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Home > Prática de Desenvolvimento Local > Notícias

Teoria da Mudança do Jardim Lapena aponta diretrizes para a desenvolvimento do território

Em conjunto com a população do bairro, a Teoria da Mudança do Jardim Lapena permite o desenvolvimento, de modo multidisciplinar, de projetos para transformar a realidade local

30 de julho de 2025
Imagem de obras realizadas no Jardim Lapena. Há, ao centro, uma via recentemente pavimentada e que tem grades de escoamento de água, enquanto há casas nas duas extremidades e dois carros parados à direita. A foto ilustra o texto sobre a Teoria da Mudança do Jardim Lapena. Imagem de obras realizadas no Jardim Lapena. Há, ao centro, uma via recentemente pavimentada e que tem grades de escoamento de água, enquanto há casas nas duas extremidades e dois carros parados à direita. A foto ilustra o texto sobre a Teoria da Mudança do Jardim Lapena.

A Teoria da Mudança do Jardim Lapena propõe um conjunto de indicadores para transformação territorial e objetiva atuar, de modo multidisciplinar. O seu objetivo consiste em melhorar a qualidade de vida da população do bairro situado na zona leste de São Paulo.

A partir dos indicadores de desenvolvimento presentes na publicação A Lupa na Cidade, lançada em 2021, o foco no bairro da zona leste resultou na produção de 37 resultados, em um painel com 64 indicadores. A saber, as categorias que organizam os resultados são as seguintes:

  • Oportunidades: abrangem atividades diretamente associadas aos temas de educação e emprego e renda;
  • Qualidade de vida: compreende resultados que influenciam diretamente o bem-estar da população. Inclui diferentes dimensões, como saúde, segurança e moradia;
  • Convivência e governança: inclui resultados sobre governança do território e exercício da cidadania. Além disso, abarca o acesso a lazer e cultura;
  • Infraestrutura: reúne resultados associados à infraestrutura e à moradia. Nesse sentido, alguns são o acesso ao saneamento básico, à energia elétrica, ao transporte de qualidade e boas condições de moradia.

Nesse sentido, a Teoria da Mudança do Jardim Lapena tem como foco, ao impulsionar a transformação do bairro, reduzir desigualdades e fortalecer ações e agentes do bairro, em indicar pontos sobre os quais a equipe da área de Prática de Desenvolvimento Local deve incidir, em parceria com a população do território, para alcançar tais objetivos.

“Foi importante juntar todas as organizações locais e grupos comunitários para entendermos, em conjunto, a Teoria da Mudança e pensarmos em como utilizá-la no território. Sendo assim, ela virou um guia para direcionarmos nossas ações em prol dos resultados esperados que são medidos a cada dois anos”, descreve Andrelissa Ruiz, coordenadora de Prática de Desenvolvimento Local.

Andrelissa Ruiz fala sobre a Teoria da Mudança do Jardim Lapena

Trabalho e teoria da mudança do Jardim Lapena em conjunto

Para além de se estabelecer metas por meio da Teoria da Mudança do Jardim Lapena, analisar o andamento delas é fundamental para garantir que elas sejam efetivas. Nesse sentido, destaca-se o fato de que as organizações parceiras não fazem apenas parcerias entre elas. Logo, elas estabelecem parcerias e projetos com moradoras e moradores que se articulam em algum grupo comunitário. E, desse modo, as partes envolvidas estabelecem parcerias e projetos, valorizando sabedorias e dinâmicas locais.

A atuação em conjunto com instâncias diversas da comunidade é, então, um aspecto central no envolvimento de Daniele Francine, liderança Guardiãs do Território e coordenadora do Espaço Cuidar, com a realidade do bairro. O seu envolvimento no cotidiano do Jardim Lapena, que começou por meio da aproximação com o trabalho desenvolvido no Galpão ZL e do Plano de Bairro, a permitiu compreender a luta de lideranças do território para melhorar a realidade local.

E essa relação com o cotidiano do bairro intensificou-se durante a pandemia de Covid-19, quando participou do surgimento do grupo que resultaria nas Guardiãs do Território. “As Guardiãs foram multiplicando-se. Fomos conhecendo a realidade das outras moradoras e nos ajudando umas às outras. Assim o coletivo foi crescendo e fui crescendo junto com ele.”

Desse modo, ao considerarem-se as mudanças que passaram a ocorrer no bairro, inclusive por meio da Teoria da Mudança do Jardim Lapena, Daniele considera que, conforme a população do território aprendeu a dialogar com o poder público, conhecer os seus direitos e ajudar-se mutuamente, “a comunidade só cresceu desde então.”

“Cada vez mais, a comunidade tem visto que a participação junto às lideranças e ao território na luta ganha força – e temos conseguido muita coisa. Então, a população do território entende e reconhece a luta e as conquistas”, reforça.

Diversas frentes, múltiplas instâncias

Um ponto intrínseco à efetividade da Teoria da Mudança do Jardim Lapena é a dimensão multidisciplinar e plural, mandatória para ser possível transformar a realidade do bairro. “Não há outra forma de fazer: a vida das pessoas envolvidas não é segmentada em temas ou áreas”, pondera Andrelissa.

