Anticapacitista

Toda e qualquer atitude anticapacitista tem como objetivo combater o capacitismo por meio de ações com foco na inclusão de pessoas com deficiência (PCDs).

Assim sendo, o capacitismo tem, de acordo explicação da psicóloga Solyana Coelho disponível na publicação Guia Anticapacitista por Ivan Baron, a seguinte definição:

“Toda discriminação, violência ou atitude contra a pessoa com deficiência e se expressa desde formas mais sutis até mais gritantes.”

De modo complementar, o comunicador anticapacitista e influenciador digital Ivan Baron descreve o capacitismo como “irmão do racismo, da LGBTfobia e do machismo. É toda uma família de preconceito, discriminações e fobias, que não presta e deveria ser expulsa do nosso país e da humanidade.”

Desse modo, ao considerarmos ambas as definições sobre capacitismo, adotar abordagem anticapacitista consiste em, justamente, combater qualquer tipo de ato discriminatório nesse contexto.

Uma das dimensões no combate ao capacitismo passa, desse modo, por promover a inclusão e a representatividade de pessoas com deficiência em contextos sociais plurais e diversos. E isso vale, é claro, para espaços de poder e de decisão na sociedade.

Outra dimensão da luta anticapacitista passa pela esfera legal. Nesse sentido, pode-se destacar a Lei 13.146/2015 (Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência), também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência. Essa legislação tem como objetivo assegurar e “promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.”

Teoria e prática anticapacitista nas organizações

Quando se fala em estruturas organizacionais, a luta anticapacitista precisa ser incluída como um compromisso irrevogável e parte fundamental das estruturas de institutos e empresas. Ao pautar-se por essa lógica, a Fundação Tide Setubal a estabeleceu como uma das premissas norteadoras para a sua atuação.

Desse modo, a perspectiva anticapacitista é um dos 15 compromissos da Política de Diversidade e Inclusão. O documento estabelece regras e compromissos que devem pautar a atuação da equipe no combate a todas as formas de discriminação e preconceito. E o foco é, enfim, promover a inclusão de todas as pessoas, independentemente de raça, gênero, orientação sexual, identidade de gênero, capacidade e origem nacional ou territorial.

Dentro do cotidiano da Fundação Tide Setubal, essa abordagem contempla desde compromissos como a realização de eventos com, obrigatoriamente, as participações de intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras) e em espaços com infraestrutura acessível para pessoas com mobilidade reduzida.

Essa perspectiva reflete-se também na página de acessibilidade no site da Fundação Tide Setubal. Em conformidade com os parâmetros estabelecidos pelo guia Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG), o nosso endereço eletrônico adota recursos como contraste de tela para pessoas com problemas referentes à visão. Para além disso, a navegação considera também o uso por pessoas com mobilidade reduzida e o site contém recurso para tradução virtual em Libras.

Por fim, baixe a nossa Política de Diversidade e Inclusão.

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