Um novo espaço de inovação, transformação e negócios surge na zona leste.
Foto: Nay Santos / Vans Atalaia Fotografia Preparar as gerações futuras para a inclusão social costuma ser uma premissa para países que querem se desenvolver. Além de melhorias na educação, na saúde, na cultura, no lazer e na habitação, a realidade do século 21 pede também que se pense na inclusão econômica, seja pelo […]
Foto: Nay Santos / Vans Atalaia Fotografia
Preparar as gerações futuras para a inclusão social costuma ser uma premissa para países que querem se desenvolver. Além de melhorias na educação, na saúde, na cultura, no lazer e na habitação, a realidade do século 21 pede também que se pense na inclusão econômica, seja pelo mercado formal ou pelo incentivo ao desenvolvimento das potências periféricas.
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Nas grandes cidades, uma dificuldade para o surgimento e consolidação de inovações sociais está relacionada a possibilidade de ter um espaço de trabalho para os chamados empreendedores. O novo “Galpão ZL” da Fundação Tide Setubal, reinaugurado no dia 17 de maio vem ao encontro dessa ideia.
A história da Fundação com o Jardim Lapenna, onde está o Galpão ZL, data de 2006. “Todo a comunidade que está aqui e vê como está o novo Galpão deve ficar impactado. Pensando na história desse lugar, lembro de muitas pessoas que por aqui passaram, que conversaram com a gente e dialogaram para a construção desse espaço. A gente sempre pensou no Galpão como um lugar de encontro”, lembrou Maria Alice Setubal, presidente da Fundação. Agora, nesse novo modelo, o espaço passou por uma reforma física para adequá-lo aos tempos de incentivo à mobilização e engajamento e para a sua transformação num espaço compartilhado de trabalhado para diversos projetos de empreendedorismo.
Para celebrar esta nova etapa, a festa de reinauguração contou com uma ampla programação durante o dia e, dentre elas, a Feira de Empreendedores da Leste, com sues produtos e suas criações expostas e a venda. A expectativa de Greta Salvi, coordenadora de inovação e empreendedorismo, é “fazer do Galpão um lugar de geração de renda, a partir de tecnologia, culinária, dando continuidade a oficina escola, e também comunicação. São muitas ideias e projetos que esperamos para que aqui seja um espaço de negócios”
O evento oficial começou com uma apresentação do novo Galpão ZL por Maria Alice Setubal, Marcelo Ribeiro, da área de territórios da Fundação, Greta Salvi, o prefeito regional de São Miguel, Edson Marques Pereira e a secretaria municipal do desenvolvimento econômico e trabalho, Aline Cardoso. Em seguida, aconteceu uma roda de conversa entre Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta, Matheus Cardoso, do Moradigna, e Hamilton Silva, criador da Saladorama. O bate-papo mediado por Andrelissa Ruiz, assistente de territórios, debateu iniciativas que surgiram nas periferias e ganharam outros espaços e, também, como é importante pensar o empreendedorismo como uma estratégia para a inclusão econômica de uma população que tem dificuldade de encontrar empregos no mercado formal de trabalho.
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Fernanda Queiróz, empreendedora do hub Diversifix e uma das presentes no evento, após ouvir as falas dos convidados ressaltou que “as vezes é difícil conciliar a vontade de fazer algo de impacto e que melhore a sociedade, com a necessidade de sobrevivência”. Porém, Hamilton lembrou que “o negócio tem que ser bom também para mim. Ele tem que mexer com a sociedade, mas também melhorar a vida do empreendedor. Precisamos encontrar um equilíbrio, mas sim, é possível”.
Na área de cultura, o Galpão ZL mantém e amplia o Ponto de Leitura, espaço que completa 10 anos em 2019 e que teve a contação da história "Viagem ao meu interior, o fantástico mundo do fazer de conta" com o escritor Eduardo Agualuz. A oficina escola culinária preparou quitutes e comidinhas para todos os presentes e ainda foi inaugurada a Cozinha de convivência, um laboratório para que os empreendedores da área de gastronomia possam desenvolver e pensar os seus negócios em uma cozinha ainda mais equipada e preparada para receber variados tipos de oficinas, workshops e culinária-comunitária.
O evento teve ainda uma oficina de robótica e as apresentações das bandas Abôrigens e De Jardim a Jardim.
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