Territórios Clínicos Mapeamento

A Casa Frida surgiu em setembro de 2017 a partir de inquietações advindas da experiência clínica relacionadas ao doloroso processo de perdas. Foi criada, sobretudo, com o intuito de propiciar espaços para compartilhar essas experiências.

Luto, Arte e Psicanálise – são os três eixos estruturais que buscam relacionar de forma acessível e criativa no âmbito da clínica e pesquisa. A Casa Frida propõe trabalhar com a formação de grupos de apoio, rodas de conversa e debates, fazendo uso de recursos artísticos – cinema, literatura, música, obras de arte, entre outros como mediadores. Além disso, oferecem atendimentos clínicos individuais, tendo como referencial teórico a psicanálise.

A partir de um trio de amigos psicólogos, a clínica Acolher e Cuidar surge em 2020, durante a pandemia, como uma forma de levar o atendimento psicológico com ética e qualidade para a comunidade do eixo Jardim Angela, Capão Redondo e Jardim São Luís e região.

O Acolher e Cuidar tem como objetivo principal a desmistificação da terapia como algo elitizado, bem como a conscientização de que o tratamento psicoterapêutico é um direito para todos. Oferecem acesso aos seguintes serviços: plantões psicológicos, orientações psicológicas, psicoterapia individual e atendimentos psicopedagógicos, contam com uma equipe multidisciplinar, oferecem atendimentos clínicos com diferentes abordagens e trabalham com valores sociais. Além disso, possui o Programa de Desenvolvimento Profissional (PDP), o qual é voltado para a inserção de psicólogos na área clínica por meio de supervisão e discussão dos casos atendidos, palestras e cursos. Disponibilizam sublocação de salas para profissionais com valores a partir de R$25,00 a hora. Os agendamentos são feitos através do site ou pelo WhatsApp.

Acesso é um programa para democratização do acesso ao processo terapêutico, que é oferecido de forma insuficiente pelo poder público e se torna inacessível para muitas pessoas devido ao custo para realizar terapia.

Por meio de parcerias com as organizações da sociedade civil que, após cadastramento, estarão preparadas para receber apoio das(os) psicólogas(os) voluntárias(os). As(os) psicólogas(os) voluntárias(os), por sua vez, poderão conhecer e apoiar as organizações, contribuindo para a vida dos beneficiários que buscam por terapia. As instituições parceiras encaminham, alinham a agenda com os voluntários e acompanham seus beneficiários, também são responsáveis pela infraestrutura para o atendimento online. O Afetos faz a gestão das instituições parcerias e cuida da rede de psicólogas(os) voluntárias(os) por meio de grupos de estudos de casos. Além de desenvolver o programa, faz o monitoramento e avaliação junto com os envolvidos.

A APSP é uma associação que almeja construir políticas públicas de saúde em constante alinhamento com o SUS, defendendo sua concepção, construção e permanência desde a reforma sanitária.

O GITS é um grupo de pesquisa e intervenção que busca estabelecer relações de cuidado e escuta em territórios que são ocupados de forma diversa, tanto estruturalmente (diferentes relações de trabalho e laço social) como pessoalmente (pessoas de diferentes origens em relação a classe, raça e gênero), contribuindo para uma rede de escuta que acolha as alteridades e produza pertencimento. Juntos se propõem a oferecer consultoria de projetos de saúde mental na atenção básica, mais especificamente, formação e supervisão institucional.

O Canto Baobá é um espaço especializado em Saúde Mental e diversidade, com ênfase no enfrentamento às violências estruturais.

Tem a missão de fazer do cuidado da mente, um direito brasileiro, em prol de uma psicologia brasileira, ampla, diversa e ética. Olha para o paciente de forma abrangente, considerando raça, gênero, orientação sexual, classe social e território como fatores construtivos de psique. Oferecem Serviço de Psicoterapia (on-line e presencial); Orientação Vocacional (on-line e presencial); Palestra/Eventos/Rodas de conversa coorporativos (on-line e presencial); Oficinas em Escolas (on-line e presencial) e Supervisão Clinica – para profissionais que entendem que as interseccionalidades fazem parte da escuta de um profissional de Psicologia. O Canto Baobá possui também o Educa Babobá, voltado para educação e o Baobá de Cultura, voltado para eventos e manifestações culturais.

A Casa de Marias é um espaço de escuta e acolhimento.

Lugar pensado em cada detalhe, por uma equipe qualificada de psicoterapeutas, para receber pessoas que, por qualquer motivo, precisem de cuidado. O espaço nasce para ser casa, para criar raízes, para ser oásis em tempos difíceis. A Casa de Marias, coordenada por um grupo de mulheres negras, se propõe a uma prática clínica não-dissociada do campo social e, por isso, se debruça com especial cuidado as questões que envolvem classe, gênero, raça e território. Abrigam profissionais das mais diversas abordagens teóricas e que oferecem diversos serviços: psicoterapia individual, psicoterapia grupal, terapia para casais e famílias, cuidado psicológico voltado para crianças, adolescentes, adultos e idosos, oficinas temáticas, grupos terapêuticos, cursos de formação, grupo de estudos, supervisão clínica individual e grupal, consultorias, rodas de conversa, dentre outros. Destinado a pessoas que estão em grave situação de vulnerabilidade socioeconômica e que, por isso, não podem dispor de qualquer valor para custear o seu atendimento.

O Centro de Estudos e Assistência à Família é uma instituição sem fins lucrativos fundada em 1983. Criada por profissionais voluntários de diversas áreas das ciências humanas, a entidade é composta de estudiosos focados nas questões da saúde mental da comunidade.

Tem a missão de promover ações de atendimento psicossocial às famílias, indivíduos e comunidades, e ações de estudo e capacitação profissional na área psicossocial. Através de programas, tem como objetivo uma formação continuada por meio de estudos e práticas guiadas pelos coordenadores dos programas.

– Programa Terapia de Casal e Família: Atende casais e famílias em situação de vulnerabilidade psicológica e social;

– Programa Terapia Comunitária Integrativa: O encontro é aberto a pessoas de diferentes gêneros, idades, raças, religiões, etc. para conversar sobre o cotidiano: saúde, família, trabalho, vizinhança, vida em geral, promovendo trocas de experiências e de sabedorias aprendidas na escola da vida;

– Roda de TCI–Terapia Comunitária Integrativa: Acontece toda quinta-feira, às 17h30 online, acesso pelo link disponibilizado no site e toda primeira quinta-feira útil de cada mês o encontro é presencial na sede do CEAF;

-Programa Incentivar: Tem como objetivo o atendimento psicoeducativo de adolescentes de instituições e escolas públicas, suas famílias e seus professores;

-Programa Mediação: A mediação é uma conversa facilitada por uma dupla de mediadores capacitados para a resolução de conflitos, atendimentos on-line e presencial;

-Programa Constelações Familiares: As sessões ocorrem em grupo, sob a orientação de profissional especializado, o “facilitador”, e basta que uma só pessoa do sistema familiar solicite para que a constelação se realize;

-Programa Cine CEAF-NOOS: É constituído de encontros científicos, gratuitos, para discussão e reflexão sobre as relações humanas por meio de projeção de filmes e palestras, voltados a profissionais da área, bem como a pessoas interessadas em pensar sobre as inúmeras questões que a vida apresenta. São realizadas duas apresentações no primeiro semestre e duas no segundo semestre, sempre às sextas feiras (das 18h30 às 21h45).

O CEAF cresce como um local onde se pode falar muitas línguas, todas igualmente respeitadas, estimulando a diversidade de conhecimento e suas práticas. O atendimento sempre é atento não só a valores éticos, mas também à importância do treinamento, de reuniões semanais de estudo teórico e supervisão.

O Clã da Negritude é um grupo de pessoas que se reúnem para combater todas as formas de discriminações, quer sejam raciais, sociais, gênero e outras.

Projeto Deseclipsando: O coletivo Clã da negritude através de análises, fatos e estudos sobre os efeitos psicossociais do racismo sob a nossa população negra e periférica tiveram a confirmação que o racismo e a discriminação racial causam sofrimento psíquico para a população. Observaram através desses estudos a necessidade do cuidado dos negros e afrodescendentes, notaram que ano após ano não estão recebendo os devidos cuidados que a saúde mental merecem. Diante dessa falta de cuidado, resolveram trabalhar para a diminuição desse sofrimento psíquico, oferecendo a população negra e afrodescendente acima de 18 anos atendimento psicológico com valor social. Os atendimentos serão realizados de forma on-line.

A Clínica Aberta de Psicanálise vem do desejo de um grupo de analistas de que a psicanálise possa existir para além do consultório privado, de forma acessível e ampla na vida da cidade, intervindo nas condições de vida existentes a partir do entendimento do que é a vida inconsciente.

É um projeto voluntário que oferece atendimentos gratuitos na Casa do Povo aos sábados, por ordem de chegada. O atendimento é um plantão de psicanálise individual, com duração de 50 minutos, onde um psicanalista irá te atender presencialmente na Casa do Povo. São 4 opções de horário disponível: às 11h, 12h, 13h ou 14h e 2 pessoas são atendidas por horário.

