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Como a população percebe a sub-representação de lideranças negras em espaços de poder e de decisão?

Veja lições que o estudo 'Agenda Antirracista e a Política Brasileira' deixa para o diálogo sobre ações para combater a sub-representação de lideranças negras em espaços de poder e de decisão

16 de dezembro de 2024
A imagem mostra uma mulher em uma sala enquanto olha para o lado. Ela usa o cabelo preso em um coque, colar de pérolas e uma blusa estampada com predominância da cor azul. Ela está com um notebook e há uma janela ao fundo. A foto ilustra o texto sobre sub-representação de lideranças negras na esfera política. A imagem mostra uma mulher em uma sala enquanto olha para o lado. Ela usa o cabelo preso em um coque, colar de pérolas e uma blusa estampada com predominância da cor azul. Ela está com um notebook e há uma janela ao fundo. A foto ilustra o texto sobre sub-representação de lideranças negras na esfera política.
WOCInTech / Nappy

As medidas para reduzir a sub-representação de lideranças negras em espaços de poder e de decisão, em particular na esfera política, ainda não são plenamente compreendidas por segmentos da sociedade civil e da população.

A população negra corresponde à maioria, com 55,5% da população segundo o Censo 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo com a veemente sub-representação em espaços de poder e decisão, como foi possível observar durante as eleições municipais, em 2024, o debate sobre promoção da equidade racial e apoio à formação de lideranças e profissionais negras e negros ainda causa pontos de interrogação – e polêmica.

Alguns tópicos que passam longe de ter consensos dizem respeito, então, a medidas como a promoção de cotas raciais. Idem quando se fala em mudanças de regras para o financiamento de campanhas – vide a PEC da Anistia.

Nesse sentido, a pesquisa Agenda Antirracista e a Política Brasileira, do Observatório Político e Eleitoral (OPEL), mergulha na percepção popular sobre esse tema. As percepções que o estudo apresenta mostram que há desencontro entre conceito e prática quando se fala na sub-representação de lideranças negras.

O que se identificou?

Para se ter uma ideia, ainda que o público geral entrevistado reconheça o racismo como um problema estrutural, a perspectiva abstrata para combatê-lo ainda predomina. Esse ponto torna-se ainda mais simbólico quando vem à tona que essas mesmas pessoas fizeram relatos sobre episódios de racismo pelos quais passaram ou observaram. Idem quando concordam que é necessário haver educação antirracista desde a infância para combater o modus operandi estrutural do racismo.

No entanto, ao mesmo tempo em que se defende o endurecimento de medidas contra a discriminação racial, a adoção de ações concretas para reverter a sub-representação de lideranças negras em postos de liderança ainda causa resistência.

Por exemplo, considerar atributos étnico-raciais como critérios de escolha para o voto e apoiar a adoção de políticas específicas, como cotas, confrontam perspectivas que passam pelo campo subjetivo. Algumas delas compreendem a defesa do que se entende por mito da democracia racial. Idem  o esforço e o mérito próprio e a valorização de competências individuais. Tal perspectiva persiste à revelia da sub-representação de lideranças negras. Como a baixa quantidade de pessoas negras em postos de gestão tem premissa estrutural, isso independe do esforço e capacidade inerentes a cada pessoa.

Como contornar esse cenário?

O mesmo levantamento do Opel apontou também caminhos para possibilitar a redução da resistência quanto ao enfrentamento da sub-representação de lideranças negras na esfera política.

Ainda que uma parcela das pessoas entrevistadas ainda se apegue ao conceito de “igualdade abstrata” e, consequentemente, que medidas reparatórias seriam injustas com demais grupos, a apresentação de dados concretos sobre as desigualdades existentes é um vetor para aumentar-se a receptividade à adoção de tais medidas.

Nesse sentido, é necessário considerar-se também como a atuação dos partidos políticos pode ser estratégica para apoiar a a formação política de lideranças negras. Em entrevista à Plataforma Ancestralidades, projeto da Fundação Tide Setubal e do Itaú Cultural, Cristiano Rodrigues, cientista político, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e doutor em Sociologia pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP-UERJ), falou sobre fatores que poderão ter efeitos em médio e longo prazos em favor da ampliação da equidade e igualdade raciais.

“Há diversos mecanismos, como os de inclusão no partido: é necessário incluir mais pessoas negras e profissionalizá-las para haver candidaturas viáveis. Idem distribuir recursos para elas no início da campanha, para lhes dar condições de ter campanha competitiva. E, uma vez eleitos, deve-se criar mecanismos para a permanência delas na política. Isso contempla lidar com violência política de gênero e racial e garantir o mínimo de possibilidade de ação política dessas pessoas”, comenta.

Comunicação como aliada

A comunicação pode ser, enfim, uma aliada estratégica para sensibilizar grupos refratários ao debate sobre equidade racial a respeito da importância de estratégias e ações para enfrentar a sub-representação de lideranças negras na esfera política.

A pesquisa Agenda Antirracista e a Política Brasileira mostrou, então, que a exposição a dados concretos sobre desigualdade de representeação pode ser importante para promover a reflexão sobre a necessidade de haver ações afirmativas com esse propósito. Nessa seara, é fundamental ir além dos dados propriamente ditos. Logo, deve-se apresentar estudos de casos sobre figuras políticas negras bem-sucedidas é pertinente para mostrar a concretude de tais ações.

Ainda, outra medida pode ser a apresentação da luta antirracista também como uma demanda fundamental em favor da equidade social. E, consequentemente, de uma sociedade mais justa. Finalmente, é fundamental mostrar que ações para combater a sub-representação de pessoas negras é necessária para a construção de regime democrático mais inclusivo e democrático. Idem sobre ser fundamental para atender às necessidades da população de modo geral.

Por fim, Cesar Zucco, professor na Fundação Getulio Vargas (FGV) e Ph.D. em Ciência Política pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), destacou este aspecto em entrevista à Fundação Tide Setubal. “Uma maneira de tentar desarmar essa bomba é o contrário: enfatizar o quanto o país é melhor para todo mundo com menos desigualdade e mais oportunidades para todas e todos. Ao invés de pensar que o filho não terá uma vaga na universidade pública por haver cotas, a ideia a ser vendida é a de que um país com mais gente na universidade e acesso à educação será um país com menos crime, mais produção de riqueza e com mais gente satisfeita.”

Texto: Amauri Eugênio Jr.

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