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Home > Comunicação > Notícias

Série ‘Travessias Desiguais’ mostra o impacto das desigualdades ao longo da vida

Disponível na Globoplay e no Canal Futura, ‘Travessias Desiguais’ propõe reflexões sobre as desigualdades sociais ao redor do Brasil

25 de setembro de 2025
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Você já parou para pensar sobre como as travessias desiguais podem determinar de diferentes formas as existências de pessoas que vivem no mesmo país, estado ou na mesma cidade? E quais são as alternativas para contornar tais disparidades e desenvolver soluções para um projeto de um país menos desigual?

Esses questionamentos compõem a premissa da série Travessias Desiguais. Com quatro episódios disponíveis no Canal Futura, na plataforma de streaming Globoplay e o projeto da Maranha – e tem correalização da Fundação Tide Setubal – propõe reflexões e retrata experiências de vidas brasileiras das cinco regiões do país, do nascimento ao envelhecimento.

Para Maria Alice Setubal, presidente do Conselho Curador da Fundação Tide Setubal, produtos em formato audiovisual têm papel estratégico nesse contexto. “O cinema, o audiovisual, tem uma potência incrível e um poder da sedução, da imagem, do som, das histórias e da fotografia. [Trata-se de] um audiovisual que tem uma denúncia, mas tem um anúncio de que vamos fazer e é possível virar esse jogo.”

Tiago Pereira, diretor-executivo da Maranha, considera que a websérie Travessias Desiguais vai além do debate sobre desigualdades sociais. “Trata-se da complexidade de viver no Brasil, sobretudo sobre essas potências que nos inspiram e podem nos inspirar cada vez mais a viver em sistemas comunitários mais justos, lúdicos e grandiosos para a vida humana. Só foi possível construir o projeto dessa forma, pois ele foi muito coletivo.”

Diálogos sobre travessias desiguais

Danilo Pássaro, teólogo, historiador e mobilizador social periférico, e participante da série Travessias Desiguais, destacou, durante o evento de lançamento da série, em 9 de setembro, no Itaú Cultural, como o lugar onde a pessoa nasce determina o futuro. “Dizer que o CEP determina o futuro pode parecer exagero, mas não é. São números que atravessam vidas, corpos, mentes e almas.”

De acordo com o Mapa da Desigualdade, da Rede Nossa São Paulo, a expectativa de vida em Alto de Pinheiros é de 82 anos. Em contrapartida, a estimativa na Brasilândia é de 64 anos. Essa disparidade passa também por dimensões como acesso a serviços de saúde, educação, lazer, habitação e segurança pública.

Nesse sentido, Danilo Pássaro reforça como as disparidades no acesso a tais serviços resulta, então, em dinâmicas diferentes de cidadania. “Enquanto em Pinheiros há direitos e acesso à cidadania, na Brasilândia o que se tem são apenas os deveres e o abandono.”

Todavia, a mobilização popular para superar tais adversidades costuma vir à tona com frequência. “Há pessoas nas periferias de todo o Brasil que transformam o abandono em arte, criatividade, vontade e em potência para ressignificar suas travessias. O nosso desafio é fazer com que o CEP seja apenas um código postal e não uma sentença de vida”, reforça.

Luta pelo coletivo, pelo hoje e pelo amanhã

A perspectiva da mobilização social é compartilhada por Carlos Daniel Vieira, estudante de medicina na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), morador da Restinga, bairro na periferia de Porto Alegre (RS), comunicador e também participante da série.

Carlos enfatiza o fato de ser a primeira pessoa da família a ingressar na universidade e que isso está longe de ser uma conquista individual. “Eu entrei, mas eu não sozinho, pois houve uma luta coletiva e muito forte na minha família inteira até eu chegar lá.”

Tal reflexão o fez perceber que a luta pela permanência e pelo direito de estar no ensino superior era maior do que o desempenho acadêmico: passava pela democratização ao acesso e pela chance de mais jovens negras e negros e de trajetória periférica ingressarem no espaço. E isso o levou, então, à militância política.