A clínica preta nasce do desejo de dois psicólogos em promover saúde mental pelo povo preto e para o povo preto, entendendo suas peculiaridades, tendo um olhar técnico e afrocentrado.

O objetivo principal da psicologia preta é descolonizar o olhar da psicologia, percebendo o povo preto como sujeito e agente de fenômenos, saindo do negro tema para o negro vida. O projeto vem na intenção de promover o encontro entre psicólogos pretos e clientes pretos, na intenção de promover aquilombamento, resistência e saúde mental do povo preto. Oferecem atendimentos individuais em diferentes abordagens; atendimento de casais e família; atendimento para crianças, adolescentes e idosos; atendimento para planejamento e orientação de carreiras; acompanhamento terapêutico e rodas terapêuticas.

Entre os serviços ofertados pela Clínica Social Casa 1 está o atendimento psicoterápico continuado, atendimento psiquiátrico, acompanhamento com nutricionistas, plantão de escuta e diversas modalidades de terapias complementares.

A Casa 1 é um centro de acolhida para jovens LGBT+ expulsos de casa pela família por suas orientações afetivas sexuais e identidade de gênero. Além da moradia, alimentação e transporte, os e as jovens acolhidas recebem todo um suporte de assistência social para organização de documentações, apoio nos processos de continuidade ou retomada dos estudos, empregabilidade, atendimentos de saúde clínica e mental, assim como acesso à toda programação do centro cultural.

Na Clínica Social Casa 1 são cerca de 60 profissionais, que passam por um processo de seleção e formação continuada para o atendimento de populações vulneráveis, em especial pessoas LGBT+ e pessoas pretas. Todos os serviços são ofertados gratuitamente ou com valores sociais e reforçam a atuação e preocupação da Casa 1 com acessos à atendimento acessível e humanizado de saúde. A Clínica Social Casa 1 conta ainda com atuação em pesquisa e produção de saberes e projetos formativos.

É uma organização formada por profissionais e estudantes da psicanálise preocupados – para além de suas formações pessoais – com questões sociais importantes que tocam a psicanálise no Brasil.

A iniciativa busca territórios e populações específicas para operar como uma antessala acolhedora dentro do edifício do tratamento psicanalítico tradicional. Apostam na escolha do território para impulsionar a clínica psicanalítica para além dos setores da sociedade historicamente pagantes de serviços psicológicos privados, que compõem a maior parte dos frequentadores dos consultórios de psicanálise hoje. O Atendimento Psicanalítico na Clínica Social é realizado por profissionais que oferecem seu trabalho por valores mais acessíveis, segundo valores médios praticados no Brasil. Atendem nas cidades de São Paulo, Araraquara, Brasília, Bauru, Campinas, Macapá, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e São Carlos. Agendamento através do formulário disponível no site. Oferecem também Plantões Psicanalíticos On-line. A Clínica Social oferece também supervisão aos psicanalistas e grupos de estudos ao público interessado.

O Centro de Atendimento, Estudo e Pesquisa em Psicanálise e Psicossomática Habitare é uma Organização não Governamental que se dedica ao estudo da dinâmica psíquica da gravidez e do desenvolvimento emocional do bebê há mais de 15 anos.

Como clínica do social, oferecem excelência em intervenção precoce e promovem a saúde mental do desenvolvimento humano, especialmente na gestação e nos três primeiros anos do bebê. Como centro de estudos e pesquisa promovem a capacitação de profissionais envolvidos com as populações assistidas e geram conhecimento científico. A Clínica Social Habitare oferece atendimento terapêutico online especializado a mulheres que se encontram em período gestacional, puerpério (período pós-parto até, mais ou menos, 1 ano do bebê) ou mulheres com crianças até os 3 anos de vida e, em situação de vulnerabilidade biopsicossocial. Dentre essas mulheres, são bem-vindas também imigrantes e refugiadas.

O Clínicuz surge a partir do tensionamento com as lógicas de poder, tornando-se um grupo dissidente das normas estabelecidas do cis-tema metrópole, em compromisso com uma prática de cuidado coletiva e descentralizada.

O grupo teve início em 2020 sob o nome de Chama Psi até se tornar Clínicuz em agosto de 2024. Desde então segue atuando no terceiro setor junto à população trans, aliando psicanálise e teorias contracoloniais. Atualmente o Clínicuz também é o núcleo de saúde mental do Instituto Luz. Além disso, o grupo também atuará a partir de 2025 como núcleo de estudos de gênero e psicanálise dentro do Instituto D’Alma.

Coletivo psicanalítico. Praticantes de psicanálise enlaçadas pelo café, escuta e transmissão.

O Café Borromeano disponibiliza duas modalidades de atendimento clínico: O PAP(o) – Plantão de Acolhimento Psicanalítico para quem se encontra em uma emergência subjetiva ou queira endereçar uma questão pontual a um analista. Trata-se de um serviço gratuito, com duração limitada de até 5 sessões. E o Atendimento Psicanalítico para quem se percebe em sofrimento psíquico ou inquietação recorrente. Este é um serviço pago, porém sem valor e tempo de tratamento pré-determinados. Os atendimentos, em ambos dispositivos clínicos, são realizados por profissionais implicados com sua prática e ética psicanalítica, que oferecem um espaço de escuta para aqueles que desejam saber sobre o seu sofrimento psíquico.

O Coletivo Capim almeja criar espaços de encontro e aprendizagens sobre perspectivas contra-coloniais nas áreas da saúde, educação e infância indígenas.

O coletivo acredita na importância de formar uma rede entre todos que atuam com práticas de cuidado e desejam construir novas perspectivas no campo da “saúde mental” indígena. Buscam também ampliar a rede de atendimento para pessoas indígenas, criando espaços de discussão, supervisão e pesquisa sobre as especificidades desta clínica.

A Psicanálise na Praça Roosevelt surge do desejo de um grupo de analistas de que a psicanálise possa existir para além do consultório privado, de forma acessível e ampla na vida da cidade, intervindo nas condições de vida existentes a partir do entendimento do que é a vida inconsciente.

Atendimento clínico na Praça Roosevelt. Clínica pública, aberta ao público geral.Os atendimentos são gratuitos e acontecem aos sábados das 14h às 17h, por ordem de chegada. A lista de inscritos pode ser encerrada antes das 16h30, se houver alta demanda por atendimentos.

Coletivo de atuação periférica, tem como causa a democratização do acesso à psicanálise através da criação de espaços de formação e atendimento para pessoas periféricas, feito por pessoas periféricas e na periferia.

Oferecem o curso Trans-formação para uma escuta psicanalítica territorial, de forma on-line e remota, partindo do tripé psicanálise, território e escuta analítica, articulando com as intersecciconalidades existentes em contexto brasileiro, buscando pautar a cultura periférica como ética e produção de saúde coletiva. Neste momento, serão priorizadas inscrições de pessoas da população periférica, PcD, negra, indígena E LGBTQPI+. Oferecem também grupos de estudos, intervisão e atendimentos clínicos online à depender da disponibilidade. Em 2024, criaram a Revista Psicanálise Periférica, periódico do coletivo voltado para a publicação de materiais escritos produzidos por pessoas psicanalistas que atuam e/ou residem em territórios periféricos, bem como de pessoas que têm como foco em suas atividades a promoção de saúde mental nesses territórios; seja pela via da arte, do trabalho ou da educação.

Organização sem fins lucrativos que promove o acolhimento, a valorização profissional e empregabilidade entre mulheres.

Oferecem acolhimento e escuta ativa para mulheres sem emprego e renda, desenvolvendo suas habilidades para aumentar suas chances de (re)inserção no mercado de trabalho. Com o EscutAção: Acolhimento Psicológico promovem uma escuta ativa, para que se possa falar sobre sentimentos e emoções presentes, momentos e vivências com algum ponto de dificuldade, gerando reflexão e autoconhecimento. O intuito é democratizar e descentralizar o atendimento psicológico oferecendo atendimento on-line, com acesso gratuito, possibilitando primeiro contato com o serviço de psicologia para mulheres que não conseguiriam acesso por outros meios e também orientando na busca de serviços com atendimento contínuo.

A organização oferece uma (1) sessão* para mulheres desempregadas, sendo um (1) encontro individual e gratuito com uma psicóloga, com duração de 30 minutos online. A agendamento é feito através do site.

*Não se trata de um acompanhamento psicológico semanal (contínuo)

A Escola Psicanalítica da Escuta Periphérica nasce da necessidade de uma psicanálise comprometida com a realidade dos corpos racializados, periféricos e subalternizados pelo colonialismo, pelo racismo estrutural e pela necropolítica.

