• Ir para o conteúdo
  • Ir para o menu
  • Acessibilidade
  • Contato
  • EN
Logo da Fundação Tide Setubal. A imagem ilustra a página sobre metodologias da Fundação Tide Setubal.
  • A Fundação
    • Quem somos
    • Quem foi Tide Setubal
    • História
    • Equipe e conselho
    • Transparência
    • Parcerias
  • Atuação
    • Como atuamos
    • Prática de Desenvolvimento Local
      • Desenvolvimento Humano
      • Desenvolvimento Urbano
      • Desenvolvimento Econômico
    • Fomento a Agentes e Causas
      • Fortalecimento de organizações e lideranças periféricas
      • Apoio à pesquisa
      • Mobilização de ISP e da sociedade civil
      • Projetos apoiados
    • Programas de Influência
      • Lideranças Negras e Oportunidades de Acesso
      • Planejamento e Orçamento Público
      • Cidades e Desenvolvimento Urbano
      • Nova Economia e Desenvolvimento Territorial
      • Democracia e Cidadania Ativa
    • Comunicação
    • Desenvolvimento Organizacional
  • Iniciativas
  • Galpão ZL
    • Galpão ZL
    • Agenda
  • Editais
    • Editais para as periferias
    • Elas Periféricas
      • Elas Periféricas 1
      • Elas Periféricas 2
      • Elas Periféricas 3
      • Elas Periféricas 4
    • Matchfunding Enfrente
    • Edital Traços
    • Territórios Clínicos
      • Edital Territórios Clínicos 2021/2022
      • Edital Territórios Clínicos 2023
  • Em Rede
  • Notícias
  • Conhecimento
    • Artigos
    • Publicações
    • Materiais de Estudo
    • Glossário
  • Imprensa
    • Contato de Imprensa
    • Releases
    • Na mídia
  • Podcast
    • Podcast Essa Geração
      • Temporada 1
      • Temporada 2
      • Temporada 3
      • Temporada 4
      • Temporada 5
      • Temporada 6
      • Temporada 7
    • Podcast Desiguais
    • Podcast Escute as Mais Velhas
  • Contato
  • Acessibilidade
  • EN
Facebook LinkedIn
Home > Categoria > Notícias

Feira Preta leva debates ao Festival do Livro

  Na oitava edição do Festival do Livro e da Literatura de São Miguel, realizado pela Fundação Tide Setubal em novembro, o público teve ainda mais opções de participar de debates graças à parceria com a Feira Preta, que realizou a Ocupação Feira Preta Afro-Literária. Além de contar com a exposição e venda de produtos […]

 
Na oitava edição do Festival do Livro e da Literatura de São Miguel, realizado pela Fundação Tide Setubal em novembro, o público teve ainda mais opções de participar de debates graças à parceria com a Feira Preta, que realizou a Ocupação Feira Preta Afro-Literária. Além de contar com a exposição e venda de produtos de moda e artesanato de 21 afro-empreendedores, a ocupação realizou três painéis de debates ao longo do evento. “É a primeira vez que a Feira participa do Festival do Livro, que este ano tem como tema a literatura negra. A Feira tem uma área de literatura negra e a ideia é unir esses dois eventos e os universos tanto da literatura como da cultura negra de uma forma mais ampla, trazendo reflexões sobre o contexto da área de literatura negra hoje, do ponto de vista do empreendedorismo”, afirma Adriana Barbosa, criadora da Feira Preta. 
 
A primeira mesa, que aconteceu logo nas primeiras horas do Festival, teve como tema os Cadernos Negros, antologia publicada anualmente que, desde sua criação, tem importante papel na divulgação e fortalecimento da literatura negra. Com o nome de Painéis Feira Preta: 40 Anos do Quilombhoje – Construção de uma Trajetória em Promoção da Literatura Negra Brasileira, a mesa contou com a participação dos integrantes do Quilombhoje Esmeralda Ribeiro,  Luiz Silva (Cuti) e Márcio Barbosa, e da escritora e historiadora Raquel Garcia, com mediação de Bruno Gabiru. 
 
O Quilombhoje, grupo paulistano de escritores, foi fundado em 1980 por Cuti, Oswaldo de Camargo, Paulo Colina, Abelardo Rodrigues e outros com o objetivo de discutir e aprofundar a experiência afro-brasileira na literatura. O grupo tem como proposta incentivar o hábito da leitura e promover a difusão de conhecimentos e informações, além de desenvolver e incentivar estudos, pesquisa e diagnósticos sobre literatura e cultura negra. “Sabemos que, no Brasil, temos uma visão midiática histórica de que há racismo mas não há racistas. O racismo aqui se baseou principalmente na hipocrisia”, afirmou Cuti em sua fala. Segundo o autor e integrante do Quilombhoje, a literatura negra é fundamental para questionar essa realidade, e os Cadernos Negros contribuem para o desvendamento dessas tensões. 
 
Outro aspecto discutido foi a literatura produzida por mulheres. “A configuração da participação feminina se alterou radicalmente. No Cadernos número um, nós tínhamos seis homens e duas mulheres. No Cadernos Negros número 39, que é o último, temos 19 mulheres e 17 homens. Isso demonstra que tivemos uma participação total aumentada e um destaque para a presença feminina”, disse Cuti. 
 