Alguns exemplos são as obras de caminhabilidade, realizadas no decorrer de 2024 para requalificar calçadas e vias públicas do Jardim Lapena. Idem às ações de advocacy colaborativo, que envolveram Fundação Tide Setubal, comunidade e poder público, para viabilizar a realização de tais intervenções.

“A estratégia de advocacy colaborativo foi extremamente importante para acelerarmos esses processos de melhorias. Isso vale também para conseguirmos traduzir ao poder público o que a comunidade queria, com obras adequadas às dinâmicas locais e respeitando histórias antigas, ao mesmo tempo que atendeu novas necessidades do bairro”, reforça a coordenadora de Prática de Desenvolvimento Local da Fundação Tide Setubal.

Sobre engajamento popular

Um ponto resultante da Teoria da Mudança compreende o engajamento da população nas ações para melhorar a qualidade de vida do bairro. Assim sendo, os grupos de trabalho (GTs) têm papel fundamental para fortalecer essa dimensão e assegurar melhorias constantes e rápidas na realidade local.

O envolvimento da afroempreendedora Kelly Cristiane, também integrante do grupo Guardiãs do Território e participante do GT de Economia Solidária, no processo de transformação do bairro vem de muito antes de os GTs surgirem.

À época da pandemia de Covid-19, ela e outras quatro moradoras do bairro receberam apoio, por meio do Galpão ZL, para confeccionar máscaras para a população local, e participaram de processo de aceleração empreendedora dentro do projeto Inova ZL. E esse processo foi a porta de entrada para ela ser convidada a participar do início das atividades das Guardiãs do Território.

“O Galpão ZL teve papel fundamental para isso acontecer. Ficamos mais fortes e mais unidas, e não paramos por aí. Nós nos descobrimos líderes comunitárias. Apesar de eu ter vindo da nação do candomblé e, naturalmente, já fazia junto com a minha comunidade movimentos como ações com as crianças e montagem de cestas básicas para as famílias necessitadas, somente entendi o meu papel no mundo após as ações do Galpão ZL”, narra.

Mudança na teoria e na prática

O passo seguinte de Kelly Cristiane foi o convite para compor o GT de Economia Solidária. Esse processo permitiu, por meio de formações e contatos com organizações atuantes nesse contexto, a compreender a premissa da economia solidária e o seu impacto social. Em seguida, ela envolveu-se na criação da Coopellap, cooperativa de mulheres costureiras do Jardim Lapena, que entrou em operação em dezembro de 2024.

A iniciativa contou com aporte financeiro da Fundação Tide Setubal para viabilizar o aluguel de um salão por um ano. Mas havia ainda outras camadas. “As máquinas de costura estavam há muito tempo paradas e não tínhamos dinheiro para consertá-las. Foi quando inscrevi um projeto baseado na Teoria da Mudança e, mais uma vez, a Fundação nos apoiou com R$ 5 mil para as reformarmos.”

A Coopellap conta com duas iniciativas educacionais e de inclusão produtiva. Um deles é um programa de jovem aprendiz, voltado para jovens de 16 a 18 anos, por meio do qual três jovens do bairro integram a equipe da cooperativa. O outro consiste em programa de estágio desenvolvido em parceria com a Uni-Diversidade da Quebrada, do Instituto NUA, por meio do qual três mulheres são encaminhadas para fazer estágio de três meses na Coopellap e, desse modo, prepararem-se para se recolocar no mercado de trabalho.

“O nosso propósito é construir futuros melhores com dignidade para essas mulheres e famílias e fortalecer nossas raízes”, reforça Kelly.

Essa descrição dialoga com a reflexão que Andrelissa Ruiz propõe sobre as ações implementadas serem mais assertivas com o envolvimento da população. “Além de moradoras e moradores criarem ações embasadas nas necessidades do território, ainda conseguem conectar com os resultados da Teoria da Mudança. E, desse modo, conseguem pensar em projetos cada vez mais estruturais.”

E o futuro?

Ainda que as transformações no bairro sejam visíveis, não é possível obter a totalidade dos objetivos da Teoria da Mudança do Jardim Lapena em curto prazo.

O foco está, enfim, em garantir que as melhorias possibilitem o bairro ser, em longo prazo, um estudo de caso quando se fala em desenvolvimento local. E essa dimensão dialoga com o plano para que as transformações colocadas hoje em prática no território estejam totalmente efetivas em 2030.

“Há muitas melhorias acontecendo, como obras do plano de bairro e ações dos GTs. Todas as ações visam ao [objetivo] Lapena 2030, em que poderemos ter resultados mais sólidos de um bairro com infraestrutura mais adequada. Isso vale também para melhorias nas condições socioeconômicas e em haver mais acesso a oportunidades para a população”, finaliza a coordenadora de Prática de Desenvolvimento Local da Fundação Tide Setubal.

Saiba mais

Confira os 37 resultados da Teoria da Mudança e as metas do plano Lapena 2030 no site Lupa na Cidade, baseado na publicação homônima.

Texto: Amauri Eugênio Jr.

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