Entendem que a formação em psicanálise não pode estar desvinculada das condições materiais e históricas que atravessam os sujeitos. Por isso, o Projeto de Formação Permanente se propõe a ser um espaço contínuo de aprendizado gratuito, pesquisa e prática clínica, onde a psicanálise não se mantém neutra diante das violências estruturais, mas se insurge como recurso de resistência e reinvenção subjetiva. O projeto se estrutura a partir de três eixos fundamentais: teoria, clínica e política, pois compreendem que a formação do psicanalista periphérico exige um compromisso simultâneo com a escuta, a produção de conhecimento e a transformação social. A Clínica da Escola Psicanalítica da Escuta Periphérica tem como propósito atender a comunidade com valores acessíveis (o que cada um puder pagar), dentro de uma relação que se estabelece entre analista e analisante (quem vai ser atendido). Atendem somente maiores de 18 anos, por fazerem uso do método online de atendimento, pelas plataformas WhatsApp, Google Meet, Zoom, ou celular (áudio), o que for possível para ambos. Tem uma fila de espera, e entram em contato assim que for possível. É necessário realizar um cadastro no aplicativo que está no site.

A EPP oferece escuta psicanalítica nos plantões que são realizados acolhimentos online, individuais, pontuais e gratuitos.

A Escuta Pública de Psicanálise integra a tradição das clínicas de atendimento psicanalítico gratuito, pensadas há um século por Freud e seus contemporâneos. A proposta desses dispositivos é o de democratizar a psicanálise, tirando-a de uma posição de elite e levando-a aos espaços públicos em plantões de escuta. Em um plantão on-line, que permite atender pessoas de todo o Brasil, são feitos acolhimentos pontuais e gratuitos a partir da escuta psicanalítica. Desse espaço de escuta pode surgir o desejo de continuidade no tratamento analítico, assim o processo será acordado caso a caso, de acordo com as possibilidades do analista e do que o analisante puder pagar. O agendamento é realizado através do perfil do instagram no link da bio.

Frente a tempos de crise política e social vividos no Brasil e no mundo, atentos ao crescente mal estar social, à fragilização das instituições e, principalmente, ao esgarçamento de relações sociais e afetivas, um grupo de profissionais da área da Saúde Mental criou, no período eleitoral de 2018, o Escuta Sedes, grupo destinado a oferecer escuta, por meio de Rodas de Conversa on-line.

Atualmente, o grupo é constituído por psicanalistas ligados ao Instituto Sedes Sapientiae, instituição conhecida pelo ensino, pela intervenção clínica e social no campo da psicologia e da psicanálise, pela defesa da democracia e do respeito aos direitos da pessoa humana.

Esboçam o que são a partir de experiências como psicanalistas em diferentes contextos institucionais, passando pela pesquisa acadêmica, até a sustentação da psicanálise no espaço público.

A perspectiva de sustentar a presença de iniciativas de formação em psicanálise nas praças da cidade não se dá somente por ser uma forma tática de ampliação do acesso, se dá também pelo intuito de poder marginalizar a psicanálise, isto é, na aposta de que possa advir a potência transformativa do que é marginal. O desejo é fazer do Mutabis, cada vez mais um espaço inter-coletivos para a invenção e sustentação de uma psicanálise marginal. Formação e supervisão em espaços públicos. Estudos na Praça: Encontros que ocorrem periodicamente na Praça Frankling Roosevelt, pretendendo-se juntar nesse espaço interlocutores para debater experiências perpassadas pela psicanálise, dentro ou fora das instituições. Sempre com auxílio de textos escolhidos pelo grupo. Qualquer pessoa que tiver interesse no tema será bem-vinda. Não é necessário se inscrever, os Estudos na Praça são abertos.

O Espaço Feminismos Plurais (EPF) é um instituto sem fins lucrativos que visa abraçar mulheres socialmente vulneráveis dentro de uma perspectiva de acolher, capacitar e desenvolver projetos sociais.

Por entender o ser humano em toda a sua complexidade, o instituto deve ser visto como um espaço de educação, saúde mental, bem-estar e desenvolvimento profissional. Entre suas atividades, o Espaço Feminismos Plurais oferece atendimento presencial com formação intelectual e profissional, além de atendimento psicológico, suporte jurídico, literário, terapêutico e odontológico. Oferecem atendimento psicológico com profissionais qualificadas, em um formato acessível e acolhedor. Atendimentos presenciais quanto online gratuítos, garantindo que você possa receber o suporte necessário de onde estiver. O modelo de terapia breve, com duração de 12 sessões, foi pensado para proporcionar um espaço de escuta, acolhimento e fortalecimento emocional de forma eficiente e transformadora.

A Eternamente Sou é uma associação sem fins lucrativos que surgiu em 2017 na cidade de São Paulo com o propósito de atuar em prol das pessoas idosas e LGBT+.

Por meio de acolhimento e acompanhamento psicossocial, rodas de conversa, eventos beneficentes e com um grupo de voluntários multidisciplinar que trabalham juntos, proporcionam uma velhice muito mais digna, saudável e íntegra para nossa comunidade. Atualmente estão nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. A Eternamente SOU conta com uma equipe multidisciplinar de psicólogos, assistentes sociais e advogados, oferecem atendimento psicológico, atendimento social e assessoria jurídica para pessoas 50+. Para os atendimentos psicológicos, uma triagem é feita inicialmente que faz encaminhamento interno para os psicólogos da organização. O atendimento é gratuito.

A Casa do Povo acolhe o grupo Fala, homem!, um espaço de conversa informal para homens que acreditam que desempenhar os tantos papéis que envolvem a masculidade pode ser uma tarefa complicada, e por isso é importante conversar.

Um grupo que entende que o modelo masculino antigo gera sofrimento nos homens e nas mulheres e, por isso, deve ser questionado, repensado e (por que não?) reinventado. Encontros on-line: terças, às 19h30.

A Favela de Psicanálise é uma iniciativa que busca formar psicanalistas fora das bolhas de riqueza características de países em desenvolvimento e tem como objetivo popularizar o acesso ao atendimento clínico em São Miguel Paulista, zona leste da cidade de São Paulo.

Inspirado na ideia das clínicas públicas de Freud, o projeto articula e mobiliza profissionais e pacientes em torno de seminários e aprimoramentos clínicos no território, oferecendo uma formação plural e democrática. O projeto disponibiliza atendimento clínico individual e plantão psicanalítico gratuito para a comunidade, além de acompanhamento terapêutico. Conta também com programas de aprimoramento clínico em plantão psicanalítico, clínica individual e acompanhamento terapêutico para psicólogos, psicanalistas e psiquiatras interessados. As inscrições são feitas através do link na bio do perfil do projeto no instagram.

O Flor de Cacto é um espaço de acolhimento e reflexões sobre trauma e luto na periferia de São Paulo.

Nascem da articulação com coletivos de mulheres da periferia da zona sul de São Paulo, principalmente nos territórios de Capão Redondo, Jd. Ângela e Jd. São Luís e Campo Limpo. Atuam desde 2014 com o intuito de fortalecer o debate sobre saúde mental em contexto de quebrada, sobretudo na rede socioassistencial e de saúde mental. Tem como foco cuidar do sofrimento psíquico causado pela banalização das violências experimentadas cotidianamente por pessoas que vivem em territórios periféricos, buscam também contribuir no debate e acolhimento do luto e do trauma psicossocial e político na periferia, refletindo a escuta através de encontros em grupo para acolher, nomear e expressar o sofrimento. Oferecem encontros psicoterapêuticos abertos e presenciais, periodicamente para mães e mulheres residentes da periferia de São Paulo.

A Gestae é uma oscip composta por equipe multidisciplinar que atua nos seguintes polos: Assistência psicológica a crianças, adolescentes e famílias em risco pessoal e social; enfrentamento da violência, inclusão e diversidade; pesquisa e capacitação de profissionais na assistência a saúde mental.

Atua junto a instituições (conselhos tutelares, abrigos, fóruns, casas de apoio, hospitais, escolas e associações comunitárias) promovendo ações que visam diminuir o sofrimento mental e social de crianças, adolescentes e suas famílias; ações de enfrentamento da violência contra mulheres, idosos, deficientes ; ações de inclusão e contra a discriminação de pessoas LGBT. A pratica está alinhada a política de direitos humanos e justiça social, atribuindo importância especial ao acolhimento de vitimas e agressores em situações limites e de dissolução da família, visando quebrar o ciclo de repetição da violência que se perpetua comprometendo as futuras gerações. Busca dar voz as vítimas de violência e de sofrimento mental, pois acreditam que dar a palavra ao indivíduo é o primeiro passo para torná-lo sujeito de sua história, e poder ser agente transformador do ambiente em que se encontra.

A clínica da Gesto oferece atendimento a crianças, adolescentes e adultos com flexibilidade na definição do valor da sessão.

A Gesto Psicanálise foi criada em 2007 com o objetivo de fomentar a existência de espaços de discussão e de reflexão sobre a psicanálise, em sua interface com a clínica, mas também em sua interface com a cultura.
Outro intuito que esteve presente desde o início foi o de ampliar o alcance do atendimento psicanalítico para um público que originalmente não teria acesso a ele. Com esse objetivo, foi criada a Clínica da Gesto.
É possível optar por atendimento on-line ou presencial. A solicitação para o atendimento ocorre através de um formulário disponibilizado no site. O valor da sessão deve ser combinado entre o psicanalista e o paciente, respeitando alguns parâmetros: primeiramente, não deve ser menor que o preço mínimo estabelecido (e revisto a cada ano) pela Clínica da Gesto, considerado ser o suficiente para viabilizar a atividade clínica e de formação do psicanalista; além disso, deve estar de acordo com as condições financeiras do paciente.

