• Ir para o conteúdo
  • Ir para o menu
  • Acessibilidade
  • Contato
  • EN
Logo da Fundação Tide Setubal. A imagem ilustra a página sobre metodologias da Fundação Tide Setubal.
  • A Fundação
    • Quem somos
    • Quem foi Tide Setubal
    • História
    • Equipe e conselho
    • Transparência
    • Parcerias
  • Atuação
    • Como atuamos
    • Prática de Desenvolvimento Local
      • Desenvolvimento Humano
      • Desenvolvimento Urbano
      • Desenvolvimento Econômico
    • Fomento a Agentes e Causas
      • Fortalecimento de organizações e lideranças periféricas
      • Apoio à pesquisa
      • Mobilização de ISP e da sociedade civil
      • Projetos apoiados
    • Programas de Influência
      • Lideranças Negras e Oportunidades de Acesso
      • Planejamento e Orçamento Público
      • Cidades e Desenvolvimento Urbano
      • Nova Economia e Desenvolvimento Territorial
      • Democracia e Cidadania Ativa
    • Comunicação
    • Desenvolvimento Organizacional
  • Iniciativas
  • Galpão ZL
    • Galpão ZL
    • Agenda
  • Editais
    • Editais para as periferias
    • Elas Periféricas
      • Elas Periféricas 1
      • Elas Periféricas 2
      • Elas Periféricas 3
      • Elas Periféricas 4
    • Matchfunding Enfrente
    • Edital Traços
    • Territórios Clínicos
      • Edital Territórios Clínicos 2021/2022
      • Edital Territórios Clínicos 2023
  • Em Rede
  • Notícias
  • Conhecimento
    • Artigos
    • Publicações
    • Materiais de Estudo
    • Glossário
  • Imprensa
    • Contato de Imprensa
    • Releases
    • Na mídia
  • Podcast
    • Podcast Essa Geração
      • Temporada 1
      • Temporada 2
      • Temporada 3
      • Temporada 4
      • Temporada 5
      • Temporada 6
      • Temporada 7
    • Podcast Desiguais
    • Podcast Escute as Mais Velhas
  • Contato
  • Acessibilidade
  • EN
Facebook LinkedIn
Home > Comunicação > Notícias

Entenda por que valorizar conhecimentos de pessoas negras e indígenas enriquece a ciência e a sociedade

Conhecimentos de pessoas negras e indígenas ajudam a ampliar os horizontes da produção científica e a alcançar novas descobertas

17 de janeiro de 2025
Imagem de um homem negro olhando em um microscópio. A foto ilustra o texto sobre conhecimentos de pessoas negras e indígenas. Imagem de um homem negro olhando em um microscópio. A foto ilustra o texto sobre conhecimentos de pessoas negras e indígenas.
Foto: Artem Podrez / Pexels

Os conhecimentos de pessoas negras e indígenas mostram que a ciência tem, sim, muito a ganhar ao valorizá-los. Apesar de a maioria da população brasileira ser negra e de o grupo indígena ter apresentado aumento quase de 90% segundo o Censo 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), chegando a quase 1,7 milhão de pessoas autodeclaradas nesse grupo, a sub-representação na comunidade científica é gritante.

Para se ter uma ideia, segundo levantamento do Grupo de Estudos Multidisciplinares de Ação Afirmativa (Gemaa), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), pessoas pretas, pardas e indígenas compõem apenas 7,4% do corpo docente de pós-graduação de ciências duras no Brasil. Esse quadro indica, então, que é necessário colocar mudanças em prática para mudar esse quadro e, consequentemente, valorizar a produção científica brasileira.;

Nesse sentido, um exemplo emblemático é a publicação de artigo na revista Science, de notório prestígio na comunidade científica, que tem coautoria de 14 pessoas pesquisadoras, entre as quais seis são indígenas. O estudo, Indigenizando as Ciências da Conservação para uma Amazônia Sustentável, aborda justamente a importância do intercâmbio da produção científica com os saberes indígenas. A descrição do artigo, em tradução livre do inglês, é autoexplicativa e explicita por que os conhecimentos de pessoas negras e indígenas enriquecem a ciência:

“Comunidades científicas deveriam fazer tentativas sérias para estabelecer procedimentos em favor da transdisciplinaridade e colaboração intercultural, ao engajar pessoas indígenas e suas teorias e práticas para, efetivamente, ampliar e melhorar pesquisas, políticas e ações voltadas à conservação.”

Da teoria à prática

Valorizar conhecimentos de pessoas negras e indígenas na comunidade acadêmica deve ir além da retórica – e, consequentemente, requer ação. Nesse sentido, o Programa Ancestralidades de Valorização à Pesquisa 2024, realizado pela Plataforma Ancestralidades, projeto da Fundação Tide Setubal e do Itaú Cultural, selecionou 12 pesquisas sobre meio ambiente e raça realizadas por pessoas negras e indígenas.

Já o Edital Traços, da Plataforma Alas, iniciativa idealizada pela Fundação Tide Setubal que visa preparar pessoas negras para ocupar postos de liderança, selecionou 15 docentes em Ciências Exatas e Ciências Sociais Aplicadas que almejam ingressar na docência no ensino superior.

Em entrevista à Plataforma Ancestralidades, Luiz Augusto Campos, professor de Sociologia e Ciência Política no Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP-UERJ) e coordenador do Gemaa, destacou a importância dos conhecimentos de pessoas negras e indígenas para a produção científica.

