Analista de comunicação e produtor de conteúdo do site da Fundação Tide Setubal
A construção do conhecimento fortalece a ampliação do debate público.
Conhecer com detalhes para melhor agir. Com uma premissa simples, a área de conhecimento da Fundação Tide Setubal inicia o ano de 2019 cheia de desafios complexos. O principal deles é fomentar as ações dos Territórios e de Macro Política buscando fortalecê-las. Clique aqui e leia: Um plano de ação nos territórios para enfrentar […]
Conhecer com detalhes para melhor agir. Com uma premissa simples, a área de conhecimento da Fundação Tide Setubal inicia o ano de 2019 cheia de desafios complexos. O principal deles é fomentar as ações dos Territórios e de Macro Política buscando fortalecê-las.
Clique aqui e leia: Um plano de ação nos territórios para enfrentar as desigualdades socioespaciais
Veja: As políticas públicas e a conexão com as experiências da Fundação Tide Setubal
Para Fábio Tsunoda, coordenador do círculo Conhecimento, “esta é uma área estratégica para a Fundação, que tem como princípio trabalhar a partir de questões que surjam dos territórios . As pesquisas permitem tomar decisões de forma mais segura, a partir de problemas evidenciados e explícitos por metodologias controladas e experimentadas e, também, servem de boa fonte de informação”.
Em outras palavras, as pesquisas fomentadas e apoiadas pela Fundação Tide Setubal são aquelas cuja base de estudo está na sociedade, na suas formas de organização, nas suas contradições e nos diversos contextos que possibilitem o enfrentamento das desigualdades socioespaciais e a promoção da justiça social. A área de conhecimento não produz as pesquisas internamente, mas apoia as realizações de pesquisadores externos.
Na Fundação, as áreas de atuação são chamadas de círculos. Neste ano, o círculo @Conhecimento atuará de duas formas, de acordo com o quadro abaixo:
Por um lado, o trabalho com as pesquisas dará andamento às questões das desigualdades educacionais, em especial, as desigualdades de gênero, raça e ligadas à pobreza. Além disso, serão feitos estudos sobre experiências exitosas no enfrentamento dessas desigualdades e um outro estudo sobre como a questão da infraestrutura escolar se relaciona com as desigualdades.
Ainda na linha do apoio à pesquisa, a questão do desenvolvimento infantil e da relação deste com as creches será finalizada com a produção de um relatório, de um artigo científico e pequenos eventos de divulgação dos resultados. Também o estudo “Periferias de São Paulo: Heterogeneidade e novas formações de vida coletiva”, coordenado pela antropóloga Teresa Caldeira e que apresenta a construção sócio cultural dessas regiões a partir dos anos 1980, será finalizado e divulgado em outros espaços.
Um outro desdobramento do círculo será o “Prêmio de artigos”. Para dar sequência à discussão das desigualdades educacionais, a Fundação lançará no segundo semestre um prêmio que selecionará e reconhecerá bons artigos feitos por pesquisadores que tratem do tema nas suas causas e consequências.
Com essas ações, a Fundação espera subsidiar suas áreas internas e, além disso, contribuir com outras organizações e com o setor público para ampliar o debate sobre diversos temas relevantes para o desenvolvimento da sociedade e do fortalecimento da cidadania.