Espaços de conversa grupal destinados a todas, todos e todes que estejam interessados em falar da vida: o cotidiano, o trabalho, as relações, as vizinhanças, os conflitos, as vulnerabilidades, as potências, tudo isso que faz parte da existência de cada um.

Pretendem criar uma zona que favoreça os encontros grupais – virtuais, por enquanto –, multiplique trocas, dissemine contágios, prolifere diversidade, constitua coletivos. Além de fazer grupos, também propõe outras experiências de encontro. Co-laborações que se querem mais instantâneas e inusitadas, recorrendo eventualmente a outros meios de expressão que não as palavras – recurso mais próprio e primordial na conversa grupal. A cada semana acontecem encontros grupais em horários diversos. Os grupos são abertos, sendo possível escolher um deles e a participação depende das vagas disponíveis. A inscrição é feita através do site, com o preenchimento do formulário no menu “inscrição”.

O Grupo de Iniciativa Psi Antirracista (GIPA) foi formado em 2022 como resposta ao tensionamento político que as pessoas negras que sofrem ao se candidatarem e/ou atuarem nos espaços políticos-partidários.

O GIPA é composto por pessoas psicólogas e psicanalistas que atuam através de uma constante reflexão crítica a respeito das relações raciais no Brasil e saúde mental da população negra. Tem como objetivo principal ofertar espaços de escuta gratuitos para pessoas negras que estejam como candidatas ou diretamente envolvidas em candidaturas negras em território nacional. O grupo se propõe como uma iniciativa de saúde mental de apoio e fortalecimento as pessoas negras que atuam em candidaturas político-partidárias em busca de um outro futuro, um futuro que tenha pessoas negras ocupando o parlamento e outros espaços de poder. Os atendimentos acontecem de forma presencial em consultórios de psis parceiros ou on-line, de acordo com a preferência de cada pessoa. A periodicidade será alinhada de acordo com a demanda do indivíduo junto ao psi que atenderá o caso. Trabalham com encaminhamentos de candidaturas que tiverem interesse no projeto, contato através do e-mail.

O Redescobrir é um coletivo de psicanalistas que oferece escuta acessível, todos os atendimentos são realizados na modalidade online, não oferecem atendimento presencial.

As sessões são por vídeochamada no WhatsApp, Skype, Zoom ou Google Meets e o preço das sessões será discutido diretamente entre paciente e psicanalista. Oferecem tais modalidades de atendimento: Atendimento Psicanálise Individual, Psicoterapia de Casal e Atendimento com foco em Escolha Profissional ou Transição de Carreira. Além de Supervisão Clínica para psicanalistas.

Grupo de psicólogs que oferecem atendimento psicológico e desenvolvem projetos na área social e na área organizacional.

No Reinserir se preocupam com o processo de reinserção no mundo do trabalho e em seu desenvolvimento enquanto sujeito social, desta forma, seus esforços estão para além do atendimento clínico. Atuam na Psicologia Organizacional e do Trabalho e desenvolvem Projetos Sociais em diversos âmbitos. Psicoterapia: Oferecem atendimento psicoterapêutico particular. Atendem online e presencialmente. Possuem uma Clínica Social onde atendem a preços acessíveis negros e negras, LGBT+ e mulheres que possuem baixa renda. As abordagens dos profissionais do Grupo Reinserir variam entre Psicanalítica, Humanista, Analítica, Analítico-comportamental e Histórico-Cultural.

Os objetivos específicos do Grupo são: Desenvolver um trabalho efetivo para possibilitar o processo de revisar e elaborar formas de viver os “novos contextos”.

Dessa forma, imigrantes, migrantes, refugiados e “retornados”, revisando e rememorando suas histórias e acidentes de vida, podem conseguir elabora o luto do exílio, e constituir vínculos afetivos com a cidade. O Grupo se propõe a estudar a viabilidade de implementar um serviço ou atividades de atendimento e intervenção junto a imigrantes em outras instituições; fomentar a formação de psicólogos e psicanalistas no atendimento em situações de urgência social; organizar formas de dar visibilidade às questões da imigração e refúgio. Finalmente, o projeto concebeu três diretrizes metodológicas para o trabalho de intervenção:
-Eixo clínico: A prática desenvolvida tem como seu eixo uma clínica implicada, ou seja, a ação do psicólogo-psicanalista se orienta pela dimensão clínico-institucional-política. Esses três aspectos não se dissociam e no ato da escuta. Assim, pautam-se pela escuta e intervenção que procura superar a noção psicologizante do sofrimento, cujo corolário é a perspectiva individualista e despolitizada do sofrimento, que não é considerado em sua relação com a cultura e o mal-estar, mas procurado no mais íntimo, fora da cultura ou sem ela. Esse eixo enfatiza a escuta, a transferência e a resistência do analista. Parte da polissemia da demanda institucional e, por vezes, da falta desta última e aborda os fenômenos no contextos e fronteiras. -Eixo institucional: O reconhecimento do território se dará através de: (i) levantamento dos recursos do território nas áreas de saúde, moradia, assistência, educação, jurídica, culturais, ONGs e outras. (ii) organização de uma agenda de visitas com o objetivo de construir parcerias para o trabalho e abrir fronteiras na relação com os migrantes e imigrantes na região e na cidade.
-Eixo político: perpassa os anteriores e seus impasses, pois considera os caminhos possíveis ou impedidos na cidade, âmbito em que falamos do exercício da cidadania contraposta à exclusão.

São uma reconhecida rede de saúde mental com psicólogos e psicanalistas que atendem online ou presencial. Muito mais do que uma clínica de psicologia, são uma rede de saúde mental composta por psicanalistas e psicólogos.

Os integrantes, comprometidos com a sua formação clínica, também seguem à risca o ensinamento de Lacan de que os analistas devem estar à altura do seu tempo. Dessa forma, oferecem escuta qualificada com responsabilidade ética em sua atuação profissional. A partir do primeiro contato, as pessoas que nos procuram são encaminhadas para um analista. O valor, o formato do atendimento (online ou presencial) e a frequência são acordados diretamente com o profissional. Os principais bairros de São Paulo onde existe atendimento presencial são: Brookling, Consolação, Itaim Bibi, Jardins, Metrô Faria Lima, Metrô Higienópolis-Mackenzie, Pinheiros, Santa Cecília, Perdizes, Vila Madalena, Paulista, Santana, Vila Mariana, Sumaré, Vila Prudente, Metrô Praça da Árvore e Tatuapé. A partir do primeiro contato, as pessoas são encaminhadas para um psicanalista.  Além de receber encaminhamentos da própria rede e continuar atendendo a demanda do Coletivo Feminista, tem uma parceria com o Instituto Ismart para atender adolescentes e o Projeto Rolê. A rede também organiza regularmente palestras, eventos e debates para psicanalistas e estudantes de psicanálise abertos ao público.

O Instituto Afinando Vidas (IAV), fundado em 2012 em São Paulo, nasceu com a missão de promover o desenvolvimento humano, profissional e artístico, destacando-se pela ética, sensibilidade e respeito.

Sua missão é de transformar vidas humanas, colaborar no refinamento das potencialidades das pessoas que nos atravessam e que são atravessadas por nós, estimulando o crescimento pessoal e a participação ativa em redes de apoio, sempre promovendo a integração entre as dimensões humanas.
O atendimento psicológico individual é uma abordagem focada no seu desenvolvimento emocional e mental. As sessões de psicoterapia são conduzidas por psicólogos(as) experientes, que trabalham para identificar questões emocionais e psicológicas que possam impactar a vida de quem busca atendimento. Atendimento on-line ou presencial com valores sociais. Oferecem também rodas de terapia comunitária, conduzidas por facilitadores capacitados que criam um espaço acolhedor e aberto para o diálogo. É um espaço coletivo de cura e apoio emocional e acontecem presencialmente, aos sábados, a cada 15 dias. Elas são acessíveis a qualquer pessoa que busca um espaço seguro para partilhar e ouvir.

O AMMA Psique e Negritude é uma organização pioneira no cuidado da saúde mental da população negra no Brasil. Há 30 anos, promovem relações raciais e de gênero libertárias, dignas e saudáveis.

Hoje, o AMMA Psiquê e Negritude se reafirma como um Centro de Pesquisa, Formação e Referência em Relações Raciais, com atuação em quatro eixos transformadores:
-Formação: Capacitação de mais de 4500 profissionais através de cursos inovadores, como Psicologia e Relações Raciais, e Ética, Práticas Intersetoriais de Cuidado.
-Pesquisa: Realizam investigações sólidas para a justiça social. Desenvolvemos estudos essenciais para a saúde mental, como sobre Saúde, Infâncias e Relações Raciais, e Internação, Abstinência e Racismo.
-Assessorias e Consultorias: Atuam em mais de 60 organizações e empresas para combater o racismo e o sexismo, engajando culturas organizacionais e promovendo ambientes inclusivos e equitativos.
-Incidência Política: Fortalecem a luta por políticas públicas que garantam a saúde mental da população negra, seguindo o legado das mulheres negras e trabalhando com movimentos sociais pela transformação social.

