• Ir para o conteúdo
  • Ir para o menu
  • Acessibilidade
  • Contato
  • EN
Fundação Tide Setubal
  • A Fundação
    • Quem somos
    • Quem foi Tide Setubal
    • História
    • Equipe e conselho
    • Transparência
    • Parcerias
  • Atuação
    • Como atuamos
    • Prática de Desenvolvimento Local
      • Desenvolvimento Humano
      • Desenvolvimento Urbano
      • Desenvolvimento Econômico
    • Fomento a Agentes e Causas
      • Fortalecimento de organizações e lideranças periféricas
      • Apoio à pesquisa
      • Mobilização de ISP e da sociedade civil
      • Projetos apoiados
    • Programas de Influência
      • Cidades e Desenvolvimento Urbano
      • Democracia e Cidadania Ativa
      • Lideranças Negras e Oportunidades de Acesso
      • Nova Economia e Desenvolvimento Territorial
      • Planejamento e Orçamento Público
      • Saúde Mental e Territórios Periféricos
    • Comunicação
    • Desenvolvimento Organizacional
  • Iniciativas
  • Galpão ZL
    • Galpão ZL
    • Agenda
  • Editais
    • Editais para as periferias
    • Elas Periféricas
      • Elas Periféricas 1
      • Elas Periféricas 2
      • Elas Periféricas 3
      • Elas Periféricas 4
    • Matchfunding Enfrente
    • Edital Traços
    • Territórios Clínicos
      • Edital Territórios Clínicos 2021/2022
      • Edital Territórios Clínicos 2023
  • Em Rede
  • Notícias
  • Conhecimento
    • Artigos
    • Publicações
    • Materiais de Estudo
  • Glossário
  • Imprensa
    • Contato de Imprensa
    • Releases
    • Na mídia
  • Podcast
    • Podcast Essa Geração
      • Temporada 1
      • Temporada 2
      • Temporada 3
      • Temporada 4
      • Temporada 5
      • Temporada 6
      • Temporada 7
      • Temporada 8
    • Podcast Desiguais
    • Podcast Escute as Mais Velhas
  • Contato
  • Acessibilidade
  • EN
Facebook LinkedIn
Home > Comunicação > Notícias

Juventude democratizada

Juventudes de realidades plurais falam sobre o que é necessário para anular a influência de iniciativas extremistas na sociedade

10 de abril de 2023
Montagem feita com base em uma foto de manifestação protagonizada por juventudes. Pode-se ler a mensagem "No justice, no peace" ("Sem justiça, sem paz", em tradução livre) em um cartaz segurado por um jovem. Montagem feita com base em uma foto de manifestação protagonizada por juventudes. Pode-se ler a mensagem "No justice, no peace" ("Sem justiça, sem paz", em tradução livre) em um cartaz segurado por um jovem.

Esta é a terceira de uma série de reportagens especiais sobre juventudes e democracia. Confira as demais reportagens na seção de notícias do nosso site.

Ao mesmo tempo em que o processo eleitoral de 2022 representou a chance de um recomeço para o fortalecimento da democracia e da cidadania ativa, ao menos em âmbito presidencial, os ataques de teor terrorista contra as sedes dos Três Poderes, ocorridos em Brasília em 8 de janeiro, mostraram que o caminho para reestruturar o tecido democrático será ainda maior do que se imaginava.

Para sair da rota de radicalização e polarização na qual o Brasil foi colocado, uma série de medidas multidisciplinares são fundamentais. Mas todas elas passam pelo protagonismo das juventudes nesse processo. Para entender o que as juventudes entendem sobre protagonismo, participação política e fortalecimento do tecido democrático, a Fundação Tide Setubal ouviu jovens ativistas sobre as visões delas/es sobre política, governo e democracia. Afinal, elas/es não são o futuro do Brasil: são o presente mesmo.

A pedagoga Paloma Pereira considera que a participação política das juventudes – e de grupos minorizados – é mandatória. Isso começa pela busca pela diversificação dos perfis de quem ocupa espaços de poder e decisão. “A participação jovem pode trazer um novo ar, com pensamentos menos conservadores e mais agregadores. Isso considera uma democracia para todos que inclua a participação desde a juventude, ao fazer com que a política seja parte da nossa vida desde sempre e não ser apenas ‘papo de adulto’, pois as decisões sempre afetam a todos, independentemente da idade.”

