicanalítico. “O analista também é atravessado por uma história sociocultural e é preciso saber desse seu lugar para poder escutar o outro.”

Além disso, a co-organizadora do livro Territórios Clínicos destaca o papel dos territórios – inclusive na construção da pessoa a ser ouvida – para tornar o processo psicanalítico efetivo. Afinal, explica, trata-se do mapa do espaço geográfico e psíquico entre a pessoa e o mundo, uma vez que consiste no lugar de pertencimento.

“É onde a vida pulsa e acontece com todas as suas contradições, pluralidades, afetos, relações, violências e também muitas belezas. Território é o lugar da fronteira, do entre: a criança e a sua família, o sujeito e a vida social, o eu e o outro, um corpo e o outro corpo e entre um bairro e outro bairro. O território contorna esse sujeito singular e lhe traz exigências psíquicas, códigos, culturas, saberes”, discorre.

Políticas públicas no horizonte

Maria Lúcia da Silva, grande referência quando se fala no debate sobre democratização do acesso a tratamentos psicanalíticos, fez questão de reforçar o papel que o ambiente, inclusive familiar, tem na construção psicológica de todo e qualquer indivíduo.

“O estado emocional e psíquico dos nossos pais, familiares e das pessoas que nos rodeiam, e marcadores sociais como raça, gênero, classe, território, entre outros, impactam positiva ou negativamente durante todas as fases da nossa vida. É a nossa história que dará suporte às nossas escolhas. Escolher cuidar da saúde mental das pessoas é também escolher rever e reviver nossa história pessoal e coletiva cotidianamente”, descreve.

Ao introduzir a dimensão subjetiva, a psicóloga, psicanalista, psicoterapeuta e cofundadora do Instituto AMMA Psique e Negritude trouxe à tona o papel do poder público. Nesse sentido, pressionar o Estado para assegurar a implementação de políticas públicas nesse contexto, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), é, enfim, um dever fundamental.

“Por isso, é necessário que possamos nos reconhecer também como agentes políticos comprometidos com a defesa do direito à saúde mental e psíquica de qualidade reivindicando o monitoramento e a implementação das políticas para o bem viver coletivo”, finaliza.

Territórios e saberes

Conheça as profissionais que coassinam a organização do livro Territórios Clínicos:

  1. Tide Setubal, psicóloga, psicanalista, mestre pela universidade Paris V. Membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, onde participa de grupos de pesquisa e é professora do curso Clínica Psicanalítica – Conflito e Sintoma. Coordenadora do projeto Territórios Clínicos e conselheira da Fundação;
  2. Viviane Soranso, psicóloga, ativista social, especializada na promoção da inclusão racial e de gênero. Mestre em Mudança Social e Participação Política pela Universidade de São Paulo (USP). Coordenadora do Programa Lideranças Negras e Oportunidades de Acesso na Fundação Tide Setubal;
  3. Laís Guizelini, psicanalista e psicóloga. Parte da equipe do Canal de Acolhimento e analista de programas e projetos na Fundação Tide Setubal, atuando na linha de saúde mental Territórios Clínicos.
  4. Fernanda Almeida, psicanalista e assistente social, atua no SUS em um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas (CAPS-AD). Integrante da equipe editorial do Boletim online e da Comissão de Reparação Racial e Ações Afirmativas do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae. Integra o projeto Territórios Clínicos da Fundação Tide Setubal.

Participam também da obra pessoas representantes dos sete coletivos que participaram da primeira edição do programa Territórios Clínicos:

  1. Casa de Marias;
  2. Veredas – Psicanálise e Imigração;
  3. AMMA Psique e Negritude;
  4. Margens Clínicas;
  5. PerifAnálise São Mateus;
  6. Roda Terapêutica das Pretas;
  7. SUR Psicanálise.

Por fim, saiba mais detalhes e adquira o livro Territórios Clínicos no site da Editora Perspectiva.

Texto: Amauri Eugênio Jr. / Foto: Laís Guizelini

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