É uma organização sem fins lucrativos e promovemos o bem-estar mental por meio de ações de conscientização e do letramento socioemocional, especialmente para mulheres, jovens e pessoas LGBTQIAPN+, advogando pela redução do estigma em saúde mental.

As iniciativas englobam conscientizar, conectar e mobilizar as pessoas em relação a saúde da mente.

O Intituto Borboleta Azul atende crianças, adolescentes e suas famílias em situação de vulnerabilidade social que frequentam instituições sem fins lucrativos, com as quais firmam parcerias para acolher a demanda de saúde mental existente.

Oferecem psicoterapia e orientação parental no formato on-line e presencial (de acordo com as idades) com o objetivo de desenvolver habilidades socioemocionais, regulação emocional e comportamental para promover melhor qualidade de vida e bem-estar. Promovem Saúde Mental a pessoas de baixa renda por meio de atendimento psicológico gratuito e de qualidade para o enfrentamento das adversidades da vida, contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária.

Organização filantrópica e sem fins lucrativos que atua de forma independente para ampliar o debate e os cuidados em prevenção de doenças e promoção de saúde mental no Brasil.

Apoiam iniciativas e projetos que proporcionem, por meio dos cuidados em saúde mental, melhora na qualidade de vida de todas as pessoas, olhando prioritariamente para adolescentes e mulheres. Oferecem apoio financeiro e inteligência estratégica para a construção e oferta de ferramentas e intervenções que resultem em soluções e boas práticas em atenção psicossocial. Priorizam ações que possam ser multiplicadas em outros contextos e fomentamos a geração de evidências para apoiar a gestão pública. Entendem que a saúde mental é uma tarefa coletiva, apostam na articulação em rede, promovendo diálogos entre a sociedade civil, academia, setor privado e poder público, e desenvolvemos parcerias visando a incidência em políticas públicas e inovações em saúde mental.

O Instituto Casa do Todos atua há 20 anos na área do cuidado humano, criando a possibilidade de atendimento para pessoas de diferentes idades, com deficiência ou vivendo situação de exclusão social, escolar, profissional.

Com a missão de promover o desenvolvimento integral de pessoas com deficiência intelectual, física ou em sofrimento psíquico na cidade de São Paulo por meio da arte e da convivência. Localizada no bairro do Brooklin, a Casa tem espaços diversos incluindo jardim, horta, salas de terapias, ateliês e salão de dança, música e teatro. No núcleo clínico, o instituto oferece tratamento clínico através de programas que envolvem cuidados terapêuticos por meio da escuta sobre a necessidade do atendido. São eles: Atendimento psicoterapêutico individual, em grupo, acompanhamento terapêutico e arteterapia.

O projeto do Instituto Cuida de Mim surgiu em 2007 a partir de reflexões e questionamentos de um grupo multidisciplinar de profissionais com experiência e prática clínica, obtidos no Instituto Sedes Sapientiae, bem como através de atividades em consultórios particulares e outras instituições.

Apenas uma parcela pequena da população tem acesso a cuidados e tratamentos na área de saúde mental, enquanto a grande maioria, justamente sua camada mais vulnerável, permanece sem o devido e necessário atendimento. Assim, o Cuida de Mim acredita ser de fundamental importância a criação de um espaço onde a população de baixa renda, habitualmente pouco assistida na área de saúde mental, tenha também acesso e, sobretudo, direito a este conjunto de serviços. Com a missão de prestar cuidados multidisciplinares na área da saúde mental (psicologia, psicopedagogia e atividades socioculturais) para a população carente, com o objetivo de oferecer tratamento e prevenção à doenças emocionais, promovendo, assim, as condições necessárias para o desenvolvimento humano, visando à melhora da qualidade de vida dos indivíduos e comunidades atendidas. Oferecem atendimentos psicoterápicos individual, grupal e familiar; apoio psicoterapeutico a profissionais que trabalhem em condições de alto nível de insalubridade; acompanhamento psicopegagógico; atividades terapêuticas e atividades socioeducativas na sede do Instituto na Vila Matilde. Possui o Projeto – Saúde mental de Mãos Dadas com a Escola, em atuação junto com a Estadual “Maria de Lourdes Nogueira Albergaria” localizada à Rua Jose Mascarenhas, 456 – Vila Matilde.

O Instituto Silvia Lane foi criado e é mantido por um grupo de profissionais que compartilham um projeto para a Psicologia: o projeto do Compromisso Social.

Estiveram juntos em várias empreitadas no campo da Psicologia e se perceberam identificados no trabalho de transformação de sua inserção na sociedade brasileira. Pela sua história, a profissão se instalou e se desenvolveu relacionada diretamente aos interesses das elites brasileiras. A Psicologia esteve distante dos problemas e necessidades do povo brasileiro. O projeto do Compromisso Social se coloca como uma alternativa para o desenvolvimento de uma Psicologia que trabalhe, a partir de seus saberes e fazeres, para a construção de melhores condições de vida para a maioria da população. Foi criado com o objetivo de contribuir para a construção de uma Psicologia e outras Ciências Humanas, de forma crítica e comprometida com as necessidades da maioria da população brasileira e com a construção de condições de vida digna para todos, como afirma o artigo 2o. de seus Estatutos.

O Vita Alere é um instituto de promoção em saúde mental que se destaca como referência em prevenção e posvenção do suicídio (ou seja, cuidados anteriores e posteriores a eventos e comportamentos suicidas)

Desenvolvem projetos de impacto e inovação, conduzindo pesquisas e promovendo uma aprendizagem de excelência para pessoas, instituições de ensino e organizações que buscam conhecimento e cuidado em saúde mental e temas ligados ao suicídio. Com sua abordagem única, trazem comunicação com sentido para entregarmos palestras para além do setembro amarelo e que realmente podem chegar a diversos públicos, de leigos à especialistas e CEO’s. Como membros da Associação Internacional para Prevenção do Suicídio (IASP – International Association for Suicide Prevention) e parceiros da Fundação Americana para Prevenção do Suicídio (AFSP – American Foundation for Suicide Prevention), caminham com a esperança de transformar vidas e nutrir a esperança em cada pessoa que os procura. Oferecem Orientação familiar e de pais; Orientação de escolas e instituições de ensino; Orientação para organizações; Atendimento individual e Grupos de apoio.

O INTEGRA – Núcleo Brasileiro de Desenvolvimento Humano é uma organização que nasceu com a missão de contribuir com integração e a harmonização dos vários aspectos da psique humana, por meio do processo do autoconhecimento, estimulando o desenvolvimento pessoal e, consequentemente, social.

Com o objetivo de promover o bem estar humano e atenuar as questões emocionais, a CLÍNICA DE PSICOTERAPIA do NBDH oferece atendimento clínico em diversas abordagens, respeitando e acolhendo as demandas de cada um. Possuem também algumas vagas na Clínica Social, onde os valores são reduzidos. O NBDH também conta com uma equipe de profissionais que orientam os recém-formados na área da Psicologia ou Psicanálise.

O Instituto do Luto Parental é uma organização sem fins lucrativos, nasceram em 2019 como Casa Mães Para Sempre, um pequeno coletivo que se formou para dar abraços e escuta a quem passa pela morte de um filho.

Iniciaram as Rodas de Apoio ao Luto em três regiões da cidade de São Paulo, o atendimento psicológico com profissionais parceiros e grupo WhatsApp de famílias enlutadas. Em 2021, idealizaram a Formação em Humanização do Luto, um curso teórico-vivencial para capacitar profissionais ao apoio e assistência de famílias enlutadas. A primeira turma foi oferecida aos profissionais do Centro de Parto Humanizado Casa Angela e do Hospital Municipal do Campo Limpo, com o apoio do Instituto Mahle. Oferecem assitstência através das rodas de apoio quinzenais on-line e apoio psicológico para pessoas enlutadas. Contam com plantão psicológico – atendimento emergencial, gratuíto e pontual e acompanhamento psicoterapêutico – para quem busca um suporte contínuo, com psicólogas parceiras que realizam atendimentos a valor social (entre R$50,00 a R$100,00) ou particular (valor combinado diretamente com o profissional). Para agendamentos, preencher formulário através do site.

Desde 2017, a ListaPsiBrasil evoluiu de um serviço gratuito de vagas de emprego e estágio no RJ para uma comunidade abrangente na psicologia.

