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Home > Comunicação > Notícias

Plataforma turística Guia Negro resgata a história afro-brasileira invisibilizada

A plataforma turística Guia Negro visa combater o revisionismo histórico e trazer à tona a história do Brasil para além da narrativa eurocêntrica

Imagem de passeio do Projeto Turístico Guia Negro em frente à Estátua da Mãe Preta, no Centro de São Paulo Imagem de passeio do Projeto Turístico Guia Negro em frente à Estátua da Mãe Preta, no Centro de São Paulo
Foto: Heitor Salatiel / Guia Negro

É bem possível que você tenha acompanhado, no decorrer de novembro, a repercussão sobre a retirada de luminárias japonesas na rua dos Aflitos, na Liberdade, em São Paulo. Você sabe o motivo? Além disso, você sabia que esse mesmo bairro foi um reduto da população negra? Ou tem ideia de que o movimento Hip Hop tem um monumento em São Paulo?

Pois bem, é bem possível que poucas pessoas saibam a respeito desses e outros fatos. Mas isso é parte de uma plataforma que, sem eufemismos, teve o apagamento da história da população negra como uma plataforma – essa mesma lógica vale para diversas localidades ao redor do país. Combater o revisionismo histórico e trazer à tona a história do Brasil para além da narrativa eurocêntrica é o objetivo da plataforma turística Guia Negro.

Com base no afroturismo, vertente do turismo cultural que visa trazer à tona o papel da população negra na composição da sociedade, a iniciativa evidencia, por meio de visitas a locais emblemáticos e a monumentos, a forte presença negra nas cidades onde a iniciativa acontece. E isso abrange mostrar como a cultura afro-brasileira resiste em meio ao sistemático processo de apagamento.

“O afroturismo é um movimento, assim como o processo de recontar a história”, explica o jornalista Guilherme Soares Dias, fundador da plataforma turística Guia Negro. “Consideramos primordial que as pessoas conheçam sua história, assim como os nossos heróis e heroínas, legados, advogados e jornalistas, para podermos ter essa história presente e construir outra possibilidade de presente e de futuro.”

Resgate histórico e turístico em pauta

As escolhas de nomes de ruas e de edifícios e figuras que viram temas de monumentos passam longe de ser processos aleatórios e sem vieses. Por exemplo, graças a uma série de questões do cotidiano, pouco refletimos sobre a origem e o que fizeram as pessoas cujos nomes identificam ruas e avenidas famosas de São Paulo – e de inúmeras cidades no Brasil.

Ao mesmo tempo em que o passeio afroturístico capitaneado pela equipe da plataforma turística Guia Negro induz a quem participa dele refletir sobre esses aspectos – o que foi o caso da equipe da Fundação Tide Setubal, em outubro de 2024 -, a iniciativa objetiva devolver o protagonismo que as populações afro-brasileiras tiveram no desenvolvimento das cidades à época.

Nesse sentido, um exemplo emblemático é o de Joaquim Pinto de Oliveira (1721-1811). Conhecido como Tebas, ele teve papel importante para consolidar a estética das fachadas em São Paulo entre os séculos XVIII e XIX. Além das frentes das igrejas da da Ordem 3ª do Carmo e das Chagas do Seráfico Pai São Francisco, que resistem, Tebas construiu o Chafariz da Misericórdia, o primeiro equipamento público com esse perfil, que fora demolido e ocupava o espaço onde hoje está a rua Direita.

“O que temos feito nesse processo é mudar a chave das pessoas de ver a cidade com olhar de protagonismo negro. Isso é poder recontar uma história que não foi contada para nós”, detalha a dupla à frente da plataforma turística Guia Negro.

Em becos e sob os nossos pés

O início desta reportagem trouxe algumas perguntas, como o que está por trás da retirada de luminárias japonesas na rua dos Aflitos, na Liberdade, e sobre o monumento ao Hip Hop. Vamos, pois, às respostas.

Primeiro, a rua sem saída na Liberdade abriga a Capela dos Aflitos, resquício do Cemitério dos Aflitos. O movimento negro reivindicara por anos a retirada das luminárias desse trecho específico, pois a necrópole em questão era destinada a pessoas negras escravizadas e indígenas. Logo, o que está em questão nesse caso é o resgate de uma história invisibilizada e cuja repercussão pede a coexistência das memórias negra e nipônica na Liberdade.

Já no caso do monumento que representa o marco zero do Hip Hop, trata-se de um pedaço de piso na rua 24 de maio com a Praça Dom José de Barros. A região foi, durante os anos 1980, um dos pontos iniciais para o movimento florescer. Todavia, o processo de invisibilização da homenagem acontece diariamente.

Imagem do marco zero do Hip Hop, na esquina da rua 24 de Maio, no Centro de São Paulo (Foto: Andressa Mazzini)

Durante o passeio da plataforma turística Guia Negro do qual a equipe da Fundação participou, havia uma feira comercial a poucos metros do “monumento”. Somente foi possível identificá-lo após jogar água sobre o piso.

“Sempre ficamos surpresos com o quanto o nosso trabalho gera esse impacto. É muito interessante ver que algumas pessoas choram no cemitério ou ficam arrepiadas. Outras pessoas ficam muito indignadas com o fato da gente não haver uma placa sinalizando a Capela dos Aflitos ou mesmo não haver um monumento de verdade no marco zero do Hip Hop”, descreve Guilherme Soares Dias. “Essa indignação é pedagógica também. Gostaríamos que essas provocações que fazemos provocassem mudanças de fato que as pessoas viessem para essa causa conosco.”

Horizontes para o futuro

Outro ponto do passeio da plataforma turística Guia Negro em São Paulo passa pela construção de futuro inclusivo e pautado por equidade e protagonismo negro. Desse modo, a caminhada abrange também a Casa Pretahub, espaço de economia colaborativa com cunho econômico e cultural, de difusão e preservação artística da cultura negra.

Assim sendo, com base no conceito sankofa, é necessário conhecer o passado para ser possível construir um futuro mais diverso e igualitário. Enfim, o objetivo é mostrar tais capítulos da história afro-brasileira como um resgate da memória invisibilizada. Isso vale para, finalmente, mostrar a resistência colocada em prática no presente e olhar para um futuro no qual a população negra esteja nas cidades.

“Considero que falamos desse racismo urbanístico, em que precisamos ocupar esses espaços, e as páginas da história. Isso vale também para ocupar o urbanismo da cidade e a arquitetura por meio do nome de rua e dos monumentos”, completa o fundador da plataforma turística Guia Negro.

Para conhecer, visitar e caminhar

Além de São Paulo, a plataforma turística Guia Negro desenvolve caminhadas de afroturismo em Salvador (BA). E, por meio de parcerias, há ações com esse teor em Rio de Janeiro (RJ), Olinda (PE), São Luís (MA), Boipeba (BA), João Pessoa (PB) e Brasília (DF).

Saiba mais detalhes no site e no perfil da iniciativa no Instagram.

Texto: Amauri Eugênio Jr.

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