Autor falará sobre imigração, racismo, literatura e música — temas abordados em seu primeiro romance, Também os brancos sabem dançar. Gratuita, atividade abre o calendário do Circuito Literário nas Periferias e apresenta a nova Mário de Andrade.
No próximo dia 18 de julho, quinta-feira, a Biblioteca Mário de Andrade recebe o escritor angolano Kalaf Epalanga, autor do romance Também os brancos sabem dançar, publicado em 2018 pela editora Todavia. Epalanga participará de um bate-papo com Eugênio Lima, em que falará sobre sua estreia na literatura, a carreira como músico na banda de Kuduro, Buraka Som Sistema, imigração, racismo e identidade — ou sobre como tudo isso se relaciona em sua vida e obra.
Gratuita e aberta ao público, a atividade está programada para ter início às 19h30. Tem correalização da Biblioteca Mário de Andrade, editora Todavia e Fundação Tide Setubal, esta por meio de seu Circuito Literário nas Periferias, o Clipe, idealizado para fomentar a produção literária das e nas periferias de São Paulo (SP).
Comporão a mesa Joselia Aguiar, diretora da Biblioteca Mário de Andrade, e Márcio Black, especialista em Cultura da Fundação Tide Setubal e responsável pelo Clipe. Aguiar apresentará a ‘nova’ Mário de Andrade ao público, enquanto Black falará do calendário da Clipe, que tem início neste bate-papo e vai até dezembro deste ano, com diversas parcerias e apoios a projetos já existentes.
Toda a conversa terá transmissão ao vivo, via streaming, no Enfrente, canal da Fundação Tide Setubal no YouTube: https://www.youtube.com/canalenfrente
Nascido em Benguela (Angola) em 1978, Kalaf Epalanga vive hoje na Europa, entre as cidades de Lisboa e Berlim. Atualmente, o angolano escreve para as páginas da GQ Portugal, país onde também já assinou crônicas no diário Público. Sua projeção no Velho Mundo se deve antes ao ritmo angolano do Kuduro — que ajudou a popularizar com sua banda Buraka Som Sistema nos anos 2000 — que à literatura.
“Também os brancos sabem dançar” mescla autobiografia e ficção ao narrar a história de um músico angolano que acaba detido pela imigração quando estava a caminho de um show em Oslo, na Noruega. Epalanga já publicou dois livros de crônicas: Estórias de amor para meninos de cor (2011) e O angolano que comprou Lisboa (por metade do preço) (2014). O autor esteve na 17ª Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP 2019), onde iniciou sua turnê pelo Brasil, passando também pelo Rio de Janeiro, e encerrando no bate-papo na Mário de Andrade, em São Paulo.
SERVIÇO:
Bate-papo com Kalaf Epalanga e Eugênio Lima
Evento aberto e gratuito
Data: 18.07.2019, quinta-feira
Horário: 19h30
Local: Biblioteca Mário de Andrade (rua da Consolação, 94, República)
Sobre o CLIPE: com oito anos de experiências de promoção da literatura e da formação de novos leitores na zona leste com o Festival do Livro e da Literatura de São Miguel Paulista, realizado pela Fundação Tide Setubal, nasceu o Circuito Literário nas Periferias, uma ampliação do Festival que fortalece manifestações culturais periféricas, calendários e eventos que já existiam, distribuídos pelos cinco territórios da capital paulista, criando ainda o clube de leitura, com a formação de cinco mediadoras de leitura, que reúne e forma novos leitores, com uma turma por região.
Sobre a Fundação Tide Setubal (www.fundacaotidesetubal.org.br): organização não governamental, de origem familiar, criada em 2006, que fomenta iniciativas promotoras da justiça social e do desenvolvimento sustentável de periferias urbanas e que contribuam para enfrentar desigualdades socioespaciais das grandes cidades, em articulação com sociedade civil, instituições de pesquisa, Estado e mercado.
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