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Coletivos culturais, professores e alunos, escritores e músicos desenham o mapa do Festival em três dias de festa da literatura na zona leste

Durante os três dias de Festival do Livro e da Literatura, praças, bibliotecas, calçadões, corredores do mercado municipal, clubes da comunidade, ruas do bairro foram tomados por diferentes expressões da literatura. Em uma programação criada conjuntamente, coletivos culturais, grupos de teatro, alunos e professores de escolas e universidade apresentaram suas produções e envolveram a comunidade […]

Durante os três dias de Festival do Livro e da Literatura, praças, bibliotecas, calçadões, corredores do mercado municipal, clubes da comunidade, ruas do bairro foram tomados por diferentes expressões da literatura. Em uma programação criada conjuntamente, coletivos culturais, grupos de teatro, alunos e professores de escolas e universidade apresentaram suas produções e envolveram a comunidade de São Miguel em uma viagem por diferentes histórias.

As professoras Fátima Arruda e Matilde de A. Ribeiro e seus alunos da EMEF Professor José Bento de Assis apresentaram o espetáculo A árvore generosa na Praça Morumbizinho. “Os alunos fizeram essa apresentação na mostra cultural da escola, mas trazê-la para o Festival deu a ela outra importância. Eles ficaram muito felizes ao se reconhecerem nessa programação”, destacou Fátima.

Para Matilde, essa oportunidade será sempre lembrada por eles. “Quando eles viram a palavra espetáculo na descrição do programa, ficaram muito animados. Uma coisa é estar na escola, outra é sair para outro espaço. Tenho certeza que isso foi muito marcante para todos.”

Pelo segundo ano consecutivo, os alunos de Letras da Universidade Cruzeiro do Sul prepararam intervenções para o Festival do Livro e da Literatura. Nesta edição, a proposta era oferecer atividades para as crianças, após identificarem essa demanda nas ações realizadas no ano anterior.

Dos livros de histórias infantis diretamente para a praça do Morumbizinho, a turma do sítio do Pica-Pau Amarelo, Cachinhos Durados,  Branca de Neve, Alice, Rapunzel, Malévola, dentre outros personagens, despertaram a imaginação infantil.

Ao saberem do Festival, os universitários escreveram a proposta para contarem histórias de Monteiro Lobato e trabalhar as cantigas, as brincadeiras infantis e a importância do livro e da leitura. “Nosso desejo era trazer a cultura e a literatura brasileira, relembrar esse autor. A princípio, pensamos que as crianças não conheciam muito bem o Sítio, mas fomos surpreendidos. Eles conheciam os temas musicais, as histórias e até o autor”, comenta  Patrick.

Elke Regina Garcia Rigoli, aluna do segundo ano de Letras da Universidade Cruzeiro do Sul, entrou no mundo das fábulas como a personagem Cachinhos Dourados. No intervalo, entre uma sessão e outra, Elke contou que a escolha por essa história veio de sua iniciação científica. Ela estuda as diferentes adaptações da fábula. “Escolhi contá-la em primeira pessoa e, a partir daí, escolhi o figurino e o cenário. Conseguimos uma cama e um urso de pelúcia para representar a família dos ursos da história.”

A universitária destacou que a experiência pode contribuir para sua formação como professora. “Eu preparei uma forma de contar a história, mas as crianças fazem suas intervenções e não posso deixar de usar o que elas dizem. Com isso, preciso encontrar um caminho para voltar para a história. Exercito a oralidade e a criatividade, que são importantes na atuação de um professor.”

Para Helba Carvalho, coordenadora do curso de Letras, estar em contato com o público e com muitas crianças ajuda os alunos envolvidos a pensarem seu papel como educadores. “Existem alunos que reafirmam seu desejo de ser professor, exercitam sua oralidade e o desprendimento. Há aqueles que reconhecem que querem outros caminhos, após essa experiência.”

Os universitários prepararam também o Baile da Cinderela, que reuniu no anfiteatro da praça todas as personagens dos contos de fadas no começo das noites do Festival. Quem encontrava o sapatinho de cristal ganhava um livro de presente. “A experiência do Festival proporciona a oportunidade de criação e de experimentação de outros espaços lúdicos para o aprendizado. O aluno precisa sair da sala de aula e o professor precisa ter ferramentas para essa ação”, finaliza Helba.

Encontrão Jovem Comunica

Durante o Festival, as escolas que participam do projeto Rede Jovem Comunica, do Núcleo de Comunicação Comunitária da Fundação Tide Setubal, exibiram minidocumentários produzidos pelos alunos, em um grande encontro de troca de experiências.

Além dos filmes, os alunos fizeram apresentações e compartilharam suas rimas.“Escrevo desde os sete anos. Falo nas minhas letras sobre coisas que eu penso. Às vezes, antes de dormir, tenho um monte de pensamentos, e aí escrevo sobre eles”, disse Peterson Ramos Mendes, da EE Reverendo Urbano de Oliveira Pinto. Ele e Cauã Fermino Costa protagonizaram um dos momentos de maior descontração do Encontrão. Cauã fez um beatbox e acompanhou Peterson, que cantou um funk e dançou um “passinho”.