“Quando eu entrei na faculdade, eu falei pra ela, olha, ela também tem mais de uma luta aí. E estamos nela até hoje”, comenta. Nesse sentido, a mobilização o levou a ingressar em instituições estudantis e uma das lutas das quais está à frente é pela luta pelo passe livre. “A nossa meta, nos próximos dois anos, é tentar colocar o passe livre de forma integral no Rio Grande do Sul. Não será a passagem do ônibus que determinará se a pessoa continuará ou não na escola ou na faculdade. E tudo isso passa por um trabalho coletivo nosso.”

Diversos saberes em favor do enfrentamento das desigualdades

Luana Kumaruara, antropóloga, liderança Kumaruara e uma das participantes cuja trajetória aparece na websérie Travessias Desiguais, falou sobre o período em que ingressou na universidade.

Antes do ingresso, a liderança Kumaruara trabalhava como empregada doméstica e o convívio com os patrões, que estavam na academia, a levou a cursar antropologia. E o ingresso na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) a fez se deparar com outra realidade. No caso, era sobre a academia – especificamente no seu caso, na área da antropologia – ter perspectiva colonizadora. “Foi uma queda de braço para eu tentar sobreviver e me manter”, explicou, ao falar sobre a sua própria vivência e as trajetórias de estudantes indígenas que ingressaram, mas precisavam desistir por não haver políticas para permanência na universidade.”

Luana Kumaruara conseguiu concluir a graduação e hoje faz doutorado. Mesmo em meio à luta para ter acesso a direitos constitucionais e de permanência no ambiente acadêmico, assim como na defesa dos direitos indígenas – e sucessivas ameaças de violência institucional e física que sofreu -, ela prosseguiu por considerar que alcançar tais metas não era apenas um sonho individual.

“Quando comecei a fazer o mestrado, pensei em não desistir, pois o que eu ensinaria para a minha filha, que é mulher? Que o sonho dela acaba a partir do momento que ela é mãe? Então, não é por aí. Há tinhas tias que entraram na universidade após os 30 ou até com 40 anos, e falam que eu as inspirei. Por isso, eu digo que essa travessia não é somente nossa: é de uma ancestralidade que vem conosco”, relata.

Finalmente, o papel da ancestralidade na luta para haver travessias mais igualitárias passa pelos ensinamentos de Vovó Ione, anciã do povo Terena e participante da websérie Travessias Desiguais.

Durante a sua participação, a anciã do povo Terena destaca a importância de transmitir os saberes de seu povo – e os seus próprios saberes – para a preservação ambiental. E isso passa também pela oralidade. “Quando chega o pessoal de fora à aldeia, vou lá ouvir a fala [deles]. E quando vejo que é muito importante para nós, começo a me envolver mais, para que a história do meu povo seja ouvida. Isso porque sem a floresta, o mundo e o Brasil não são nada”, finaliza Vovó Ione.

Percepções da audiência

Durante o evento de lançamento de Travessias Desiguais, Maurício Prado, diretor da Plano CDE, o maior mérito da websérie é mostrar os impactos que as dimensões diversas das desigualdades têm nas vidas de quem está submetido a elas.

“O mais rico da série é acompanharmos as vidas das pessoas e perceber a desigualdade, a dificuldade de oportunidades e as barreiras da prática. Isso vale também para como essas pessoas vivenciam no dia a dia, o que é um pouco distante de uma parte dos brasileiros que não entendem muito como é a vida das pessoas e todas as dificuldades que elas vivenciam”, pondera.

Já a assessora de imprensa Isadora Bertolini considera que a série enfatiza o processo de resistência de populações que vivem em territórios periféricos. Essa dinâmica passa também sobre como tais processos têm reverberado no centro. “A própria ideia de centro está sendo reconstruída nesse sentido, sobre o que está à margem e o que está vindo para dentro. E como, na verdade, há universos nessas periferias que estão se proliferando e produzindo e que precisamos estar muito atentos a isso”, finaliza.

Para dar o play

Os quatro episódios da websérie Travessias Desiguais estão disponíveis na plataforma de streaming Globoplay. Além disso, cada um deles tem exibição às terças-feiras, às 21h30, no Canal Futura.

Texto: Amauri Eugênio Jr.

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