“As ações afirmativas na pós-graduação, como na graduação, buscam reduzir as desigualdades de oportunidades, mas elas têm outro efeito, que é justamente a diversificação da produção científica. Isso tem efeitos positivos para a própria lógica científica. Há a pluralização de agendas e um pensamento diferente, o que costuma ser muito caro ao fazer científico. A diversidade ajuda a ciência a operar melhor”, afirmou à época.

Por fim, o comunicador indígena Tukumã Pataxó destacou, em entrevista à Fundação Tide Setubal, que os conhecimentos de pessoas negras e indígenas são benéficos para toda a população.

“Quando falamos de preservação do meio ambiente, não é apenas da Amazônia ou do Brasil, mas sim de todo o mundo – por exemplo, se o garimpo e a extração de madeira ilegal forem legalizados, se a Amazônia for aberta para o agronegócio, eles desmatarão muito. Quando se desmata, não são apenas os povos indígenas que perdem: o nosso planeta também perde”, finaliza.

Texto: Amauri Eugênio Jr.

Receba conteúdos novos periodicamente

Conteúdos relevantes no seu e-mail

Você também pode gostar

Captura de tela do curso sobre orçamentos sensíveis a gênero e raça. A imagem mostra a atriz e educadora Magda Figueiredo. Ela tem cabelos cacheados na altura do ombro e usa uma camisa azul-claro. Ela está sentada em uma mesa, à frente de um computador. Há atrás dela uma parede verde-claro, duas estantes com livros e vasos com plantas. Captura de tela do curso sobre orçamentos sensíveis a gênero e raça. A imagem mostra a atriz e educadora Magda Figueiredo. Ela tem cabelos cacheados na altura do ombro e usa uma camisa azul-claro. Ela está sentada em uma mesa, à frente de um computador. Há atrás dela uma parede verde-claro, duas estantes com livros e vasos com plantas.
PROGRAMAS DE INFLUêNCIA

Curso sobre orçamentos sensíveis a gênero e raça coloca a diversidade no centro do serviço público

De Fundação Setubal 27 de junho de 2024

Trata-se da foto de Lígia Batista. Ela tem cabelos encaracolados e usa uma echarpe com tons de magenta. Ela aparece sorrindo na imagem. Trata-se da foto de Lígia Batista. Ela tem cabelos encaracolados e usa uma echarpe com tons de magenta. Ela aparece sorrindo na imagem.
PROGRAMAS DE INFLUêNCIA

Quando o poder judiciário não é capaz de representar a sociedade, há muitos problemas de reforço na cultura racista – Fundação Tide Setubal entrevista Lígia Batista

De Fundação Setubal 19 de novembro de 2021

Imagem do palco do auditório da Folha de S.Paulo, no qual há quatro pessoas sentadas em cadeiras lá colocadas. A foto é um registro do seminário 'Periferia nas Eleições Municipais'. Imagem do palco do auditório da Folha de S.Paulo, no qual há quatro pessoas sentadas em cadeiras lá colocadas. A foto é um registro do seminário 'Periferia nas Eleições Municipais'.
PROGRAMAS DE INFLUêNCIA

Protagonismo da periferia nas eleições municipais dá o tom de seminário da Folha de S. Paulo

De Fundação Setubal 27 de setembro de 2024

Voltar a pagina inicial Voltar à página inicial Voltar ao topo Voltar ao topo
Fundação Tide Logo Rodapé Mobile Fundação Tide Logo Rodapé desktop
R. Jerônimo da Veiga, 164, 13° andar 04536-000 | São Paulo | SP Brasil
Telefone: (11) 3168-3655
  • ícone do facebook rodapé
  • ícone do instagram rodapé
  • ícone do linkedin rodapé
  • ícone do youtube rodapé
Fechar mapa do site

A Fundação

  • Quem somos
  • Quem foi Tide Setubal
  • História
  • Equipe e conselho
  • Transparência
  • Parcerias

Iniciativas

Galpão ZL

  • Galpão ZL
  • Agenda

Editais

  • Editais
  • Elas Periféricas
  • Matchfunding Enfrente
  • Traços

Atuação

  • Como atuamos
  • Prática de Desenvolvimento Local
    • Desenvolvimento Humano
    • Desenvolvimento Urbano
    • Desenvolvimento Econômico
  • Fomento a Agentes e Causas
    • Fortalecimento de organizações e lideranças periféricas
    • Apoio à pesquisa
    • Mobilização de ISP e da sociedade civil
    • Projetos apoiados
  • Programas de influência
    • Lideranças Negras e Oportunidades de Acesso
    • Planejamento e Orçamento público
    • Cidades e desenvolvimento urbano
    • Nova economia e desenvolvimento territorial
    • Democracia e cidadania ativa

Fundação em rede

Notícias

Conhecimento

  • Publicações
  • Artigos
  • Materiais de estudo

Imprensa

  • Contato de Imprensa
  • Releases
  • Na mídia

Contato

  • Ícone Facebook Rodapé
  • Ícone instagram Rodapé
  • Ícone linkedin Rodapé
  • Ícone youtube Rodapé
© Copyright 2025. Fundação Tide Setubal. Política de privacidade.
Desenvolvido por Espiral Interativa Link Externo

Nós utilizamos cookies para melhorar a experiência de usuários e usuárias que navegam por nosso site.
Ao clicar em "Aceitar todos os cookies", você estará concordando com esse armazenamento no seu dispositivo.
Para conferir como cuidamos de seus dados e privacidade, acesse a nossa Política de Privacidade.

Aceito o uso de cookies