“O que eu e o Cauã fizemos aqui foi tudo improvisado. A gente se conheceu de manhã e aí que nós planejamos o que íamos fazer. Tentei não colocar palavras pesadas, porque vi que tinha muitas crianças na plateia”, disse Peterson.

Algumas alunas da EMEF José Onório apresentaram um rap de protesto social. “A gente quis fazer uma coisa diferente. Queríamos falar sobre política, porque ninguém falava disso”, comentou Natália Ferreira dos Santos.

Música e literatura

Numa apresentação musicada do livro O Mundo de Cá tem Fronteiras, de Paulo Rafael, com interpretação de Renato Gama e Ananza Macedo, o público pôde viajar pela cultura de Cabo Verde. No decorrer da história, o autor mostra as semelhanças entre o Brasil e Cabo Verde. “O livro é extremamente ritmado, ele nos dá uma sensação de que o Paulo escreveu a obra ouvindo música. Fizemos uma música para cada capítulo, então o musical é composto por 11 músicas. Para os atores, que são educadores, foi um desafio muito grande se apresentar pela primeira vez para uma plateia formada, em sua maioria, por crianças. “Elas nos receberam muito bem e, no final, ainda vieram conversar com a gente, mostrar suas produções e enriquecer ainda mais nosso aprendizado”, avaliou Renato.

Quem também se surpreendeu com o público foi a Companhia Teatral Aos Quatro Ventos. “Esse é o nosso primeiro espetáculo, somos um dos grupos mais novos do Pombas Urbanas, essa é nossa primeira vez no Festival do Livro e da Literatura. Normalmente, nos apresentamos em lugares fechados, como os teatros do CEU, e esse formato de apresentação em praça pública é, de certa forma, um ótimo desafio para nós”, disse a atriz Luana Gonçalves.

Pelas ruas e na cozinha

A programação do Galpão, na região do Jardim Lapenna, também transformou diferentes espaços em palco para a literatura. Contação de histórias, teatro de dedoches, literadança e um manifesto poético com a participação de adolescentes dos projetos Um Passe para a Arte, Espaço Jovem e Intermídia que estamparam poesias pelos muros do bairro marcaram a programação.

Para dar um tempero especial ao Festival, a Oficina Escola de Culinária do Jardim Lapenna abriu suas portas para o encontro Afrodite, Cozinha e Sedução, realizado a partir da leitura de trechos do livro de mesmo nome, de Isabel Allende, que apresenta comida como elemento de sedução. “As ervas e especiarias são fundamentais para a culinária, elas assumem outras funções além de dar mais sabor aos alimentos, também despertam sensações e emoções. Durante a oficina, mostramos que o prazer pode estar mais perto do que imaginamos, até um simples café tem um poder afrodisíaco. Culinária e prazer, definitivamente, andam juntos”, concluiu a chefe de cozinha Daniela Romão.

Encontro de gerações

Além do encontro com personagens, com cores e sabores da literatura, o Festival do Livro e da Literatura promoveu encontros de gerações em uma proposta conjunta entre o Centro para Crianças e Adolescentes Parque Paulistano, o Núcleo de Convivência do Idoso Suzane Cros e Coletivo Marginalaria. “Tivemos apresentação de dança e coral da melhor idade, apresentação folclórica com brincadeiras cantadas, teatro das sombras, dentre outras atividades. Este é o segundo ano que participamos do Festival e fiquei surpresa com a quantidade de pessoas que passaram por aqui e participaram das atividades”, contou Elaine Cristina Souza, assistente de direção.

O encontro da rua Faveira do Mato com a rua Baltazar Santana transformou o ponto em uma esquina literária. Ônibus Biblioteca, colheita de frutos literários acompanhados de poemas e histórias foram organizados pelos professores e alunos da EMEF Faveira do Mato e da EMEF Antonio Carlos de Andrada e Silva. Para finalizar, alunos apresentaram o conto popular espanhol A Pereira da Tia Miséria, dialogando com o poemaTem Gente com Fome, de Solano Trindade. Mariane Zanabria, Agatha Cristine da Rocha, Guilherme Almeida e Aline Cavalcante foram alguns dos protagonistas da peça, que contava ao total com dez atores. “Ficamos muito felizes em saber que a nossa peça apareceria no livrinho”, disse Mariane, se referindo ao guia de programação. “Muitos alunos de outros anos nos assistiram; depois da peça, uma amiga até me ligou. Eu não sabia que tinha tanta gente nos assistindo”, completou.

A experiência de produção dos alunos também foi destacada no CEU Três Pontes, onde alunos e professores fizeram uma homenagem à cultura afro-brasileira, em um processo que alimenta a parceria com a Fundação, realizada ao longo do ano.

“Nós somos parceiros da Fundação Tide Setubal e, ao longo do ano, nossos alunos participam de projetos como o Espaço Jovem. São trabalhos muito ricos. No festival,  nossos alunos participam como espectadores e também desenvolvem atividades, principalmente na biblioteca. Essa experiência é de extrema importância para São Miguel. Temos o envolvimento da comunidade, de escolas e é isso que enriquece nossa cultura. Já é uma tradição na zona leste, não pode faltar”, disse Lucinete Araújo Benedito – coordenadora cultural do CEU Três Pontes.

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