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Celebração jovem em forma de ritmo e poesia

“Escuro não se embranquece com conta bancária.” “Virei trem bala: perdi o freio no meio da noite e ninguém me para. Minhas palavras são tão fortes que ninguém se abala.” “Hashtag não vai salvar o planeta Terra desta guerra indireta.” “Não tem educação, não tem saúde e o povo querendo arma na mão.” Estas frases […]

28 de novembro de 2019
Imagem de jovens que participaram da final do Slam Interescolar Nacional. Imagem de jovens que participaram da final do Slam Interescolar Nacional.
Foto: Léu Britto / DiCampana Foto Coletivo
“Escuro não se embranquece com conta bancária.” “Virei trem bala: perdi o freio no meio da noite e ninguém me para. Minhas palavras são tão fortes que ninguém se abala.” “Hashtag não vai salvar o planeta Terra desta guerra indireta.” “Não tem educação, não tem saúde e o povo querendo arma na mão.”
Estas frases poderiam fazer parte de um discurso de algum ator político, de falas de personagens em filmes e séries de plataformas de streaming, ou versos de músicas. Elas não são versos, mas de poemas. Poemas feitos por adolescentes.
Elas foram ditas em 8 de novembro, durante a final do Slam Interescolar Nacional, que fez parte da programação do último dia do Festival do Livro e da Literatura de São Miguel. Além da competição, o que aconteceu ali foi a celebração da cultura periférica revelando o que os adolescentes envolvidos, que estão nos ensinos fundamental e II médio, veem e como eles se relacionam com o mundo.
Imagem de reunião de jovens que acompanharam a final do Slam Interescolar Nacional. Uma pessoa está com o braço erguido e segura uma folha de papel com o número 9.8.

Jurado dá nota após uma das apresentações enquanto o público acompanha a competição (Léu Britto / DiCampana Foto Coletivo)

Engana-se quem diz que o engajamento da garotada com os slams, como no caso do Slam Interescolar Nacional, do qual participaram os finalistas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, acontece por acaso: esses campeonatos de poesia, que vêm sendo usados também como instrumentos educacionais em escolas, têm sido os canais para as alunas e alunos soltarem as suas vozes e terem protagonismo.
“O Slam Nacional reuniu os vencedores estaduais. Ou seja, cada um disputou dentro da sua escola e venceu, disputou o Estadual e venceu. Logo, vieram poetas de alto nível e com experiência em slam, o que elevou o nível”, explica o poeta e escritor Emerson Alcalde, cofundador do Slam da Guilhermina e co-organizador do evento realizado em 8 de novembro, que enfatizou a dinâmica da competição: “quem esteve presente assistiu a uma grande batalha na qual venceram a poesia e a juventude.” Nada mais acertado do que isso.

Como foi a final?

A final do Slam Interescolar Nacional foi dividida em duas partes – uma para o ensino fundamental II e outra, para o ensino médio. No eixo fundamental II, após avaliações feitas pelos jurados, a vencedora foi Medusa (MG), que precisou fazer apresentações viscerais e emotivas para superar Marina, que chegou à final após ter sido vencedora do Slam Interescolar de São Paulo.
Já no ensino médio, Wandin (MG) e Jhow (SP) ficaram empatados após terem ostentado rimas afiadas, ritmo e entrega em níveis impressionantes. No final das contas, o campeão de Minas Gerais superou o adversário paulista por detalhes na rodada de desempate. Na sequência vieram Matheus Santos (RJ) e Alisson (MS) – Ira, que representaria o Espírito Santo na competição, não pôde vir a São Paulo.

O slam além da competição 

“O slam é somente o campeonato e um pretexto para [os jovens] se encontrarem. Os grupos ditos minoritários viram no slam o espaço que faltavam em sua vida, e o slam tornou-se o palco das questões de gênero, raça, classe e sexualidade. E, em cada localidade, o slam traz questões também regionais.”
O modo como Alcalde descreve a relação entre slam e juventude explica por que esta modalidade caiu no gosto de adolescentes e jovens adultos: o caráter dinâmico e imprevisível do slam gera expectativas e engajamento por parte da garotada. Não é por acaso que vem sendo usado como recurso pedagógico em escolas, uma vez que ajuda a despertar – ou intensificar de acordo com o caso – o contato e o interesse pela leitura. “A literatura geralmente chega aos jovens por meio de livros didáticos das escolas, e os alunos a veem como algo obrigatório, lógico e chato. O slam apresenta a literatura de modo ancestral por intermédio da oralidade, pois a literatura sempre foi oral – após ter ficado somente na escrita, ela tornou-se elitizada. Deste modo, a literatura fica viva e interessante aos jovens.”
E, como é de se imaginar, o contato com o slam amplia os horizontes dos adolescentes para aspectos que impactam diretamente as suas vidas. Logo, as rimas politizadas que os competidores declaram em 8 de novembro, que são também recorrentes em diversos slams, têm razão de existir. “Nesta reunião, que é presencial e de ocupação do espaço público, os assuntos relacionados à política aparecem, e acredito que, aos poucos, os slammers foram pautando essas questões por perceberem como os afetam diretamente. Sendo assim, outros jovens inspiraram-se nos jovens poetas, e passaram a pensar e a escrever também sobre política”, completa Alcalde.
Por Amauri Eugênio Jr. / Fotos: Léu Britto / DiCampana Foto Coletivo

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