Analista de comunicação e produtor de conteúdo do site da Fundação Tide Setubal
Núcleo de Formação SocioCultural beneficia jovens por meio das artes dramáticas
O Núcleo de Formação Sociocultural, que integra o Projeto ArteCulturAção, da Fundação Tide Setubal, beneficia jovens ao promover a leitura crítica da realidade por meio de textos e de intervenções teatrais. O teatro é usado como suporte para conectar os participantes com a realidade onde vivem e construir coletivamente seu juízo crítico na sociedade. No […]
O Núcleo de Formação Sociocultural, que integra o Projeto ArteCulturAção, da Fundação Tide Setubal, beneficia jovens ao promover a leitura crítica da realidade por meio de textos e de intervenções teatrais. O teatro é usado como suporte para conectar os participantes com a realidade onde vivem e construir coletivamente seu juízo crítico na sociedade. No curso, os participantes aprendem sobre o teatro e suas diversas linguagens (direção, roteiro, iluminação, maquiagem, fotografia, entre outros).
“Em 2010, o Núcleo trabalhará bastante as diferentes habilidades profissionais do teatro, oferecendo cursos em módulos de sonoplastia, figurino, dramaturgia e cenário”, explica Tião soares, coordenador do Projeto ArteCulturAção, do qual os núcleos fazem parte.
Veja abaixo a opinião de alguns jovens que já participaram ou ainda fazem parte do Núcleo:
“Estou no Núcleo desde o começo de 2009, quando o conheci por meio de amigos que já fizeram o curso. Melhorei muito a minha dicção – antes falava tudo atropelado – e perdi um pouco da timidez. Também aprendi sobre a cultura em si. Eu pensava que teatro era só chegar e decorar um texto. Mas aqui a gente aprende a construir textos, a fazer debates, que são muito bons para desenvolver uma ideia”.
Camila Cristina Brogio Pereira, 17 anos, moradora do Jd. Etelvina, aluna do segundo ano do ensino médio na EE Dario de Queiroz
“Antes eu era preconceituoso com o estilo de vida das pessoas. Por exemplo, achava que eram menos importantes os que se vestiam diferente de mim. Agora, respeito todo mundo do mesmo jeito. Deixar de lado esse preconceito bobo foi o aprendizado que mais me marcou em 2009”.
Roberto Rivas Ribeiro Paulino, 16 anos, morador da Vila Jacuí, aluno do segundo ano do ensino médio na EE Tide Setubal
“Eu mal conseguia falar com as pessoas antes de entrar aqui. E não falava em público de modo algum, tinha muita vergonha, andava até de cabeça baixa. Hoje, falo com todo mundo, apresento as peças e faço tudo tranquilamente.”
Aline Paiva da Costa, 16 anos, moradora do Parque Dom João Nery, aluna do segundo ano do ensino médio na EE Dario de Queiroz
“Incentivo a participação dela porque sou professora de educação infantil há vinte anos e, desde quando era pequena, ela acompanha o meu trabalho. Percebo que ela era um pouco ansiosa e agora está falando mais devagar e se policia no comportamento”.
Maria de Lourdes Paes Mendes, moradora de São Miguel Paulista, mãe da jovem Jaqueline Jade Mendes Minas, 14 anos
“Ela ficou mais expansiva, feliz e responsável e vê essa atividade como um compromisso. Aprovo essa participação dela e penso que toda criança e adolescente deveriam ter a chance de participar porque tudo o que é ligado à cultura só traz coisas boas para as pessoas e, especificamente, para a formação dos jovens”.
Robson da Silva Minas, morador de São Miguel Paulista, pai da jovem Jaqueline Jade Mendes Minas, 14 anos