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DIÁRIO DE BORDO – A Floresta Amazônica e suas Dimensões

Entre os dias 8 e 16 de outubro, Antonia Marlúcia Martins, conhecida como Malu, responsável pelo Ponto de Leitura do Jardim Lapenna, participou do curso Floresta Amazônica e suas Dimensões. A divulgação dessa formação foi feita pela instituição Vaga Lume, da qual a Fundação Tide Setubal é parceira no projeto Rede Vaga Lume, que realiza […]

Entre os dias 8 e 16 de outubro, Antonia Marlúcia Martins, conhecida como Malu, responsável pelo Ponto de Leitura do Jardim Lapenna, participou do curso Floresta Amazônica e suas Dimensões. A divulgação dessa formação foi feita pela instituição Vaga Lume, da qual a Fundação Tide Setubal é parceira no projeto Rede Vaga Lume, que realiza o intercâmbio cultural entre São Paulo e os estados da Amazônia legal brasileira.

A participação nesse curso teve como objetivo conhecer a Floresta Amazônica, a biodiversidade existente nela e sua cultura local.

Confira abaixo o relato de Malu sobre essa experiência:

DIÁRIO DE BORDO – A Floresta Amazônica e suas Dimensões

Ao sair de São Paulo, tinha uma imensa expectativa sobre o que encontraria na Amazônia, além de muitos questionamentos, como moradia, comidas, índios, animais entre outras curiosidades. Na minha chegada, dia 8 de outubro, logo estranhei o clima, pois é muito quente por conta da umidade, e também observei que o custo de vida em Manaus é muito caro.

Mas, enfim, chegou o grande dia, 10 de outubro, quando entrei pela primeira vez na Floresta Amazônica. Fiquei extasiada e me beliscando, estava realmente na floresta!

A minha ficha foi caindo conforme ouvia o canto dos pássaros, que pareciam avisar a nossa chegada à floresta. Mas, apesar de tanta beleza existente na imensa Floresta Amazônica, comecei a sentir medo do desconhecido, ou melhor, medo de cobra, de onça, insetos, inclusive as mutucas me adoraram, recebi várias picadinhas.

Minha primeira noite no alojamento da floresta foi de adaptação e muita observação em todo o local para prevenção de algum tipo de bicho, principalmente cobra. A energia elétrica existente no alojamento era de gerador e funcionava das 18h às 22h – depois desse horário, era um breu total. Mas, como estávamos num grupo de 21 professores, depois das 22h era o momento que tínhamos para as conversas e para ouvir as diversas histórias das lendas da floresta, como Mapinguary, que, segundo os moradores da Amazônia, é uma espécie de macaco gigante e somente com um olho, outra lenda muito respeitada é a do Curupira e a do Boto.

Durante a minha imersão na floresta, não tive acesso à internet, fiquei totalmente desligada do mundo, tanto que, no segundo dia, tive alucinações sobre está ouvindo o barulho do WhatsApp. Foi difícil, mas é possível viver sem essa ferramenta tecnológica.

No segundo dia, 11 de outubro, fui conhecer a torre de experimentação da ZF2 (estação experimental da Zona Franca de Manaus) e enfrentei um dos meus maiores medos, o de altura, pois essa torre tem 45 metros. Ao subir, tive uma sensação única e incrível, fiquei perplexa com tanta beleza, avistei a floresta de cima e, de repente, um som que me fez arrepiar dos pés à cabeça – novamente fiquei paralisada com uma das cenas mais lindas já vista por mim, um casal de araras com suas exuberantes cores desfilando sobre os ares da Amazônia.

Terceiro dia, 12 de outubro, conhecendo os solos da Amazônia. Imersa na floresta, passei pelo baixio, que é um solo, mas arenoso, depois pela encosta, um solo meio a meio arenoso e argiloso, e, finalmente, conheci o platô, que é um solo argiloso. Ao entrar pelas trilhas da floresta, conheci um igarapé e foi impossível não sentar próximo e olhar e olhar; claro que tive que me molhar, pois não sabia se teria outra chance de estar nesse local de encantamento.

Quarto dia, 13 de outubro, conhecendo como é feito o manejo florestal e mais uma vez encantada com a beleza das árvores e a biodiversidade existente nela. Foi uma descoberta entender que a floresta não é somente árvores, mas que existe nela uma imensidão de espécies da fauna e da flora. E novamente uma experiência e superação de outro medo: após uma aula prática de Fauna e Flora, consegui pegar, pela primeira vez e talvez a última, uma aranha-caranguejeira nas mãos.

Os meus dias na floresta eram intensos e cheios de descobertas, cada dia uma novidade a se aprender.

Quinto dia, 14 de outubro, o dia da nossa cerimônia de conclusão de curso. Nunca imaginei algo parecido: pense uma festa de formatura dentro da floresta, com decoração de folhas de palmeiras e plantas nativas da Amazônia, simplesmente lindo!

Durante o tempo que permaneci no alojamento da ZF2, minhas manhãs eram dentro da floresta, observando, aprendendo e ouvindo os barulhos e cheiros da floresta.

No período da tarde, sempre tinha aulas teóricas com engenheiros florestais e alunos de doutorado que fazem pesquisas de campo na Floresta Amazônica.

No retorno a Manaus, tive o prazer de conhecer o Teatro Amazonas, o encontro do Rio Negro com o Rio Solimões e também a comunidade de casas flutuantes, onde tive o prazer de conversar com a senhora Neica, moradora da comunidade que me contou sobre sua criação de peixe pirarucu, que é toda documentada por lei, já que a exploração do peixe é proibida.

Essa experiência na Amazônia guardarei eternamente. Acredito que com palavras ainda não consiga definir o que senti e sinto toda vez que me remeto a ela. Foram muitos aprendizados com dias intensos, dias de superação, mas o maior foi o ganho do conhecimento.

Malu Gomes

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