Além disso, Wesley Xavier, integrante do coletivo Cinequebrada Produções, considera que refletir sobre políticas públicas no Brasil é a mesma coisa do que fazê-lo sobre o quanto a população é responsável por gerir o país. Essa dinâmica passa, inclusive, pelas esferas legislativa e executiva não se responsabilizarem como esperado quando se fala em desenvolvimento humano. Além disso, o jovem destaca como os atos golpistas de 8 de janeiro estão relacionados à estrutura sociopolítica do Brasil. Ou seja, se trata de atos isolados.

“As/os terroristas falam sobre um movimento que legitima ações de um pacto da branquitude que ocorre há anos e busca preservar o poder nas mãos de pouquíssimas pessoas. A periferia já se move e trabalha pela transformação social e pela democracia desde que ela existe e não são apenas os ataques extremistas que causam temor aos corpos periféricos. Continuo acreditando no trabalho de base e acredito pouco no movimento partidário brasileiro, pois vivemos em um contexto que aplica métodos de um Brasil antigo, colonial e que somente percebe a população periférica e preta como mão de obra.”, pondera o jovem.

Assista à temporada 2 da série Ancestrais do Futuro

Como combater o extremismo?

De acordo com Caio Santos, fundador da Griô Podcasts, o episódio extremista está correlacionado ao modo como governantes lidaram – ou não – com problemas estruturais históricos. Essa lógica vale também para a postura em relação aos envolvidos. Nesse caso, em especial quem planejou, pode representar uma oportunidade histórica para acertar contas com o passado.

“Este problema começou lá atrás, quando o Brasil, na contramão de outros países que passaram por ditaduras, não puniu devidamente agentes do Estado que golpearam os direitos das/os brasileiras/os na ditadura – e não podemos repetir isso novamente. A partir do entendimento de que golpe de Estado não é a mesma coisa que se manifestar livremente, conseguiremos sair dessa cilada que nos colocamos.”

+ Ouça as cinco temporadas do podcast Essa Geração

O momento atual da política brasileira pede para a defesa da democracia ser uma bandeira constante da sociedade civil, para além do período eleitoral. É isso o que considera Luciana Petersen, coordenadora de comunicação do projeto Novas Narrativas Evangélicas. Para a jovem, é mandatório investir na formação política das juventudes e fortalecer grupos e movimentos sociais atuantes nessa causa.

“Quando fortalecemos ativistas, lideranças e vozes da juventude que produzem incidências importantes em seus territórios, podemos disputar narrativas que prevalecem na mente de grande parte da população e garantir que a defesa da democracia não seja uma pauta que aparece somente a cada quatro anos”, descreve.

Amanda Costa, diretora-executiva do Instituto Perifa Sustentável, considera que o fortalecimento do processo democrático e participativo tem dinâmica multidisciplinar. O primeiro passo, segundo a jovem liderança, consiste em pressionar tomadoras/es de decisão por meio de estratégias de advocacy. Isso abrange mobilizar a população sobre o que é debatido na esfera legislativa e promover engajamento social. Outro ponto importante para Amanda consiste em promover estratégias de educomunicação. Ou seja, educar por meio de recursos de mídia – em particular via mobilização em redes sociais ou posicionamento de veículos midiáticos hegemônicos.

Ainda, a diretora-executiva do Instituto Perifa Sustentável entende que políticas públicas precisam ser territorializadas para chegar aos territórios periféricos. Essa lógica funciona, inclusive, como instrumento para garantia de direitos. “As políticas públicas precisam abraçar toda a população e não apenas contemplar um determinado grupo de interesse – quem tem poder financeiro, político e para fazer advocacy em Brasília. É necessário que essas políticas sejam de fato para desenvolver todo o mundo na ação e não apenas beneficiar um grupo.”

