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Fundação Tide Setubal entrevista Marc Fleurbaey

Por Daniel Cerqueira     O professor da Universidade de Princeton, o francês Marc Fleurbaey esteve no Brasil para participar do Seminário “Democracia, Educação e Equidade: uma agenda para todos”. Economista, Marc coordena o IPSP (International Panel on Social Progress) que, em 2018, lançou “A Manifesto for Social Progress: Ideas for a Better Society” (ainda […]

Marc Fleurbaey está sentado e segurando um microfone por meio do qual ele fala com outras pessoas. Ele aparece com camisa cinza, terno preto e calça bege. Ao fundo aparece um fundo azul com a mensagem "Seminário Democracia, Educação e Equidade: Uma Agenda para Todos" escrita na cor branca. Marc Fleurbaey está sentado e segurando um microfone por meio do qual ele fala com outras pessoas. Ele aparece com camisa cinza, terno preto e calça bege. Ao fundo aparece um fundo azul com a mensagem "Seminário Democracia, Educação e Equidade: Uma Agenda para Todos" escrita na cor branca.

Por Daniel Cerqueira

O professor da Universidade de Princeton, o francês Marc Fleurbaey esteve no Brasil para participar do Seminário “Democracia, Educação e Equidade: uma agenda para todos”. Economista, Marc coordena o IPSP (International Panel on Social Progress) que, em 2018, lançou “A Manifesto for Social Progress: Ideas for a Better Society” (ainda sem tradução no Brasil)

O grupo de pesquisadores do IPSP produz conhecimento sobre as desigualdades no mundo e faz recomendações em diversas áreas para o seu enfrentamento. Exatamente por esta premissa, a Fundação Tide Setubal o convidou para  falar no seminário de sua organização, no dia 26 de junho. A promoção da justiça social, o desenvolvimento sustentável de periferias urbanas e o enfrentamento das desigualdades socioespaciais estão na missão da Fundação e os estudos e a fala de Marc Fleurbaey no seminário dialogam diretamente com as propostas desenvolvidas.

Nesta breve entrevista para o site da Fundação, queríamos saber um pouco mais sobre como a cidadania pode ser vista como potencial de transformação e entender como ela pode ser ampliada para além da participação política. Embora faça um retrato das desigualdades, o professor define-se como um otimista e defende a ideia de que o ativismo e o progresso social não estão restritos às questões do poder, mas estão relacionados a como as corporações se organizam e mesmo como o núcleo familiar pode favorecer esse processo de transformação.

O senhor tem dito que estamos vivemos num momento de sérias ameaças, especialmente as relacionadas às questões ecológicas, as desigualdades e a democracia. Na sua opinião, como os cidadãos e cidadãs devem se organizar para lutar contra esses problemas?

Essa é uma grande questão. Os cidadãos podem fazer muitas coisas na sua vida pessoal, como mudar seus hábitos de consumo e investir em mudanças na forma como lidam em família, de uma maneira mais respeitosa entre todos. Mas, também, todos podemos mudar as coisas no nosso local de trabalho, sermos cidadãos mais ativos tentando mudar as políticas públicas ou ficarmos atentos em desmontar as fake news, algo fundamental nos dias de hoje. Ou seja, nós podemos fazer muitas coisas ao mesmo tempo e este é o desafio da nossa geração. Nós estamos diante dessas ameaças e elas são sérias. Se não fizermos nada agora, podemos estar rapidamente numa situação muito ruim.

Como um país como o Brasil, com várias cidades apresentando enormes desigualdades entre centro e periferias, pode incluir na sua agenda os valores que o senhor defende nos seus trabalhos, como bem-estar social, justiça distributiva, liberdade, equidade, dignidade e transparência e, assim enfrentar as desigualdades e promover o desenvolvimento das periferias?

As desigualdades são grandes no Brasil, um dos países mais desiguais no mundo. Foram feitos alguns progressos em termos de reduzi-las, porém o difícil é que as desigualdades não se resumem a renda ou a saúde, mas também estão ligadas no que diz respeito ao status e reconhecimento, bem como ao poder e possibilidade das pessoas controlarem suas vidas. Nós precisamos estar atentos à essas desigualdades, especialmente, as relacionadas ao racismo e as questões de gênero. É algo não só relacionado aos recursos, mas também em como respeitar as pessoas e dar voz a elas e não somente os direitos básicos, mas mais do que isso. Se pensarmos no progresso social de forma mais ampla, conseguiremos estar mais próximo desses valores. Mas, como eu disse, o Brasil vinha reduzindo consideravelmente suas desigualdades e é possível voltar a fazê-lo.

Para terminar, o senhor defende em seus estudos, que nós devemos aumentar os níveis de participação na sociedade, não só na área política, mas também no ambiente corporativo. No curto prazo, quais propostas devem ser implementadas nas corporações e nas organizações sociais para promover esse aumento na participação?

A participação é o como o mundo deve encarar esse avanço progressivo das sociedades a fim de melhorá-las. E por quê? Por causa dessa baixa participação nos centros de poder, que as desigualdades se tornam possíveis e a participação é o jeito de trazer essas pessoas de “volta às cidades”, mas não só no nível público. É preciso que isso ocorra nas corporações, nas organizações sociais e em todos os lugares. Eu acredito que vivemos numa era onde a democracia está presente em mais países do que antigamente e nós precisamos revisitar nossos valores democráticos. Não tenho todas as respostas, mas acredito que o aumento da participação é fundamental nesse processo.

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Palavras Chaves

  • Entrevista
  • Equidade
  • Justiça social
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