A área de Desenvolvimento Organizacional tem, em linhas gerais, atuação transversal para a estruturação de todas as demais áreas e dos programas de influência da Fundação Tide Setubal.
Ao mesmo tempo em que a área adota medidas para assegurar condições satisfatórias para a equipe e desenvolve ações para permitir a todos os núcleos da Fundação Tide Setubal implementarem os seus respectivos projetos e colocá-los em operação, ela tem papel estratégico para garantir que a equidade racial e de gênero tenha espaço central na composição da equipe.
Um aspecto central nesse contexto dialoga com a promoção da diversidade dentro da própria equipe. De acordo com o Censo feito internamente, a sua composição por gêneros é: 62,1% feminina e 34,5% masculina. Já em âmbito racial, 51,7% autodeclaram-se como negras e 48,3%, brancas. Além disso, 69% afirmam ter trajetória periférica – ou seja, nasceram e desenvolveram-se em territórios em áreas nas periferias -, enquanto 31% não estão nesse cenário. Ainda, 3,4% da equipe diz respeito à presença de pessoas com deficiência.
A diversidade racial e de gêneros é também um aspecto central quando se fala em gestão. Para se ter uma ideia, a composição do Conselho Curador da Fundação Tide Setubal compreende sete pessoas conselheiras, entre as quais cinco são mulheres e três se identificam como negras.
Um documento que visa assegurar essa perspectiva, assim como diversos outros aspectos, consiste na Política de Diversidade e Inclusão. Desenvolvido pelo Comitê de Diversidade e Inclusão, órgão composto por profissionais de áreas e níveis hierárquicos diversos da Fundação Tide Setubal, o documento apresenta compromissos que visam assegurar a adoção e o respeito amplo e irrestrito a valores caros quando se fala em diversidade e inclusão.
Essa perspectiva coloca, a partir da atuação da área de Desenvolvimento Organizacional, a diversidade e a inclusão como valores estruturantes na construção de projetos da Fundação. Idem para a relação com fornecedoras e fornecedores e em parcerias com organizações de áreas diversas.
Sobre o acolhimento
Ainda na chave da diversidade e inclusão, a área de Desenvolvimento Organizacional desenvolveu, por meio do Comitê de Diversidade e Inclusão, o Canal de Acolhimento. O espaço tem como objetivo proteger direitos. Além disso, ele visa realizar encaminhamentos para resolução de episódios de preconceito e discriminação envolvendo a equipe da Fundação.
Desse modo, a composição do Canal de Acolhimento contempla duas pessoas integrantes da equipe da Fundação Tide Setubal e uma consultora externa. Essa lógica diz respeito à preocupação para garantir a isonomia e a efetividade das ações que o Canal de Acolhimento implemente. O objetivo, então, é assegurar o respeito pleno à diversidade e à inclusão dentro do dia a dia da Fundação.
Apoio e prestação de contas
A área de Desenvolvimento Organizacional é responsável pela estruturação de trâmites financeiros. A área realiza também pelos repasses e gestão de contratos com organizações parceiras em projetos da Fundação Tide Setubal.
Nesse contexto, pode-se destacar o papel que a área exerce no processo para repasse de verbas para organizações apoiadas pela Fundação. Ou seja, o núcleo de Desenvolvimento Organizacional desenvolve, em parceria com os demais setores e programas de influência, mecanismos para assegurar que os apoios por meio de fomentos contemplem, simultaneamente, agilidade para os repasses de modo que seja possível assegurar a prestação de contas e o respeito a todos os trâmites contábeis.
Por fim, a área de Desenvolvimento Organizacional é também responsável pelo processo de prestação de contas ao Ministério Público Federal (MPF). Tais procedimentos ocorrem por meio de auxílio aos processos externos de auditoria, que estão disponíveis nos relatórios que a Fundação Tide Setubal desenvolve anualmente.