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Oficina Escola de Culinária celebra três anos de atividades em São Miguel Paulista

@Comunicacao

6 de setembro de 2012
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A Oficina Escola de Culinária Jardim Lapenna, promovida pela Fundação Tide Setubal, comemora três anos de oferta gratuita de módulos formativos em culinária para a população de São Miguel Paulista, na zona leste de São Paulo (SP), e do entorno.

 

Inaugurada em junho de 2009, a fim de capacitar moradores da região leste de São Paulo (SP) para geração de renda, a iniciativa da Fundação Tide Setubal, em parceria técnica com o SESI, já realizou 58 cursos diferentes (doces, salgados etc.), certificando 425 participantes. A prestigiada chef Mara Salles apoia o projeto.

 

As atividades ocorrem no Galpão de Cultura e Cidadania, um espaço público, situado no Jardim Lapenna, distrito de São Miguel Paulista, que é coadministrado pela Fundação Tide Setubal e a Sociedade Amigos do Jardim Japenna, organização de moradores que atua no bairro.

 

 

Solidariedade: um ingrediente essencial

 

Colocar essa iniciativa em prática dependia da construção de uma cozinha no Galpão, e a obra só foi possível graças ao montante direcionado pelos participantes do Jantar do Século, encontro realizado em novembro de 2008, pela revista Prazeres da Mesa, em parceria com o SENAC-SP e com as empresas de eventos gastronômicos Sibaris, em São Paulo, e GSR, em Barcelona, Espanha. Os ingressos do evento foram revertidos para fomentar iniciativas ligadas à gastronomia realizadas por entidades sem fins lucrativos, dentre elas a da Fundação Tide Setubal.

 

Além disso, posteriormente, a parte da renda arrecadada nas edições de 2009, 2010 e 2011 do jantar e destinada à Fundação foi empregada integralmente na manutenção das atividades da Oficina Escola de Culinária Jardim Lapenna.

O objetivo principal dessa iniciativa é capacitar os moradores da região leste para geração de renda. “A intenção é que desenvolvam as habilidades na cozinha e que sejam qualificados para gerar renda e complementar o orçamento familiar, a partir da comercialização de produtos ou da inserção no mercado na área de gastronomia”, explica Lúcia Saboya Amadeo, coordenadora do Ação Família, programa responsável pela Oficina.

 

 

Nascimento da ideia

A história da Oficina Escola de Culinária teve início no ano de 2008, quando a Fundação Tide Setubal realizou o Projeto Alimenta São Miguel, por meio do qual merendeiras de escolas públicas da região participaram da oficina Ingredientes de segunda, comida de primeira. Ela foi ministrada pela chef do restaurante Tordesilhas, Mara Salles, na cozinha de uma das unidades de ensino do bairro, e a proposta era ensinar um cardápio nutritivo de baixo custo. Na segunda etapa, em uma cozinha itinerante, teve lugar o curso Alimente-se Bem, do SESI-SP, voltado a famílias beneficiadas pela Fundação e com foco no aproveitamento integral dos alimentos.

 

 

Após essas experiências bem recebidas pela comunidade, o Ação Família, programa que visa contribuir para melhoria da qualidade de vida das famílias em situação de vulnerabilidade social do território, iniciou a formatação de um projeto voltado à geração de renda. “A questão da renda é fundamental para o empoderamento das mulheres. Mas, para isso, era importante aliar a possibilidade de trabalho no ambiente caseiro, mercado e habilidades domésticas. Daí, chegamos à opção pela culinária”, relembra Wagner Luciano Silva (Guiné), assistente de coordenação do Ação Família.

 

Na fase de construção da cozinha, a Fundação Tide Setubal contou ainda com a consultoria da Universidade Cruzeiro do Sul no projeto arquitetônico do ambiente, assinado pelo professor e arquiteto Samuel Dereste. Prontos os 90,68 m², o espaço foi então equipado com quatro fogões, um fogão industrial, forno industrial, batedeiras, liquidificadores, balanças, refrigerador, dispensa e demais utensílios, para realização de aulas práticas e teóricas.

 

 

Para ministrar as oficinas, foi escolhido como parceiro técnico o SESI-SP. “Trata-se de uma instituição com know-how em cursos de culinária para diversos públicos e com metodologia testada. Isso sem contar a certificação reconhecida pelo mercado”, relata Lúcia. Desde o início, optou-se pela formação em módulos independentes. Cada um é composto por quatro aulas, com duração média de duas horas e meia cada uma, totalizando dez horas. São oferecidas sempre duas turmas, para até 20 alunos cada, uma pela manhã e outra à tarde. Os interessados podem cursar os módulos de forma avulsa. São certificados aqueles que tiverem 75% de presença no curso.

 

Clique aqui e confira a linha do tempo da Oficina Escola de Culinária


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