Analista de comunicação e produtor de conteúdo do site da Fundação Tide Setubal
Arte urbana ganha destaque em 7º Encontro de Cultura Hip Hop
CDC Tide Setubal será palco de apresentações com grafitagem, dança BBoy, rap e DJ. É a sétima edição desse festival em São Miguel Paulista
Está programada para 20 de abril a sétima edição do Encontro de Cultura Hip Hop, que acontecerá entre 10h e 22h, no Clube da Comunidade (CDC) Tide Setubal, em São Miguel Paulista. A cada ano cerca de 50 artistas e coletivos se reúnem no CDC para manter a tradição do evento, que atrai público de várias partes da cidade. Em 2013, apreciadores de hip hop mais uma vez poderão compartilhar experiências e desenvolver trabalhos junto a figuras consagradas do movimento.
Para a abertura está prevista a criação de instalações e a grafitagem em muros do CDC e em painéis. Entre 13h e 15h, acontecerá a Oficina de Grafite, novidade da programação 2013. Com sprays, rolinhos e látex, o artista Fernando RV, o Rato Véio, que já esteve presente em edições passadas, vai orientar os presentes a colorir espaços previamente reservados. “Cada um vai deixar uma ideia, um pensamento solto registrado ali, por meio da arte”, prevê RV, que tem envolvimento com a cultura hip hop há mais de 16 anos. O MOBJovem — grupo formado por jovens participantes de projetos da Fundação Tide Setubal — participará da oficina para dar apoio às atividades.
Os DJs Elvis, Negrito e Davisaw comandarão a discotecagem, das 16h às 17h, e levarão os últimos lançamentos para a pista. O BBoy Ninjinha vai esquentar o clima com a dança de rua, no show de rap programado na sequência. Também estão na lista do evento as bandas CausaP, Função RHK, Nocivo Shommon junto ao Projeto Rap Móvel e também ao grande destaque, o grupo SNJ. Os shows fecharão a noite, com início às 18h.
Inacio dos Santos Neto — coordenador do Núcleo Arteculturação da Fundação Tide Setubal, e organizador do festival —, conta que ele já é esperado pelo público, sobretudo, jovens que integram o movimento. “Todo ano, refletimos sobre o contexto dessa cultura, procurando descobrir como tem se fortalecido e quais suas novas expressões para trazer ao festival. Ao longo do tempo, notamos maior participação de mulheres artistas e também do público que vem prestigiar o evento”.