Fundação Tide Setubal
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Fundação comemora cinco anos com livro sobre sua trajetória e novo site

A Fundação Tide Setubal comemorou seus cinco anos de trajetória com um livro, uma roda de conversa e um novo site, em evento para cerca de 160 convidados, na região central da capital, em 29 de abril. O encontro contou com a presença do subprefeito de São Miguel Paulista, coronel Luiz Massao Kita, lideranças do bairro, representantes de entidades da Zona Leste, instituições privadas com atuação social, parceiros, equipe e beneficiados nos projetos.

 

Ao apresentar o livro Fundação Tide Setubal: Identidades Territoriais e Comunidade Local – Uma história de pensar e fazer junto, Maria Alice Setubal, presidente do conselho da Fundação, contou que estão ali relatados desafios, conquistas e aprendizados acumulados em cinco anos de atuação em São Miguel. Ela explicou que a Fundação foi criada com o intuito de retomar e aprofundar o trabalho social realizado por sua mãe, Tide Setubal, nos anos 1970, quando era primeira-dama da cidade, na gestão do prefeito Olavo Setubal. “Naquele tempo, já se faziam parcerias com a comunidade. Portanto, o estar junto com a comunidade está no DNA da Fundação”, afirmou.

 

As diretrizes do trabalho também receberam destaque. “Nós nos consideramos uma instituição a mais na região, que atua junto com as outras para proporcionar uma série de conquistas ao bairro. Desejamos o empoderamento da comunidade e o fortalecimento institucional das outras organizações, para que a própria comunidade desenvolva projetos maravilhosos e continue lutando por melhorias”, destacou a presidente da Fundação.

 

 

Sala de conversa

 

Fernando Rossetti, secretário-geral do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE) falou em seguida. Ele apresentou um panorama do investimento social privado no Brasil, apontando dois desafios para a próxima década: a diversificação dos investidores — hoje os principais recursos vêm de empresas — e o crescimento das fundações familiares. “A Fundação Tide Setubal é pioneira nesta área; tem mostrado uma forma diferente de investir socialmente, contribuindo para o desenvolvimento de um território, e está deixando um legado à sociedade.”

 

Na sequência, Rossetti mediou uma roda de conversa sobre o papel das organizações sociais nas políticas da cidade. Além de Maria Alice, falaram Francisco Whitaker, arquiteto, urbanista e membro do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral; e Vera Masagão, diretora executiva da Abong (Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais).

 

Vera abriu sua exposição destacando que muitas organizações sociais brasileiras nasceram no período da ditadura militar, com o propósito de atuar pela defesa da democracia e dos direitos. A partir dos anos 1990, muitas passaram a ocupar um vácuo deixado pelo Estado, executando serviços. “Hoje quem era do campo do movimento democrático popular está no poder, dizendo: ‘Deixa que eu resolvo’. Então, qual é o papel da sociedade civil? Para mim, é lutar pelo bem comum, por agendas públicas de fato, pela desprivatização da sociedade”, explicitou a diretora da Abong.

 

Whitaker também resgatou a história dos movimentos pela redemocratização e refletiu sobre o que é fazer política. “Atualmente, estamos ampliando a nossa consciência, afinal, não se faz política só dentro de um partido político”. Ele citou a experiência do Fórum Social Mundial, do qual foi um dos idealizadores. “Aquele é um espaço para o debate. Não pretendemos tirar dali documentos, mas fomentar uma rede, um movimento para transformações”. O urbanista mencionou ainda que os cidadãos devem se unir para controlar, fiscalizar e cobrar as ações do governo.

 

 

Lições compartilhadas

 

O livro comemorativo dos cinco anos de vida da Fundação traz depoimentos de moradores, fotografias atuais e históricas do bairro. Desse conteúdo, emerge a experiência de construir vínculos de confiança, atuar de forma transparente, ter uma atuação política, sem ser partidário, compartilhar aprendizados, mediar e articular ações e políticas no território para empoderamento da comunidade e desenvolvimento local.

 

Dividida em três capítulos, a publicação apresenta a história dos programas e projetos desenvolvidos pela Fundação, nas áreas de educação, cultura, esporte, lazer e geração de renda, com foco na juventude, na família e na comunidade. “Nosso desejo é o de compartilhar experiências para inspirar outras iniciativas”, conta, na abertura do livro, Maria Alice Setubal.

 

 

Novo site

 

O lançamento do novo site institucional também marcou a comemoração de 5 anos. Com layout mais leve e moderno, o site reúne diferentes recursos multimídia, integração com as redes sociais e espaço aberto para comentários.  “A intenção é que as mídias on-line proporcionem a troca, a disseminação e a multiplicação de saberes e conhecimentos”, afirma Fernanda Nobre, coordenadora de comunicação.

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