Colocar a representatividade feminina no centro da construção de espaços de poder é fundamental para desenvolvermos uma sociedade pautada pela equidade.
Este é o mote do artigo Representatividade feminina em espaços de poder: desafios e potências. O texto, que é de autoria de Maria Alice Setubal, presidente do Conselho Curador da Fundação, foi publicado na Folha de S.Paulo.
Desse modo, publicação destaca que um dos aspectos essenciais para potencializar a representatividade feminina em espaços decisórios é a intencionalidade. Ou seja, para além da escuta, é fundamental haver, então, ações para garantir a aplicação de medidas com esse propósito.
Um exemplo nesse sentido é o de Tide Setubal, mãe da presidente do Conselho Curador da Fundação. A saber, a matriarca é uma referência definitiva para Maria Alice Setubal e para o trabalho que a Fundação desenvolve no enfrentamento das desigualdades.
“A Fundação Tide Setubal é uma homenagem à minha mãe para além do nome. Está sustentada pelos princípios que ela sempre compartilhou, pelo poder da escuta e da ação no território.”
Representatividade feminina entre gerações
Outro ponto pelo qual o artigo passa abrange a produção do podcast Escute as Mais Velhas.
Com apresentação de Maria Alice Setubal e Sueli Carneiro, filósofa e ativista, coordenadora executiva do Geledés – Instituto da Mulher Negra, o projeto apresenta para o público entrevistas com lideranças atuantes desde a segunda onda do feminismo, que se intensificou nos anos 1970.
Assim sendo, por meio do podcast, pode-se constatar que a representatividade feminina em espaços decisórios passa também pelo combate ao etarismo. É o que Maria Alice Setubal destaca no artigo.
“Não é trivial se manter na construção de caminhos colaborativos e compartilhados em tempos de etarismo e polarização, mas é possível dizer que esses são elementos que fizeram diferença na história individual e coletiva dessas mulheres.”
Para baixar e ler
Por fim, baixe a seguir o artigo para lê-lo.
Foto: Tima Miroshnichenko / Pexels