Oferecem projetos sociais, notícias de vagas, movimentos em defesa da profissão e cursos para psicólogos e estudantes. O objetivo é atender as necessidades dos profissionais de psicologia e do público em geral, promovendo a importância do psicólogo para a sociedade. A empresa expandiu para a área de cursos, movimentos sociais mas sem jamais perder a sua base: ajudar o próximo de forma gratuita. Por isso, em grandes momentos de crise no país, como na pandemia e em tragédias, a ListaPsiBrasil está presente recrutando, organizando e apoiando projetos que atendem gratuitamente a população vulnerável. Projeto Laços: Elaboraram o “PROJETO LAÇOS” para garantir o direito de acesso ao atendimento psicológico aos adultos e adolescentes de todo o Brasil. Contam com o apoio de uma equipe de psicólogos voluntários para atendimento na modalidade ONLINE. Esses psicólogos são supervisionados por outros colaboradores do projeto. Não é gratuito, é cobrado um valor que a pessoa vai decidir, dentro da sua realidade. O pagamento deve ser feito por mês e não por semana; Os atendimentos são SEMANAIS. Ou seja, a pessoa vai ser atendida toda semana mas vai pagar 1 vez por mês, no início do mês. É necessário que haja comprometimento. Link para acessar o formulário: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc5XzvOH1mizSBK-2Si8d4V-3Ed0i4qwMYcqk1RSQrbc0vKgw/viewform

O Mapa do Acolhimento é uma rede de solidariedade que conecta mulheres que sofrem ou sofreram violência de gênero a psicólogas e advogadas dispostas a ajudá-las de forma voluntária. É uma organização feita por mulheres e para mulheres.

Com o objetivo de não deixar nenhuma mulher desamparada, construíram a muitas mãos um Mapa dos Serviços Públicos de Atendimento às Mulheres. Nele, encontram-se informações sobre o funcionamento e o endereço dos serviços da rede de enfrentamento à violência contra a mulher, tais como delegacias, centros de referência, defensorias, serviços da rede de saúde e assistência.

Coletivo formado por psicanalistas, psicólogas e afins, tem se dedicado a pensar as interfaces do sofrimento psíquico com as patologias do social, elaborando, a partir da escuta clínica, insumos para o enfrentamento à violência de Estado.

Atuando desde 2012 com intervenções teóricas e clínicas, em parceria com as redes SUS e SUAS e articulação territorial. Não oferecem atendimentos atualmente.

Grupo de profissionais de múltiplas áreas (psicólogas/os, assistentes sociais, comunicadoras/es sociais, administradora/es e outras) que oferece um espaço de escuta para que homens vítimas de violência sexual possam falar sobre essas experiências traumáticas para um/a das/os psicólogas/os voluntárias/os em um ambiente seguro, sem julgamentos e absolutamente sigiloso.

O Plantão Psicológico ofertado pelo Memórias Masculinas é uma modalidade de atendimento pontual, gratuito, que visa acolher suas demandas referentes à violência sexual sofrida no passado. O objetivo do Plantão Psicológico é que você consiga falar sobre a experiência traumática e que possa, com a ajuda do(a) voluntário(a), resignificar a sua existência para seguir adiante com sua vida e os seus projetos pessoais.

A ONG Associação Agentes da Cidadania - Mulheres da Luz é um coletivo que busca promover a cidadania e a garantia de direitos humanos das mulheres em situação de prostituição do Parque da Luz e entornos.

Desde 2013, promove atividades relacionadas às áreas de educação e cultura, além da promoção de saúde e bem-estar social. O objetivo é escutar os desafios enfrentados pelas mulheres em situação de prostituição na região central de São Paulo e junto a elas propor e trabalhar em ações de melhoria destas realidades. Contam com um espaço provisório onde conseguimos reunir e fazer as rodas de conversas e oficinas de formação. Realizam o trabalho por meio de voluntárias e voluntários como psicólogos, médicos de clínica geral, neurologistas, duas assistentes sociais, quatro pedagogas, um grupo de enfermeiras e uma advogada. Psicoterapia: A partir de 2018, a ONG Mulheres da Luz passou a contar com psicólogos voluntários. O atendimento é semanal, realizado nas quintas e sextas-feiras. Este processo de psicoterapia com as mulheres é também um espaço de escuta para os problemas e questões delas. Cada sessão dura em torno de 40 minutos e este é um dos serviços mais utilizados por mulheres que buscam este tipo de auxílio.

A equipe NÓS. é formada por psicanalistas que oferecem atendimento qualificado em Acompanhamento Terapêutico.

Sob o tripé formação psicanalítica, supervisão e análise pessoal, são comprometidos com a ética no atendimento em saúde mental, oferecerendo escuta singular ao sofrimento psíquico e apostando nos laços sociais. Acompanham crianças, adolescentes, adultos e idosos em situações de adoecimento psíquico, quando há comprometimento dos laços sociais. Trabalham em rede com os profissionais que se ocupam do cuidado do paciente, estabelecendo pontes entre o sujeito acompanhado, a família e esses profissionais na sustentação de projetos terapêuticos singulares. Oferecem diversas modalidades de Acompanhamento Terapêutico, além de outros serviços, como atendimento psicanalítico, orientação familiar, supervisão clínica, transmissão e formação e assessoria institucional.

Àtìléhìn, termo em yorubá que significa: Amparo; Ajuda; Cuidado; Dotadas de afeto; Cura; possibilidade de curar. O Núcleo Àtìléhìn é o núcleo de acolhimento em saúde mental do Instituto Itéramãxe, um espaço em que ações são realizadas com o objetivo de promover a Saúde Mental por meio do aquilombamento.

Itéramãxe significa (re)existir e preservar em iorubá. O Instituto Itéramãxe é um coletivo em forma de quilombo majoritariamente negro, feminino, oriundo de bairros periféricos, cuja trajetórias de vidas foram atravessadas pelas desigualdades estruturais. O instituto promove ações de cunho educacional, jurídico, social e psicológico a fim de possibilitar garantias e democratizar os acessos. A base de luta é uma atuação em favor do combate ao racismo, ao machismo, à homofobia e outros marcadores sociais da diferença. O Núcleo Àtìléhìn de acolhimento em saúde mental oferece oficinas de terapêuticas integrativas, acolhimento terapêutico em grupo e acolhimento psicológico individual. Os acolhimentos são realizados gratuitamente por uma equipe de profissionais psicólogas voluntárias, se a continuidade do atendimento do acompanhado é necessária, é realizada por valores sociais. Os agendamentos são feitos através do telefone ou do e-mail do núcleo.

O Núcleo de Estudos e Trabalhos Terapêuticos (nett) foi fundado em fevereiro de 2019 com o objetivo de oferecer atendimento clínico psicanalítico, psiquiátrico e atividades terapêuticas gratuitas a pessoas em situação de vulnerabilidade psíquica e social.

A proposta visa contribuir para a democratização daqueles trabalhos, uma vez que esses atendimentos ainda não adentraram na extensão necessária nas comunidades que precisam dela. Portanto, visam ampliar a oferta desses serviços como uma forma de resistência no contexto do momento sociopolítico atual. Do ponto de vista dos atendimentos, realizam parcerias com movimentos sociais, oferecendo nossos serviços a pessoas e militantes ligados a tais movimentos; Os atendimentos são realizados pelos psicólogos, psicanalistas e psiquiatras que compõem a equipe do nett. De modo a oferecer apoio a esses profissionais, trabalham na criação de uma rede interinstitucional por meio de parcerias com instituições universitárias e de formação. Além de contribuírem com a formação acadêmica da equipe com supervisões, cursos de formação, grupos de estudos e palestras, propiciam a reflexão e o desenvolvimento do trabalho realizado pelo nett.

O Núcleo de Estudos em Saúde Mental e Psicanálise das Configurações Vinculares – NESME é uma instituição que tem como base a prática grupal, fundamentada na Psicanálise das Configurações Vinculares. Tem como eixo a formação, o estudo, a pesquisa e a intervenção grupal em diferentes modalidades e contextos.

A clínica social do NESME é composta por profissionais especialistas em grupo, que têm como principal aporte teórico a Psicanálise das Configurações Vinculares. Oferecem serviços psicoterapêuticos à população, supervisões e consultorias a profissionais e instituições interessadas no aprimoramento do fazer grupal. Modalidades de atendimentos: Grupos psicoterapêuticos (crianças, adolescentes e adultos), casal, família, grupos temáticos, grupos operativos para profissionais da área de saúde e educação, supervisão clínica e institucional e consultoria. Atendimentos on-line, nos consultórios do corpo clínico em diferentes regiões da cidade de São Paulo e atendimentos na sede.

Atuam desde 2010 nos campos da Assistência Social e Direitos Humanos com objetivo de contribuir com a produção de práticas criativas condizentes com os marcos legais atuais e com a valorização da singularidade dos sujeitos no cotidiano das instituições, nas redes de serviços e na cidade.

Para isso, realizam formações para equipes, supervisões clínico-institucionais e desenvolvem assessorias e projetos de intervenção nessa área. Trabalham na construção de espaços que possam instaurar um tempo de escuta, cuidado e reflexão para os trabalhadores e para as pessoas que eles atendem.

A Oficina Clínica Psicanalítica é um projeto que reúne psicanalistas da cidade de São Paulo, cujo interesse é buscar ampliar o acesso à psicanalise a um maior número de pessoas.