+ Confira a segunda reportagem da série especial sobre juventudes e democracia

Texto: Amauri Eugênio Jr. / Foto: Kelly / Pexels

Receba conteúdos novos periodicamente

Conteúdos relevantes no seu e-mail

Palavras Chaves

  • Amanda Costa
  • Ancestrais do Futuro
  • Caio Santos
  • Democracia
  • Essa Geração
  • jovens
  • Juventudes
  • Luciana Petersen
  • Paloma Pereira
  • Wesley Xavier

Você também pode gostar

Integrantes da Fundação Tide Setubal no 13° Congresso Gife. Da esquerda para a direita: Guiné Silva, William Luz, Mariana Almeida, Fernanda Nobre, Marcelo Ribeiro e Viviane Soranso. Integrantes da Fundação Tide Setubal no 13° Congresso Gife. Da esquerda para a direita: Guiné Silva, William Luz, Mariana Almeida, Fernanda Nobre, Marcelo Ribeiro e Viviane Soranso.
COMUNICAçãO

13º Congresso Gife reforça a urgência de desconcentrar poder, conhecimento e riquezas para promover equidade

De Fundação Setubal 28 de maio de 2025

Imagem da 23ª Festa Literária Internacional de Paraty. A foto mostra uma das vias de Paraty (RJ) ocupadas por pessoas, inclusive sentadas em mesas de restaurantes que atendem clientes ao ar livre. A foto ilustra o texto sobre como funciona a Lei Rouanet. Imagem da 23ª Festa Literária Internacional de Paraty. A foto mostra uma das vias de Paraty (RJ) ocupadas por pessoas, inclusive sentadas em mesas de restaurantes que atendem clientes ao ar livre. A foto ilustra o texto sobre como funciona a Lei Rouanet.
COMUNICAçãO

Você sabe como funciona a Lei Rouanet?

De Fundação Setubal 30 de setembro de 2025

Imagem de M.M. Izidoro. Ele tem cabelos raspados e barba levemente grisalha. Ele veste uma camisa rosa e está à frente de um fundo composto por janelas e uma parede na cor branca. Imagem de M.M. Izidoro. Ele tem cabelos raspados e barba levemente grisalha. Ele veste uma camisa rosa e está à frente de um fundo composto por janelas e uma parede na cor branca.
COMUNICAçãO

As pessoas só se importarão com as histórias caso se identifiquem com elas – Fundação Tide Setubal entrevista M.M. Izidoro

De Fundação Setubal 17 de novembro de 2022

Voltar a pagina inicial Voltar à página inicial Voltar ao topo Voltar ao topo
Fundação Tide Logo Rodapé Mobile Fundação Tide Logo Rodapé desktop
R. Jerônimo da Veiga, 164, 13° andar 04536-000 | São Paulo | SP Brasil
Telefone: (11) 3168-3655
  • ícone do facebook rodapé
  • ícone do instagram rodapé
  • ícone do linkedin rodapé
  • ícone do youtube rodapé
Fechar mapa do site

A Fundação

  • Quem somos
  • Quem foi Tide Setubal
  • História
  • Equipe e conselho
  • Transparência
  • Parcerias

Iniciativas

Galpão ZL

  • Galpão ZL
  • Agenda

Editais

  • Editais
  • Elas Periféricas
  • Matchfunding Enfrente
  • Traços

Atuação

  • Como atuamos
  • Prática de Desenvolvimento Local
    • Desenvolvimento Humano
    • Desenvolvimento Urbano
    • Desenvolvimento Econômico
  • Fomento a Agentes e Causas
    • Fortalecimento de organizações e lideranças periféricas
    • Apoio à pesquisa
    • Mobilização de ISP e da sociedade civil
    • Projetos apoiados
  • Programas de influência
    • Lideranças Negras e Oportunidades de Acesso
    • Planejamento e Orçamento público
    • Cidades e desenvolvimento urbano
    • Nova economia e desenvolvimento territorial
    • Democracia e cidadania ativa

Fundação em rede

Notícias

Conhecimento

  • Publicações
  • Artigos
  • Materiais de estudo

Imprensa

  • Contato de Imprensa
  • Releases
  • Na mídia

Contato

  • Ícone Facebook Rodapé
  • Ícone instagram Rodapé
  • Ícone linkedin Rodapé
  • Ícone youtube Rodapé
© Copyright 2025. Fundação Tide Setubal. Política de privacidade.
Desenvolvido por Espiral Interativa Link Externo

Nós utilizamos cookies para melhorar a experiência de usuários e usuárias que navegam por nosso site.
Ao clicar em "Aceitar todos os cookies", você estará concordando com esse armazenamento no seu dispositivo.
Para conferir como cuidamos de seus dados e privacidade, acesse a nossa Política de Privacidade.

Aceito o uso de cookies