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Home > Prática de desenvolvimento > Notícias

Literatura: instrumento de enfrentamento do racismo, por Maria Lúcia da Silva

Como sabemos, o racismo se materializa e se reproduz por meio de estereótipos, preconceitos e discriminação, sendo a base para promoção de sofrimento psíquico. Ele também marca o imaginário social e se reproduz pela linguagem, pelas atitudes, pela mídia, pelos livros didáticos; produz imagens deturpadas sobre a realidade, impactando os sentimentos e distorcendo as percepções […]

19 de outubro de 2017

Como sabemos, o racismo se materializa e se reproduz por meio de estereótipos, preconceitos e discriminação, sendo a base para promoção de sofrimento psíquico. Ele também marca o imaginário social e se reproduz pela linguagem, pelas atitudes, pela mídia, pelos livros didáticos; produz imagens deturpadas sobre a realidade, impactando os sentimentos e distorcendo as percepções sobre si mesmo e sobre o outro.

Esses elementos podem produzir e/ou agravar os problemas de saúde mental, pois, ao provocarem um estado de tensão emocional permanente nos sujeitos negros, podem gerar um número significativo de casos de ansiedade, depressão e angústia psicológica. Considerado uma violência, o racismo se constitui num processo sistemático e permanente de negação e de desvalorização contínua dos atributos humanos de negras e negros, um impedimento do pleno exercício da cidadania.

Outro aspecto são os indicadores sociais que nos revelam que o acesso, a permanência, a mobilidade e o tratamento dirigido a negros e brancos nas estruturas sociais, como instituições políticas, educacionais, de saúde, etc., são diferenciados, o que nos leva a reconhecer e declarar o racismo institucional como organizador das estruturas da sociedade brasileira, produzindo formas diferenciadas de atendimento à população brasileira, em particular à população negra.

Podemos indagar: que dispositivos vêm sendo utilizados para fazer frente a essa violência e que podem atuar como estratégia de fortalecimento de negras e negros?

São várias as ações e estratégias que sabidamente são utilizadas para o enfrentamento do racismo e, particularmente, para enfrentar o efeito do racismo em nós mesmos. Mas gostaria de apontar um importante caminho relacionado às produções históricas e literárias.

Como o racismo visa atacar e enfraquecer nosso grupo de pertença, é fundamental que conheçamos nossa história; sem história não somos ninguém, não existimos. Portanto, a leitura é um instrumento importante para nossa transformação, pois possibilita nos colocarmos em contanto com a potência de nossos ancestrais.

A leitura nos conecta com o mundo do passado e do presente; nos possibilita grandes viagens, tanto para o mundo de nossos antepassados como para as recriações de nosso presente. Ela também é uma facilitadora para viajar para dentro de nós; penetrarmos em nosso mundo interior, (re)visitar nossos enigmas, histórias, fantasias e, com isso, abrir espaço para elaboração de nossas angústias, medos e fantasias: uma viagem de autoconhecimento.

Ela, a literatura, pode nos ajudar a compreender a história de nosso povo negro, portanto, a compreender a nós mesmos, e poderá abrir caminho para nos (re)inventarmos ou para ressignificarmos nossas trajetórias pessoais e coletivas e, com isso, se constituir num dispositivo para o fortalecimento de nossa identidade e autoestima.

Com a leitura podemos mudar o mundo. Faça do livro um eterno acompanhante! Começar pela literatura negra, com certeza, será um bom caminho de iniciação.



Maria Lúcia da Silva é psicóloga, psicanalista e integrante do Instituto Amma Psique e Negritude. Organizadora do livro O rascimo e o negro no Brasil – questões para a psicanalise, Maria Lucia estará no Festival do Livro e da Literatura na Conversa com autor O corpo: da literatura à psique

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