Pretendem difundir a psicanálise para além dos consultórios, acolher a necessidade emergencial de fala dos sujeitos e, a partir dos encontros iniciais, analista e analisando decidirem sobre a possibilidade de continuidade do tratamento. Após os acolhimentos iniciais, havendo desejo de dar prosseguimento ao processo psicanalítico, os valores e o pagamento das sessões serão decididos pela dupla implicada na escuta, levando-se sempre em conta a realidade financeira do analisando e o valor que o processo psicanalítico assumirá. Desse modo assegura-se que nenhuma dificuldade financeira constituirá obstáculo para a continuidade do tratamento.

O Oré Coletivo Solidário nasceu em 2017 do encontro de vários sonhos, um destes sonhos é fazer uma Psicologia dentro da lógica da Economia Solidária.

Atualmente fazem parte do coletivo psicólogas e psicólogos que atuam na cidade de São Paulo. Oferecem atendimentos psicológicos individuais presencial em São Paulo e Salvador e online dentro e fora do Brasil, além da criação e realização de projetos externos voltados a saúde mental em instituições e coletivos, de projetos de psicólogos do coletivo voltados a sua área de atuação e especialização e rodas de conversa temáticas em saúde mental e assuntos relacionados, voltadas para profissionais da saúde ou outros públicos específicos.

Atendimento psicológico: O serviço tem como objetivo o atendimento clínico de pessoas que necessitam de um tratamento terapêutico, mas não têm condições financeiras para arcar com um tratamento normal.

Os atendidos são pessoas que residem nos bairros da Capital e da Grande São Paulo e pessoas vindas do interior. O serviço parte do princípio cristão de resgate da dignidade humana, por isso, não faz distinção de credo, raça, gênero, orientação sexual, etc., assegurando rigor profissional no atendimento clínico. Todos os profissionais que prestam serviço são voluntários devidamente registrados e cadastrados. A equipe é formada por profissionais de diferentes especialidades e abordagens: psicólogos, psicanalistas, terapeutas e pedagogas. Todos com os devidos registros em seus órgãos de competência.

A PerifAnálise é um dispositivo clínico e teórico que objetiva a presença da Psicanálise na periferia.

Criada em agosto de 2018, a PerifAnálise fica na Vila Flávia, uma comunidade que é parte do bairro de São Mateus. Atualmente, nove perifanalistas compõem o coletivo, onde partilham a clínica e os estudos teóricos. Oferecem atendimentos psicanalíticos NA e COM a Periferia de São Mateus e outras quebradas.

O Pode Falar é um canal de ajuda em saúde mental para você que tem de 13 a 24 anos.

Online. Quero falar: Espaço de acolhimento individual oferecido por diversas organizações ponta firme na área de saúde mental.

O PraPretoPsi oferece espaço para pessoas negras em busca de psicoterapia racializada.

Conectam pessoas negras a profissionais de psicologia que exercem uma escuta sensível aos impactos do racismo nas subjetividades brasileiras. Tornam acessível o serviço de psicoterapia individual com profissionais qualificados para escuta e manejo de questões raciais e disponibilizam vagas sociais por ciclos, além de promover discussões sobre saúde integral e o bem-viver para comunidade negra. Atendimento online com profissional da equipe Pra Preto Psi, sessões semanais com valores entre R$ 70,00 e R$ 80,00. Vagas limitadas.

O Instituto Fazendo História (IFH) apoia crianças e jovens separados de suas famílias para que se tornem capazes de construir histórias de vidas potentes, interrompendo um ciclo de abandono, ruptura e violência. O Programa Com Tato oferece, gratuitamente, a crianças e adolescentes com vivência de acolhimento, psicoterapia individual e familiar.

O IFH oferece diferentes programas e serviços voltados para o cuidado de crianças, jovens e famílias passando atravessados pelo processo de acolhimento institucional. Os psicoterapeutas do Programa Com Tato são voluntários e contratados cuidadosamente selecionados pela equipe do IFH. Eles contam com aprimoramento constante, em supervisões clínicas com profissionais experientes e na troca de conhecimento entre os terapeutas do programa. No Com Tato a parceria é firmada com o serviço de acolhimento, mas o compromisso do terapeuta é com o paciente, o que significa que a psicoterapia pode prosseguir caso a criança ou adolescente seja transferido de serviço, retorne para sua família ou seja adotado. A duração da psicoterapia não é preestabelecida, o terapeuta estará disponível pelo tempo que o paciente desejar e precisar.

O Projeto Base é uma ONG que atua nas favelas de Osasco, promovendo educação, saúde mental e inclusão social.

Oferecem um espaço de acolhimento, cuidado e respeito. Disponibilizam acesso gratuito a psicólogos altamente capacitados, profissionais que se dedicam não apenas a ouvir, mas a entender e guiar. Possuem também atendimento corporativo em saúde mental, oferecendo todos os tipos de programas de promoção de saúde mental, desde atendimento psicológico individualizado, orientações sobre combate à discriminação e ao assédio dentro da empresa, capacitações para lideranças, entre outros. Focam na promoção de uma política de bem-estar dos trabalhadores da empresa, afim de criar um ambiente de trabalho saudável e respeitoso para colaboradores de todas as hierarquias. O acesso ao atendimento acontece através do site na aba “contato”.

O Projeto Ladrilhar, Rede Clínica e de Pesquisa para Cuidado e Garantia de Direitos Adotivos, é uma realização do Núcleo de Educação e Intervenção em Direitos Humanos (NEIDE), com o apoio da Fundação Tide Setúbal, em parceria com o Laboratório Jacques Lacan (Lablacan - IPUSP) e do Núcleos Psicanálise

O projeto se propõe a ofertar atendimento clínico para crianças e adolescentes em acolhimento institucional e processos de adoção na jurisdição de Itaquera (SP), bem como contribuir para a formação profissional e para o debate público mais amplo acerca da adoção, do acolhimento institucional e da destituição do poder familiar.

O Projeto Ponte se inicia em 2010 na Clínica Psicológica do Instituto Sedes Sapientiae em São Paulo, Brasil. A equipe de profissionais é constituída por um grupo de psicanalistas que atendem imigrantes ou migrantes internos que necessitem de acompanhamento clínico psicanalítico individual ou grupal.

Este projeto tem como eixos principais o atendimento clínico e o estudo da temática do estrangeiro, na articulação imigração/psicanálise. Oferecem atendimento terapêutico àqueles que precisem falar e ser escutados na tentativa de elaborar os efeitos da migração: deslocamentos, diferenças culturais, nova língua e referências culturais, emprego, moradia, constituição de novos laços familiares e sociais, discriminação, dificuldades de inclusão, intolerância, racismo etc. O “Ponte na Escuta” é o projeto de Atendimento psicológico online Projeto Ponte Psi, formulário de incrição disponível no link a bio do perfil no instagram.

O Projeto Quixote é uma OSCIP sem fins lucrativos que atua na missão de transformar a história de crianças, jovens e famílias em complexas situações de risco, através do atendimento clínico, pedagógico e social integrados, gerando e disseminando conhecimento.

O público atendido pelo Projeto Quixote são crianças e adolescentes vivendo em situação de grande vulnerabilidade social, sem acesso a educação, arte, e serviços básicos como a saúde. O Programa Clínico e Psicossocial oferece atendimento psicológico, psiquiátrico e médico além de oficinas que oportunizam vivências coletivas, artísticas, esportivas e educativas, com uma equipe conceituada e multidisciplinar, garantindo que o Projeto Quixote seja referência em atendimento nas áreas de saúde mental, abuso de drogas e violência.

O Projeto Sobreviver ABC é um coletivo de profissionais da psicologia dedicados a atender e apoiar a população LGBTQIAPN+ em vulnerabilidades.

Oferecem um espaço acolhedor e seguro, possibilitando a pessoa que procura o atendimento explorar suas emoções e vivências profissionais com valores acessiveis. As inscrições para o atendimento são abertas periodicamente mas as vagas são limitadas. Inscrição através do forms do google disponivel na bio do perfil do coletivo no instagram.

O Instituto Ebenézer é uma organização da sociedade civil fundada em 2017 no distrito do Jardim Ângela, em São Paulo, com objetivo de gerar um impacto social relevante nas localidades em que atua, colaborando com a redução das desigualdades que limitam a participação cidadã e a dignidade da pessoa humana.

O projeto TamoJunto – Juntos na promoção da saúde emocional tem como principal objetivo acolher, atender e oferecer cuidados psicológicos gratuitos a pessoas em situação de sofrimento emocional. A equipe é composta por psicólogos, psicanalistas, terapeutas familiares, psicopedagogos e graduandos em psicologia. O objetivo primordial é que as pessoas atendidas possam alcançar estabilidade emocional e se organizar diante de suas dificuldades cotidianas. Oferecem atendimentos on-line e presenciais. Há uma fila de espera, com prioridade para as crianças das iniciativas do instituto e famílias.

A Coletiva Carolinas Soltem Suas Vozes, nasce em 2015 no centenário que homenageou Carolina Maria de Jesus na Praça de Parelheiros no extremo da zona sul de São Paulo, onde a escritora passou seus últimos anos de sua vida.

