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Home > Comunicação > Notícias

O que a Copa do Mundo feminina e o mercado de trabalho têm em comum?

Mesmo com cifras milionárias, a Copa do Mundo tem disparidades entre homens e mulheres. Esse cenário é análogo ao do mercado de trabalho.

28 de julho de 2023
Imagem de Marta durante a estreia do Brasil na Copa do Mundo, contra o Panamá. Imagem de Marta durante a estreia do Brasil na Copa do Mundo, contra o Panamá.

Em andamento na Austrália e na Nova Zelândia, a Copa do Mundo feminina é tema de debates em cenários diversos. Para além das partidas e do desempenho do Brasil, com goleada por 4 x 0 sobre o Panamá na estreia, tópicos extracampo estão em pauta.

Um dos assuntos em destaque nesse contexto passa pela comparação de rendimentos dos homens e das mulheres. De acordo com dados da Fifa, a premiação total paga às seleções na Copa do Mundo disputada em 2022, no Catar, foi US$ 440 milhões. Dentro desse montante, a Argentina, campeã da mais recente edição, recebeu US$ 42 milhões graças ao título.

Todavia, a realidade das seleções femininas está substancialmente abaixo quando a comparação por gêneros vem à tona. Mesmo ao tratar-se da maior premiação na história do torneio, com US$ 110 milhões para todas as seleções, refere-se a ínfimos 25% do valor angariado pelos homens. Essa proporção reflete-se também para o prêmio destinado à futura seleção vencedora da Copa do Mundo – no caso, US$ 10,5 milhões.

Inclusive, esta pauta é tema de protestos recorrentes. Um dos mais representativos tem a liderança de Marta, ícone da modalidade e seis vezes vencedora do Ballon d’Or – ou seja, seis vezes escolhida como a melhor jogadora do mundo. Desde 2018, Marta não tem patrocínio de fornecedoras de materiais esportivos e passou a usar chuteiras com o logo da sua própria marca, Go Equal, para protestar em favor da equidade em contratos para atletas de ambos os gêneros.

Apesar de tratar-se de cifras milionárias, a discrepância entre gêneros é visível. Logo, não é exagero traçar paralelos entre os contextos de homens e mulheres na Copa do Mundo e a realidade no mercado de trabalho.

O que a realidade nos mostra?

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, o salário médio de mulheres no quarto trimestre de 2022 foi R$ 2.416, enquanto o de homens esteve na casa de R$ 3.099. Essa discrepância foi equivalente a 28,3%. A taxa de desemprego no mesmo período esteve em 9,8% para elas, enquanto o percentual entre eles foi 6,5%.

Outro ponto emblemático foi o efeito da pandemia de Covid-19 entre os gêneros: no quarto trimestre de 2020, a taxa de desemprego entre as mulheres foi de 17,2% e de 11,9% para os homens. Já no mesmo período de 2021, os patamares foram: 13,9% de mulheres desempregadas ante 9,0% de homens.

Esse cenário fica ainda mais dramático com a intersecção entre raça e gênero. Segundo a pesquisa da Associação Pacto de Promoção da Equidade Racial, também com base em dados da PNAD Contínua, o rendimento de mulheres negras equivale a 46% de homens brancos.

Mesmo com conquistas recentes, como a Lei 14.611/23, sancionada pelo Governo Federal em 4 de junho e segundo qual igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens passam a ser obrigatórios, há um longo caminho até a equidade plena.

Nesse sentido, Neusa Lopes, analista de diversidade, equidade e inclusão, destacou o papel das organizações da sociedade civil (OSCs) no pacto por transformação social por meio da equidade racial e de gêneros no mercado de trabalho. “Quando falamos de desigualdade no Brasil, não podemos falar do tema sem olhar para classe, raça e gênero. Quando olhamos para a base da pirâmide, se falamos de pessoas negras, estamos atrás de não negras. Se fizermos o recorte por gênero, a mulher está abaixo da pirâmide.”

O episódio 4 da série Caminhos: Trilhas Coletivas pela Equidade Racial mostra o papel de cada pessoa nesse contexto

Sobre caminhos possíveis

Ao mesmo tempo em que políticas públicas são fundamentais em favor da equidade de gêneros no mercado de trabalho, OSCs e o campo do Investimento Social Privado (ISP) devem engajar-se nesse contexto. Essa perspectiva vale para a intersecção entre raça e gênero. Para além da equidade salarial, é necessário colocar em prática ações para diversificar suas estruturas organizacionais, inclusive como reparação histórica.

“Diferentes vozes amplificam reparações históricas. O mundo que cada pessoa vê se diferencia a partir da sua história. Pessoas com diferentes histórias iluminarão a realidade a partir de outros lugares e as reparações históricas têm de dar conta da diversidade”, pondera Cassio França, secretário-geral do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife), durante a sua participação na série Caminhos: Trilhas Coletivas pela Equidade Racial, do Enfrente, canal da Fundação Tide Setubal no YouTube.

Por fim, Amanda Abreu, cofundadora da consultoria Indique uma Preta, destacou a urgência de empresas revisarem parâmetros para contratação e promoção de profissionais. “As empresas precisam fazer uma revisão em relação a isso. Durante anos, pessoas pretas, LGBTQIAPN+, PCDs ou indígenas se modificaram para entrar no mercado de trabalho. Mulheres negras modificam seus cabelos – não respeitam a sua estética identitária para ela entrar no mercado de trabalho. Agora é a hora de o mercado de trabalho entender um pouquinho que ele precisa se modificar para acolher essas pessoas. Senão, ele ficará muito atrás do que acontece no mundo.”

+ Leia a entrevista de Amanda Abreu na íntegra

Texto: Amauri Eugênio Jr. / Foto: Thais Magalhães / CBF

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  • Caminhos: Trilhas Coletivas pela Equidade Racial
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