Os territórios e seus significados importam
Texto de José Luiz Adeve (Cometa) Existe um desejo de protagonismo, autoria e participação dos alunos da rede pública, um desejo que perpassa o “ser ouvido” a respeito da organização das escolas, das aulas e principalmente dos conteúdos curriculares, que precisam aliar o vivido, o território, a vida que pulsa nos ambientes onde os […]
Texto de José Luiz Adeve (Cometa)
Existe um desejo de protagonismo, autoria e participação dos alunos da rede pública, um desejo que perpassa o “ser ouvido” a respeito da organização das escolas, das aulas e principalmente dos conteúdos curriculares, que precisam aliar o vivido, o território, a vida que pulsa nos ambientes onde os jovens vivem e interagem.
O Ciclo Autoral que na mais recente reorganização dos ciclos da rede municipal compreende do 7º ao 9º ano, possibilita uma dinâmica a partir de um tripé composto do aprender, ensinar e intervir, numa lógica inter e transdisciplinar a dialogar com o território. Assim é fundamental como os nomes já diziam, fundamental 1 e 2, contar com a ênfase na interdisciplinaridade, no ciclo que antecede o autoral, 4º, 5º e 6º anos, a trabalhar uma espécie de pedagogia de projetos, e cuidar do rito de passagem entre esses o interdisciplinar e o autoral.
Para tanto uma importante área do conhecimento tem papel preponderante: a educomunicação. Com o olhar dos adolescentes e as tecnologias de comunicação para contribuir na leitura do território onde a escola está inserida e sua conexão com a cidade, é possível, como fica evidente na qualidade dos trabalhos colaborativos autorais dos educandos, contribuir na construção de aprendizados a partir da relação escola – território, somada às descobertas e subjetividades dos adolescentes com seus signos, sinais e símbolos, agregando descobertas, estimulando a autoria dos adolescentes e incentivando a participação nos contextos da escola e dos territórios.
É imprescindível um processo continuado de formação de “nós, educadores, para desenvolvimento de estratégias voltadas à essa tríade: autoria, participação e protagonismo do jovem, pilares para se pensar em gestão democrática e corresponsabilidade.
Clique no ícone do pdf (abaixo) e conheça três práticas desenvolvidas em conexão com território.