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Home > Categoria > Notícias

A presença feminina no Hip Hop

Participante do 3º Encontro da Cultura Hip Hop de São Miguel, Tiely Queen fala da contribuição e das mudanças trazidas pelas mulheres atuantes no movimento

15 de março de 2009

Tiely Queen é uma das mais respeitadas rappers dentro do movimento hip hop. Nascida na Zona Leste, ela é persistente, e adora o que faz: ARTE. Pelo segundo ano consecutivo ela participa do  Encontro da Cultura Hip Hop em São Miguel. “Valorizo e respeito o trabalho das pessoas que contribuem para tornar a cultura de rua mais forte”. Nesta entrevista, ela fala sobre a sua contribuição para o evento, a participação no documentário “Guerreiras do Brasil, o projeto Mulheres do hip hop cantam a realidade e as mudanças do papel da mulher dentro do movimento cultural.

Como e quando você começou a se interessar pela cultura hip hop?

Tiely Queen: Aos 11 anos comecei a escrever poesias, mas gostava muito de assistir clipes musicais na TV. E as músicas que meus irmãos mais ouviam eram os sucessos de soul, black e disco da época. Ouvia as músicas de Queen Latifah, Public Enemy e por aí vai…Mas quando vi o Thaíde rimando ao som das instrumentais dessas músicas que o DJ Hum tocava, achei maravilhoso e percebi que também poderia fazer o mesmo com minhas poesias. A partir daí iniciei na cultura HIP HOP, no final da década de 1980.

Você nasceu na zona leste, na sua avaliação qual é o impacto social/cultural que esse tipo de encontro traz para comunidade?

TQ: O Hip Hop nasceu nos guetos,nas periferias marginalizadas da Jamaica, migrando para as periferias dos Estados Unidos, e assim foi em todas as periferias do mundo. O maior impacto é mostrar pra sociedade (que não dá vez para quem quer mostrar sua luta e talento) que a periferia tem voz ativa. Produz cultura e é fortalecida com esse produto cultural, pois trabalha a auto-estima e faz as pessoas buscarem suas raízes e direitos.

Qual é a maior contribuição da rapper Tiely Queen para o III Encontro de Hip Hop de São Miguel Paulista?

T.Q: Trazer parceiras do projeto Hip Hop Mulher para dividir sua arte e suas idéias com o público participante.

Você idealizou o Projeto Mulheres do Hip Hop Cantam as Realidades. Como nasceu essa idéia?

T.Q: Nasceu da necessidade de mostrar todo o conteúdo cultural, político e social produzido pelas mulheres dentro da Cultura Hip Hop. Em 2007, o projeto foi aprovado pela Secretaria do Estado da Cultura, por meio  do PAC HIP HOP. E com isso, produzimos o CD Realidades, unindo 14 grupos de rap formados por mulheres de várias cidades do estado de São Paulo. Daí, o nome “HIP HOP MULHER”.

Como a mulher é tratada dentro do movimento hip hop?

T.Q: No começo era tratada como homem. A rapper tinha que se vestir e cantar como homem.  Por ser um movimento muito masculino, eles pensavam que o único papel que nos restava era cuidar da casa e segurar os filhos durante os shows.  Mas aos poucos isso vem mudando. A mulher aprendeu a se posicionar e a impor respeito. A rapper enfrenta uma tripla jornada, muitas cuidam da casa, estudam ou trabalham e ainda encontram tempo para fazer suas rimas. A hipocrisia dentro do movimento está acabando de forma gradativa. Hoje, existe muito homem que segura o filho enquanto a mulher canta.

Como foi participar do documentário Guerreiras do Brasil, que será lançado durante o 3º Encontro de Hip Hop?

T.Q: O documentário Guerreiras do Brasil surgiu como o registro do encontro de várias rappers  em uma ilha no Rio de Janeiro para discutir a questão da violência doméstica. Foi um marco muito importante dentro do hip hop, porque tive a possibilidade de conhecer mulheres de vários lugares que produzem cultura de forma séria, inteligente e criativa. Apesar das dificuldades impostas pela realidade, na vida de todas as rappers. Eu adorei ter participado e contribuído na produção do CD Mulheres do hip hop pelo fim da violência contra mulher que foi um dos resultados desse encontro histórico.

De que forma o movimento hip hop contribui para o debate e pode contribuir com a mobilização para essa causa?

T.Q: De várias formas. Basta nos dar espaço e condições para desenvolvermos nossos projetos de cultura de rua e hip hop que a quantidade de pessoas beneficiadas é imensa. Só a mulher, por exemplo, traz para dentro do movimento todos e todas que estão a sua volta, atinge pessoas e as transforma, ajudando na formação dos filhos, sobrinhos, e por aí vai.

Qual é a contribuição da cultura hip hop na construção da cidadania de crianças e adolescentes, principalmente, da periferia?

T.Q: Buscando a juventude para discutir sua realidade de forma criativa. A música prende a atenção e multiplica pensamentos. A dança trabalha o corpo, ajudando na preservação da saúde. A pintura aguça o olhar, a criatividade.A rima propõe uma construção de idéias de forma rápida e ajuda no desenvolvimento do senso crítico. Assim os quatro elementos (DJ, BREAK DANCE, GRAFITE, RAP) contribuem na construção da cidadania de milhares de jovens.

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