Desde então, atuam no enfrentamento das desigualdades e violências estruturais vivenciadas por meninas e mulheres negras e/ou periféricas no território do Grajaú e adjacências. A partir de 2020, como coletivo Psi Cultural Vozes de Carolina Vivas oferecem às pessoas periféricas acesso e cuidado a saúde mental a partir de atendimentos psicoterapêuticos individualizados ou grupais, assim como arteterapia, atravessadas por linguagens artísticas e culturais interligando os eixos da saúde, cultura e educação popular. Promovem saraus, rodas de conversa, formações, oficinas e atividades psicoculturais promovendo saúde, cultura e educação ao seu público.

Psicodrama Público Online.

Espaço público com o objetivo de acolher diferentes subjetividades, destinado à troca de ideias, valores e experiências de vida a partir da construção coletiva de histórias dramatizadas.

O PIER - Psicologia em Emergência e Desastres é uma organização da sociedade civil que tem como propósito promover a saúde mental através da psicologia em contextos de riscos, emergências e desastres.

Focam em populações em contextos de vulnerabilidade que já foram ou estão em risco de serem afetados (direta e indiretamente) por desastres socioambientais. O projeto PIER territórios é um espaço itinerante de escuta e acolhimento. São realizados atendimentos psicoterapêuticos em grupos para crianças, adolescentes e adultos, em diferentes pontos na costa sul da região de São Sebastião – SP, de forma gratuita presenciais e online. A organização viabiliza a participação de moradores de diferentes bairros da região e fortalece as parcerias com a rede local.

O projeto Psicólogos de Plantão busca proporcionar atendimentos psicológicos de qualidade a quem não tem condições financeiras para acessar um profissional de forma particular convencional, acreditando que todos merecem a oportunidade de acompanhamento para saber lidar com o sofrimento e as dificuldades da vida.

Com a missão de democratizar o acesso ao cuidado com a saúde mental, o projeto nasceu em Teresina Piauí em 2019 e atualmente conta com uma equipe de profissionais de todas as regiões do Brasil. Oferecem atendimentos de Psicoterapia pelo valor social (R$54,90 por sessão) e Plantão Psicológico Voluntário (gratuito) de forma on-line. O agendamento é feito através do site da organização.

Psisocial é um coletivo de psicanalistas que apoiam a clínica social com o propósito de aumentar o acesso ao tratamento psicanalítico para aqueles que não conseguem alcançá-lo, seja por falta de informação, inibição ou condições financeiras.

Oferecem espaço de tratamento e estudos dedicados à Clínica Social, com ferramentas digitais que vem facilitar esse acesso, bem como um sistema de encaminhamentos humanizado através do acolhimento via WhatsApp.

Quatro Estações Intituto de Psicologia é um grupo de profissionais de psicologia que criou uma proposta de atuação em serviços para perdas e luto, a partir da experiência junto a pessoas que passam ou passaram por situações de luto em sua vida pessoal ou profissional.

Sua proposta está fundamentada em princípios de Psicologia Clínica e Psicologia da Saúde e resulta da experiência junto a clínicas, hospitais, organizações, instituições de ensino e de pesquisa, entre outras. Possuem a missão de aumentar e difundir o conhecimento sobre formação e ruptura de vínculos, luto, de modo a promover a mudança de atitude frente à morte e rompimento de vínculos e minimizar os riscos desencadeados por processos de luto. Oferecem psicoterapia individual, de casal e em grupo. Contam também com um Núcleo de Intervenções Psicológicas em Emergências, visando apoiar as organizações e comunidades atingidas por emergências e desastres, na sua capacidade de responder com prontidão e eficiência a essas situações. O Grupo IPE – Intervenções Psicológicas em Emergências é parte integrante do 4 Estações Instituto de Psicologia e foi estabelecido em 2001 com o propósito de oferecer cuidados psicológicos especializados a pessoas e comunidades vítimas de desastres, acidentes e incidentes críticos geradores de stress, trauma e/ou luto.

Rede de fortalecimento e cuidado em saúde mental para mulheres e menines periferiques, a partir da oferta de espaços de escuta grupal e individual.

Realizam encontros quinzenais on-line, toda terça-feira às 18h. Link do grupo virtual é disponibilizado na bio da página do perfil no instagram.

A Rede Autoestima-se é uma organização social (OS) sem fins lucrativos comprometida com a defesa da saúde mental e da educação socioemocional, através dos direitos humanos e das causas sociais que está promovendo apoio para pessoas de diversas regiões do Brasil de maneira online e gratuita com o público-alvo de Jovens e Mulheres.

A Instituição é formada por pessoas de todas as regiões do país, interligadas pela diversidade cultural, pluralidade de ideias e empenhadas em promover o acesso aos acolhimento emocional aos brasileiros e brasileiras. Disponibilizam acolhimento psicoterapêutico on-line gratuito com profissional de psicologia para mulheres e jovens até 65 anos. A rede também conta com o Projeto de Atendimento Psicológico para Jovens Ativistas, que visa atender cerca de 60 ativistas ambientais e mulheres de 14 até 29 anos que atuam nas pautas de gênero e raça de todo o país durante 12 meses, oferecidas por psicólogos/as de diferentes abordagens. O acesso ao formulário de inscrição para os atendimentos psicoterapêuticos estão no link da bio página do perfil da Rede Autoestima-se.

A Rede Divam é um coletivo de psicanalistas feministas que luta por justiça de gênero através do ativismo, do acolhimento e do atendimento em saúde mental para mulheres e pessoas LGBTQIAPN+.

Disponibilizam uma escuta atenta e sensível às interseccionalidades de classe, raça, gênero, diversidade sexual e corporal, garantindo o acesso e permanência dessa população em um espaço clínico-político feminista. O desejo, enquanto grupo, é democratizar o acesso à saúde mental, garantindo seu direito à saúde mental. A inscrição para os atendimentos individuais é feita através do formulário que pode ser acessado pelo link na bio da página do instagram. Os atendimentos são realizados com valores sociais ou isenção de pagamento concedido a partir do entendimento da condição financeira da pessoa que procura o projeto. As vagas são abertas conforme disponibilidade das analistas, por isso há uma lista de espera. Oferecem também roda teórico-analítica e supervisão clínica para profissionais interessados, contam com valores acessíveis e disponibilizam bolsas para parte das vagas para LGBTs+, negros, indígenas e PCDs.

Roda Terapêutica das Pretas é uma coletiva fundada em 2016, formada por psicólogas negras, que é dedicada a saúde mental com interseccionalidade de raça, gênero e classe. Oferece atendimento psicoterapêutico social para mulheres negras, afro-indígenas e indígenas em vulnerabilidade, sobretudo nas periferias de São Paulo.

Surgiram com o intuito de atender esse recorte da população do qual também fazem parte, entendendo que existem especificidades importantes que precisam ser olhadas e consideradas. Dessa forma, conseguem garantir que mulheres negras e vulneráveis não sejam invisibilizadas, agredidas mas sejam centralizadas no processo de promoção de saúde mental. Os encontros presenciais acontecem em dois formatos:
• Oficinas temáticas, abertas e flexíveis, para quem busca trocas e atividades de fortalecimento coletivo.
• Grupos psicoterapêuticos semanais, focados em psicoterapia breve para quem deseja um acompanhamento mais contínuo.

Inscrições no link da bio do perfil da Roda Terapêutica das Pretas no instagram.

O propósito do projeto é a promoção da saúde mental nas periferias.

Almejam que a periferia tenha conhecimento sobre o que é saúde mental, a necessidade desses cuidados, e o quanto ela está relacionada com o sistema político e econômico em que vivemos. A ideia é levar à população periférica informações sobre o acesso à rede pública e a outras redes que já existem e que proporcionam acesso gratuito ou com baixo custo, assim como trazer uma perspectiva política e social sobre o tema, coletivizando o debate sobre saúde mental. Atuam na zona oeste de São Paulo, Jardim Guaraú e na favela Vila União em Ribeirão Preto SP.

Empresa de planejamento e execução de metodologias de intervenção social.

Se dedicam também à análise institucional e a criação de formas inovadoras de abordagem psicanalítica em distintos contextos em diferentes situações sociais críticas, sempre na perspectiva de que a clínica psicanalítica deve estar aonde a vida está. A SUR Psicanálise e seus sócios tem experiencia na articulação da escuta psicanalítica a diversos saberes para o trabalho no setor público, no terceiro setor e na iniciativa privada. No setor público realiza, tanto atendimento direto a populações vulneráveis, como a capacitação, supervisão e formação de profissionais que trabalham diretamente na construção e implementação das políticas públicas na área da saúde, assistência social, dos direitos humanos e educação. No terceiro setor e iniciativa privada desenvolve metodologias de construção e implementação de projetos sociais a partir da realização de pesquisas, e de diagnóstico das dinâmicas econômico-sociais, psíquicas e territoriais. Para tanto, a SUR Psicanálise constitui equipes de trabalho interdisciplinares e põe em operação dispositivos clínicos de forma a atender as diferentes demandas. A Rede Clínica da SUR Psicanálise tem por objetivo possibilitar o atendimento terapêutico à comunidade. Conta com uma equipe de profissionais que realizam atendimento por valores acessíveis aos interessados.