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A comunicação e o desafio de romper a bolha

O cenário político e social tem produzido debates acalorados muitas das vezes movimentados por uma rede de fakenews e a produção da informação, com fontes confiáveis e de credibilidade, ganha uma posição ainda mais estratégica nas organizações. Produzir conteúdo de valor que leve o debate da promoção da justiça social, do desenvolvimento das periferias e do enfrentamento das desigualdades socioespaciais com informação diversa e, muitas vezes, rompendo estereótipos para diferentes públicos, é o foco da atuação da comunicação da Fundação Tide Setubal.

 

Denominados círculos, as áreas de atuação da Fundação são interligadas e sua efetividade depende de como os públicos se relacionam com elas. Assim, o plano para o círculo este ano está desenhado para atuar nas seguintes frentes:

 

“Nosso olhar para o relacionamento com os públicos está cada vez mais voltado para o que chamamos de romper a bolha”, diz Fernanda Nobre, coordenadora do @Comunicação. “Queremos que nossas causas cheguem também para os não engajados, aquelas pessoas que estão atentas para a construção de uma sociedade melhor, mas que não estão acostumadas aos jargões de quem já atua em  cada uma delas”

A produção de informação, tanto para as redes sociais (Facebook e Instagram) quanto para a imprensa, centrará esforços na construção de narrativas que sejam capazes de traduzir especificidades das causas de atuação e sensibilizem diferentes públicos para conhecimento, reflexão e inspirem atuação de diferentes públicos.

Os planos para as produções audiovisuais apontam para o mesmo caminho. Após a criação em 2018 do canal Enfrente no youtube, o ano de 2019 traz o desafio de diversificar a produção para ampliar o alcance da missão da Fundação.

 

Leia: Fundação Tide Setubal diversifica conteúdo sobre desigualdades socioespaciais em seu canal no YouTube.

 

“Quando pensamos nas webseries Enfrente, Encontros e Fronteiras e Entre Dados queríamos contar a nossa história com diferentes perspectivas. Como seguir no caminho da transformação social individualmente e coletivamente? Como criar diálogos entre pessoas de universos distintos? E, por fim, como romper o discurso do senso comum, pensando nas periferias a partir de conhecimentos e dados produzidos para elas e por elas? Não dava para colocar tudo num material só. Era preciso separar as linhas editoriais na nossa produção audiovisual para comunicar mais e melhor” conta Fernanda.

 

( Clique aqui para conhecer o canal ENFRENTE )

 

Outra atuação importante para a área é relacionada a eventos. Seja na conexão com os territórios, com o conhecimento ou com a ação macro política, eles precisam estar conectados em conteúdo e forma aos princípios da Fundação. Além disso, são em si fontes que alimentam os canais de comunicação.

A parceria com os coletivos de comunicação das periferias, que produzem comunicação por, para e a partir das periferias, terá continuidade em 2019 com a proposta de que a Fundação contribua para que essas produções circularem por diferentes redes de comunicação e, assim como as outras frentes, furar a bolha e atingir outras pessoas.

Desta forma, o @Comunicação acredita ser possível contribuir para o enfrentamento das diversas desigualdades e na promoção da justiça social e, com isso, possibilitar à Fundação multiplicar sua forma de atuar e inspirar novas lideranças, coletivos e organizações.     

 

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