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Como o campo do investimento social privado pode combater a lógica da branquitude?

Como o campo do investimento social privado pode combater lógica da branquitude? Confira dicas neste texto.

17 de novembro de 2023
Imagem de seis mulheres em uma sala de um escritório. Elas, que são na maioria pessoas negras, analisam um cartaz visível na porta de vidro dessa sala - as demais estão sentadas ao redor de uma mesa branca. A imagem ilustra a nota sobre como o campo do investimento social privado pode combater a lógica da branquitude. Imagem de seis mulheres em uma sala de um escritório. Elas, que são na maioria pessoas negras, analisam um cartaz visível na porta de vidro dessa sala - as demais estão sentadas ao redor de uma mesa branca. A imagem ilustra a nota sobre como o campo do investimento social privado pode combater a lógica da branquitude.

Debater sobre como o campo do investimento social privado pode combater a lógica da branquitude, assim como propor ações para reverter esse quadro, é urgente. Dados da pesquisa Periferias e Filantropia – As Barreiras de acesso aos Recursos no Brasil, da Iniciativa Pipa em parceria com o Instituto Nu, dão a dimensão desse cenário.

De acordo com o levantamento, 95% das organizações encontram dificuldades para acessar financiamentos aos seus projetos. Além disso, 31% relataram ter gerido e obtido menos de R$ 5 mil no intervalo de um ano para manter a operação, enquanto 14,8% afirmaram não possuir recursos e 24,5%, contado com recurso anual entre R$ 5 mil e R$ 25 mil. Para além disso, segundo o Censo Gife 2020, os conselhos deliberativos de 55% de institutos, fundações e fundos filantrópicos eram compostos apenas por pessoas brancas.

Assim sendo, falar sobre o investimento social privado pode combater a lógica da branquitude é um ponto central quando se fala na atuação do campo. Durante o episódio O que a Filantropia Faz pela Equidade?, da série Caminhos: Trilhas Coletivas pela Equidade Racial, Cassio França, secretário-geral do Gife, foi veemente: “a gente tem que ser radical. Mesmo sendo radical, vai demorar. Não dá para falar assim: ‘ah, veja bem, o seu tempo de aprendizado’ – e tudo bem. Em geral, quem quer tempo de aprendizado são pessoas brancas, obviamente.”

Iara Rolnik, diretora de Programas do Instituto Ibirapitanga, seguiu a mesma linha, “Trata-se de algo urgente, escancarado na nossa cara. E, ao mesmo tempo, que a gente vai levar tempo para conseguir mudar.”

Assista ao episódio O que a Filantropia Faz pela Equidade?, da série Caminhos: Trilhas Coletivas pela Equidade Racial

Para além do debate

Viviane Soranso, coordenadora do Programa Raça e Gênero da Fundação Tide Setubal, considera urgente medidas sobre como o investimento social privado pode combater a lógica da branquitude pode ir além do debate: “quando colocaremos em prática?”

Viviane considera urgente provocar o campo do ISP a olhar “para a sua branquitude e começar a discutir e refletir sobre seus privilégios e o seu lugar. Mas [é necessário] sair só da reflexão e ir para a prática. Conversamos tanto e há tantos encontros sobre refletir, formar, fazer letramento.”

Nesse sentido, Lia Vainer Schucman, doutora em Psicologia Social e professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), considera que o ISP reproduz a lógica da branquitude ao, entre outras coisas, atuar de modo que decidirá a destinação de apoios financeiros e quais organizações merecem recebê-los. Para ela, essa lógica retroalimenta a destinação de verba para instituições que já estão formalizadas.

A pesquisa Periferias e Filantropia – As Barreiras de acesso aos Recursos no Brasil mostra, então, o panorama nesse contexto. Segundo o estudo, 63% das organizações existem há menos de uma década, sendo que 35% tinham menos de cinco anos à época do lançamento, em 2022. Ainda, 52% não possuíam CNPJ próprio.

Por fim, criar ações efetivas para reverter esse quadro é estratégico quando se fala em como o campo do investimento social privado pode combater a lógica da branquitude.

“Esse dinheiro não chega muito na mão de quem mais precisa. Há um tipo de organização e uma lógica sobre como captar recursos, em que o CNPJ precisa estar organizado. [É necessário] que seja para uma [organização] já reconhecida, para se fazer propaganda da própria filantropia. Mas não se distribui esse recurso para a população que, muitas vezes, é a que mais precisa”, finaliza Lia Vainer Schucman.

Saiba mais

+ Entrevista com Lia Vainer Schucman

+ Série Caminhos: Trilhas Coletivas pela Equidade Racial

Texto: Amauri Eugênio Jr. / Foto: Christina Morillo / Pexels

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Palavras Chaves

  • Caminhos: Trilhas Coletivas pela Equidade Racial
  • ISP
  • Lia Vainer Schucman
  • Terceiro setor

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