Chamada pública para inclusão produtiva destina até R$ 4 milhões a empreendedorismo urbano periférico
Conheça a Aipê (Aliança pela Inclusão Produtiva), iniciativa pela geração de trabalho e renda para populações em situação de vulnerabilidade.
A Aipê (Aliança pela Inclusão Produtiva), iniciativa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Instituto Votorantim, Fundação Arymax, Fundação Tide Setubal, Instituto HEINEKEN, Instituto humanize e Santander pela geração de trabalho e renda para populações em situação de vulnerabilidade – lança sua primeira chamada pública, que também conta com o patrocínio da Ambev e B3 Social. A seleção conta com 4 milhões de reais não reembolsáveis, geridos pelo Instituto Votorantim, e é voltada para projetos que apoiem o empreendedorismo desenvolvido nas periferias das capitais brasileiras e regiões metropolitanas com o potencial de gerar postos de trabalho e renda.
As inscrições poderão ser encaminhadas por organizações sem fins lucrativos (como ONGs, associações comunitárias, etc.) que atuam para fortalecer e dinamizar o empreendedorismo periférico e estejam localizadas em uma das capitais onde o projeto proposto é desenvolvido. Os selecionados poderão receber até 400 mil reais e devem ser direcionados ao apoio integrado a nano e microempreendedores individuais, com negócios formais ou informais geridos por moradores de periferias.
As ações devem incluir uma jornada completa de apoio às necessidades do empreendedor, desde a capacitação técnica e o desenvolvimento pessoal, passando por assistência técnica e mentoria para o negócio, até o aporte financeiro. As propostas podem ser submetidas até 17 de março por meio do site da iniciativa. O resultado será publicado até 1° de junho.
As organizações intermediárias que submeterem os projetos serão responsáveis por mobilizar, selecionar e oferecer o apoio a esses nano e microempreendedores. Será considerado um diferencial o envolvimento de outros parceiros e redes que possam ser complementares para a formação dos empreendedores ou para a operacionalização do negócio, o que se mostra uma forma de envolver outras organizações menores e ainda incentivar o fortalecimento do ecossistema. Em consonância com o objetivo de focar em grupos mais vulneráveis, serão priorizados projetos direcionados a mulheres, pessoas negras, jovens (de 18 a 29 anos), povos indígenas e comunidades tradicionais.
Os projetos selecionados terão de 12 a 24 meses para executar os projetos e deverão acompanhar os nano e microempreendedores apoiados por mais um ano para verificar o resultado das ações. Entre as métricas analisadas estão o número de negócios formalizados, o faturamento dos negócios e a aprendizagem, o desenvolvimento e investimento dos empreendedores, além da geração de renda e postos de trabalho.
“A segurança e o apoio do coletivo são fundamentais na implementação de uma atividade produtiva. A inclusão produtiva não é um trabalho com indivíduos isolados, mas uma questão de comunidade. Ninguém cresce sozinho. Por isso é tão importante poder apoiar e fortalecer vínculos nos territórios”, afirma Mariana Almeida, diretora executiva da Fundação Tide Setubal.
Vania Guil, gerente executiva do Instituto HEINEKEN, reforça que “a conexão e colaboração entre organizações de múltiplos setores que acreditam na potência da inclusão produtiva como fonte de geração de renda e fortalecimento das perspectivas de futuro são fundamentais para alcançarmos nossa ambição de reduzir as desigualdades sociais e fomentar uma sociedade mais justa e próspera para todos”.
Já a head de sustentabilidade do Santander Brasil, Carolina Learth, menciona que “a Aliança pela Inclusão Produtiva vai ao encontro do propósito do Banco de promover um País mais próspero e diverso, estimulando o desenvolvimento social e fomentando o acesso a oportunidades reais de emprego e de renda”.
No mesmo período, a Aipê promove outra chamada pública, direcionada a projetos com foco em Negócios Rurais Inclusivos desenvolvidos nas regiões Norte e Nordeste. O objetivo é promover a autonomia de produtores rurais em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Juntas, as chamadas somam o investimento de 8 milhões de reais, não reembolsáveis, direcionados para promoção da inclusão produtiva por meio da geração de trabalho e renda para populações de baixa renda.
Saiba mais
As propostas podem ser submetidas na iniciativa Aipê (Aliança pela Inclusão Produtiva) até 17 de março por meio do site da iniciativa. Acompanhe os canais da Fundação Tide Setubal no LinkedIn, Instagram e Facebook para conferir atualizações sobre a ação.
O resultado com os projetos selecionados será publicado até 1° de junho.