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Oficina do DesJus-Cebrap destaca o papel de segurança alimentar e cinturões verdes para a resiliência climática de São Paulo

A mesa 'Segurança alimentar, cinturões verdes e resiliência climática' faz parte das oficinas de formação do DesJus-Cebrap. Confira o debate.

Imagem do auditório do Cebrap. A foto é um registro da mesa "Segurança alimentar, cinturões verdes e resiliência climática". Imagem do auditório do Cebrap. A foto é um registro da mesa "Segurança alimentar, cinturões verdes e resiliência climática".

Segurança alimentar, cinturões verdes e resiliência climática. Esses tópicos nortearam o diálogo e a exposição de exemplos para a formulação de políticas públicas que compuseram a terceira oficina de formação do DesJus (Seminários de Pesquisa em Desigualdades e Justiça), do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap).

Este encontro contou com parcerias da Fundação Tide Setubal e do Núcleo de Democracia e Ação Coletiva do Cebrap. O seu objetivo foi, então, colocar em pauta temas centrais para a organização da cidade de São Paulo. E, desse modo, teve como foco o processo eleitoral de 2024.

O centro deste debate consistiu no fortalecimento de políticas públicas ligadas à alimentação saudável e sustentável em São Paulo. Nesse sentido, destacou-se a necessidade de ações que promovam a segurança alimentar, saúde pública e resiliência climática.

Com mediação de Alexandre Fontenelle-Weber, mestre em Direito Internacional pela Universidade de São Paulo (USP), diretor executivo do Instituto ZeroCem e participante do Núcleo de Democracia e Ação Coletiva, o debate contou com participações de:

  1. Daniele Custódio, pesquisadora, atuante nas áreas de combate à fome e agricultura em âmbitos sustentável e familiar e erradicação da pobreza e coordenadora do projeto Frente Alimenta do Instituto Kairós Ética e Atuação Responsável, que visa combater a fome e fortalecer a agricultura urbana e periurbana sustentável;
  1. Thiago Vinicius, empreendedor social, morador do Capão Redondo, integrante da lista de 50 jovens organizada pela World’s 50 Best Restaurants, considerado o Oscar do setor, e cujo trabalho ajuda a democratizar a alimentação orgânica na periferia de São Paulo, ligando produtores orgânicos com consumidores da região.

Raízes em favor da equidade

A oficina de formação sobre segurança alimentar, cinturões verdes e resiliência climática trouxe panoramas diversos. Tais abordagens tiveram foco em abordagem multidisciplinar no que diz respeito à alimentação e à preservação ambiental.

Um dado que vem à tona nesse contexto diz respeito à insegurança alimentar em São Paulo. De acordo com estudo do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional da capital, que contou com parceria do Observatório de Segurança Alimentar e Nutricional da Cidade de São Paulo (OBSANPA), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade Federal do ABC (UFABC), pouco mais da metade da população paulistana – 50,5%, o que equivale a 5,8 milhões de pessoas – convive com algum nível de insegurança alimentar. Além disso, 1,4 milhão de cidadãs e cidadãos – ou seja, 12,5% da população – lidam com o estágio grave, que corresponde à fome.

Nesse sentido, Daniele Custódio faz a seguinte provocação. Segundo ela, é urgente provocar o poder público para colocar em prática, simultaneamente, ações para combate à fome e aos efeitos das mudanças climáticas. “Não é por sermos pobres que temos de comer o que nos dão. Poder escolher o alimento que levará para casa – e sendo orgânico, de um pequeno produtor que se dedicou para produzi-lo – é uma cadeia muito virtuosa.”

A coordenadora do projeto Frente Alimenta do Instituto Kairós Ética e Atuação Responsável reforça, então, a necessidade de mudar hábitos alimentares para pensar-se seriamente em resiliência climática. E esse ponto tem razão de ser: os episódios recentes de múltiplas queimadas em diversas regiões do Brasil, inclusive em áreas de monocultura, acendem alertas inegavelmente graves quando se fala em desmatamento de biomas e de aumento da temperatura média.

“Estamos em um período no qual, com o passar do tempo, o calor estará mais frequente, com temperaturas muito mais altas. Já se fala que até 2050 haverá mais 3°C acima da média normal – e cientistas já falam que isso pode acontecer até antes”, detalha Daniele Custódio. “Então se nós, como sociedade civil, não aprendermos a consumir outras coisas, como plantas alimentícias não convencionais, passaremos por sérios problemas de alimentação. Isso porque estamos extremamente focados na monoprodução mesmo.”

“Quem ensina a cidade a comer bem é a favela”

Thiago Vinicius destacou, a partir do trabalho do Organicamente Rango, por meio de atuação com a Agência Solano Trindade, que a missão da iniciativa consiste em desenvolver serviços e produtos que dialoguem com a qualidade de vida dos moradores da região.

“Desenvolvemos tecnologias sociais que levam, a todo momento, qualidade de vida para a nossa quebrada. As pessoas que moram na favela não são apenas corpos que servem à cidade, mas sim corpos de direitos. Tudo o que fazemos reflete a entrega de um espaço de trabalho para as pessoas trabalharem, endereço para elas poderem abrir as suas empresas”, explica.

Nesse sentido, o empreendedor social destaca, por meio da frase de efeito “é menos advocacy e mais árvore plantada”, a urgência de haver ações efetivas para promover o direito à alimentação em sua plenitude. Ao mesmo tempo, o objetivo é colocar em prática ações para preservação ambiental nesses mesmos territórios. E, com outra frase de efeito, ele coloca o debate em termos didáticos. “Se não levarmos isso a sério, viraremos um Mad Max e um The Walking Dead”, destacou, em alusão ao filme e à série que retratam contextos distópicos e extremos.

Além disso, Thiago Vinícius reforçou a urgência de se incluir a população das periferias como agentes de projetos que tenham a preservação ambiental e o acesso à alimentação como temas centrais. Desse modo, ele destacou que bairros como Capão Redondo deverão estar no circuito de eventos também gastronômicos. A começar pelo inegável saber que a população desses mesmos territórios nesse contexto. “Quanto mais pobres as pessoas são, mais cultura alimentar elas têm. O que estamos falando é de acesso socioeconômico.”

Finalmente, o empreendedor social evidenciou, na oficina sobre segurança alimentar, cinturões verdes e resiliência climática, o protagonismo da população periférica nesse debate. “Quem ensina a cidade a comer bem é a favela, pois as cozinhas do mundo estão lá. Quem faz o sushi e as comidas árabe e italiana, por exemplo, está na quebrada.”

Para dar o play

Assista na íntegra ao evento Segurança alimentar, cinturões verdes e resiliência climática, que integra a programação das Oficinas de Formação do DesJus.

Fique por dentro da programação das Oficinas de Formação DesJus nos perfis no Instagram do núcleo e da Fundação Tide Setubal.

Por fim, confira também como foram os dois primeiros encontros:

  1. Os desafios da habitação em São Paulo;
  2. Orçamento Público e combate às desigualdades.

Texto e foto: Amauri Eugênio Jr.

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