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Rede de Proteção Social da Criança e do Adolescente tem sua última reunião do ano

Encontro se dedicou a identificar os desafios da rede e propostas para 2014

Segunda feira, 25 de novembro, aconteceu a última reunião do ano da Rede de Proteção Social da Criança e Adolescente de São Miguel Paulista e Ermelino Matarazzo, na sede da subprefeitura de São Miguel Paulista. A rede, que se reúne mensalmente, é composta de membros de organizações da sociedade civil e de serviços público de saúde, assistência social e educação que compõe a rede de atendimento a crianças e adolescentes, além de moradores da região preocupados com a questão. Eles têm o objetivo de pensar e discutir suas práticas de trabalho, as melhores maneiras de atender integradamente e estratégias de ação para fortalecimento desta mesma rede. “Este ano a rede discutiu temas como a redução da maioridade penal, os desafios dos núcleos de medidas socioeducativas e a importância de uma rede de proteção”, disse Viviane Hercowitz, coordenadora do núcleo Mundo Jovem da Fundação Tide Setubal e membro da rede de proteção.

Na entrada do encontro, uma intervenção criada por jovens. Uma árvore pintada num grande tecido, em que cada folha representava um sonho dos participantes da reunião para o futuro da rede. Para adoçar a escolha, um bombom entregue ao participante da ação. Os sonhos como mais compromisso, participação e articulação dos setores da rede foram comparados ao fim do encontro com as dificuldades levantadas durante a reunião. Os participantes notaram que os desafios e os sonhos se inter-relacionavam, e firmaram estas questões para o ano de 2014.

a reunião foi aberta por Marcus Góes, psicólogo especializado no tema juventude, cidadania e violência. Ele contou que nos idos de 2002, trabalhava na região de São Miguel Paulista, próximo à várzea do rio Tietê, onde, por conta do solo pantanoso, as casas acabavam afundando e ficando atoladas em lama. Era essa uma grande questão naquele tempo que, após muito trabalho, acabou sendo solucionada. Então Marcus fez a pergunta: “o que está afundando hoje em dia se não são essas casas? Onde estamos atolados? A rede precisa identificar esses atoleiros”.

O que se seguiu, então, foi um debate mediado por Viviane d’Almeida, do Instituto Alana, Maria Claudia Fernandes, diretora da EMEF Armando Cridey Righetti, Sonia Basílio Gasques, assessora técnica na Supervisão Técnica de Saúde de Ermelino Matarazzo e Iracema Araújo, coordenadora do sistema de garantia de direitos do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) compuseram a mesa de discussão. Casos e experiências nos quais a atuação da rede de proteção foi necessária foram analisados.

“Na nossa profissão não está previsto como hora de trabalho sentar para conversar, como em redes como essa, e isso precisa mudar”, destacou Maria Claudia, que também criticou a falta de comprometimento da área de educação com a rede de proteção. Além dela, não havia mais nenhum representante escolar. Ela também apontou diversos desafios com os quais tem que lidar em sua prática diária, como crianças com dificuldade de socialização e respeito a autoridade, além da convivência com o tráfico de drogas. “O tempo todo a escola é desautorizada pelo crime organizado”, disse ela.

Mas Maria Claudia também trouxe alguns casos de sucesso. Os pais de um aluno que tinha diversos problemas na escola, como socialização, comportamento e notas, entraram em contato com a direção para lidar com a questão. Estes pais se aliaram à escola e trabalharam junto com ela pela solução dos problemas de seu filho. Para resolver questões dos alunos que surgem no dia a dia e fogem do âmbito de trabalho da escola, como questões de gênero, a direção firmou parcerias com organizações do terceiro setor, como a Casa de Isabel.

Sonia também apresentou alguns casos em que a rede de proteção funcionou adequadamente. Jovens cumprindo medida socioeducativa que tinham dificuldades para aderir a ela e, por esforço da rede, acabaram por aderir; caso de famílias buscando atendimento para os filhos relutantes no CAPS da região, que a rede conseguiu sensibilizar o jovem em questão para buscar tratamento, além de medidas mais indiretas, como a realização de seminários, oficinas de capacitação e fóruns de discussão.

Fechando as falas da mesa, Iracema, conselheira tutelar e membro do CMDCA, fez sua exposição. Ela apontou alguns “atoleiros” pelo qual a rede passa. “No atendimento é uma pratica um jogar para o outro quando essa criança é problema de todos. A criança continua sendo departamentada. Não existe nenhum serviço que a veja como um todo”, complementou.

Ana Cristina da Silva, 40, diretora do Centro Social Marista, concorda “Este é um encontro super importante por conta da necessidade de se trabalhar junto. Hoje a gente tem muitos serviços, mas eles atendem de forma fragmentada. As redes são muito importantes para fortalecer essa ação e trabalhar com a questão do desenvolvimento integral, trabalhar em todas as frentes, focando no adolescente e não na especificidade do serviço”.

“É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança”, disse Hermes de Souza, 49, fundador do Instituo NUA, após as exposições da mesa, reforçando a importância da articulação entre os diferentes serviços que compõe a rede de proteção social da criança e adolescente. “No momento em que a gente vive, de tanta violação de direitos, eu acho que articular a rede é o caminho. Fico muito animado quando vejo muitas pessoas de boa vontade, porque só participa de uma rede quem tem boa vontade, ninguém ganha nada para participar disso”, complementou ele.

Lika Rosa, auxiliar da coordenadoria da juventude da subprefeitura de São Miguel também deu sua opinião no debate. “As crianças e adolescentes precisam participar dessa rede, pois é sobre os direitos delas que estamos falando aqui. Eles levantaram propostas durante o Fórum da Juventude e 80% do que trouxeram foi incorporado ao planejamento da subprefeitura. Eles estão aptos”. Alguns jovens deram sua opinião também e pediram por encontros mais dinâmicos e mais atrativos para eles.

Ao final da reunião, foi tirada uma comissão de dez membros para coordenar os encontros da rede de proteção no ano de 2014. “Este ano, tivemos grupos muito rotativos a cada encontro, o que fragilizou um pouco a rede” disse Viviane Hercowitz, coordenadora do núcleo Mundo Jovem da Fundação Tide Setubal e membro da rede de proteção. “Para minha surpresa, saiu uma comissão grande para liderar a rede no ano que vem. Eles terão a responsabilidade de animar essa rede. Esse foi um grande ganho do encontro”, complementou, que também ficou muito satisfeita com a participação dos jovens no encontro. “Outro ganho muito grande foi a participação dos jovens, dando sua opinião, dizendo o que querem de uma rede de proteção e se disponibilizando a participar dos encontros do ano que vem”, conclui.

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