Esmeralda Ribeiro é uma dessas autoras. “Quando conheci os Cadernos Negros descobri um novo mundo literário, e também o meu papel social como mulher negra no país”, afirmou. 
 
Confira o painel completo: 

 
 
No segundo dia do Festival, o Painel Feiral Preta abordou a comunicação negra no Bate-Papo de Jornalistas – Por uma Comunicação Preta. A conversa contou com a participação de Juliana Gonçalves, José Nabor Jr, Oswaldo Faustino e Pedro Henrique Côrtes, com mediação de Cláudia Alexandre, e tratou de temas como a história do jornalismo negro, o preconceito nas redações, a falta de fontes negras na mídia tradicional e o papel de redes sociais e plataformas como o YouTube para formar novos leitores e comunicadores. No público, estavam alunos de jornalismo e publicidade da Universidade Cruzeiro do Sul. 
 
Logo no início da conversa, foi colocada por Cláudia Alexandre a necessidade de debater o tema do painel. “A gente precisa falar sobre imprensa negra – e não só imprensa – porque no Brasil a imprensa é branca”, disse, fazendo referência não apenas à falta de profissionais negros nas grandes redações, mas também à ausência de referências ao jornalismo negro, que teve importante papel histórico no Brasil, nas aulas de jornalismo dos cursos de graduação. 
 
“O silêncio na comunicação comunica, e bastante”, concorda Juliana Gonçalves, que pesquisa questões de gênero e raça na mídia. “Vemos que esse lugar que nos colocam tem dois vieses, e um deles é esse, da invisibilidade. Há uma via de invisibilidade que está pautada no ser branco e homem como o padrão universal de humanidade. A mídia, assim como a sociedade, entende que o ser humano é branco, homem, hétero e cisgênero, e trata todas as pautas dessa maneira. E quando não é a via da invisibilidade, é a via da estereotipia”, afirmou.  
 
Confira o painel completo: 
 

A última mesa da série foi o Painel Feira Preta: Por uma Educação Infantil mais Inclusiva, que propôs uma reflexão acerca dos avanços no campo da inclusão da diversidade racial nas escolas.
 
No debate estavam Waldete Tristão, consultora do CEERT, Luciana Bento, cientista social e blogueira, e Leandro Melquiades, educador, com mediação da pedagoga Clélia Virgínia Rosa. Dentre os temas abordados pelos palestrantes estavam a literatura infantil como forma de promoção de diálogos sobre inclusão, a importância do letramento racial e o ensino da cultura afro-brasileira nas escolas. 
 
“Quando trato todas as crianças igual, estou promovendo uma educação desigual. Existem questões de gênero, étnico-raciais, sociais, dos diferentes territórios, que precisam ser consideradas na criação do currículo político-pedagógico e no cotidiano das escolas”, afirmou Waldete Tristão. 
 
Confira o painel na íntegra: 
 
 

Receba conteúdos novos periodicamente

Conteúdos relevantes no seu e-mail

Você também pode gostar

CATEGORIA

12º Encontro de Cultura Caipira alia atrações contemporâneas à tradição popular

De Fundação Setubal 21 de junho de 2018

CATEGORIA

CPDOC São Miguel realiza projeto-piloto para professores e alunos com a EMEF José Américo

De Fundação Setubal 23 de novembro de 2009

CATEGORIA

Fundação lança Relatório de Atividades de 2009 em versão online

De Fundação Setubal 25 de maio de 2010

Voltar a pagina inicial Voltar à página inicial Voltar ao topo Voltar ao topo
Fundação Tide Logo Rodapé Mobile Fundação Tide Logo Rodapé desktop
R. Jerônimo da Veiga, 164, 13° andar 04536-000 | São Paulo | SP Brasil
Telefone: (11) 3168-3655
  • ícone do facebook rodapé
  • ícone do instagram rodapé
  • ícone do linkedin rodapé
  • ícone do youtube rodapé
Fechar mapa do site

A Fundação

  • Quem somos
  • Quem foi Tide Setubal
  • História
  • Equipe e conselho
  • Transparência
  • Parcerias

Iniciativas

Galpão ZL

  • Galpão ZL
  • Agenda

Editais

  • Editais
  • Elas Periféricas
  • Matchfunding Enfrente
  • Traços

Atuação

  • Como atuamos
  • Prática de Desenvolvimento Local
    • Desenvolvimento Humano
    • Desenvolvimento Urbano
    • Desenvolvimento Econômico
  • Fomento a Agentes e Causas
    • Fortalecimento de organizações e lideranças periféricas
    • Apoio à pesquisa
    • Mobilização de ISP e da sociedade civil
    • Projetos apoiados
  • Programas de influência
    • Lideranças Negras e Oportunidades de Acesso
    • Planejamento e Orçamento público
    • Cidades e desenvolvimento urbano
    • Nova economia e desenvolvimento territorial
    • Democracia e cidadania ativa

Fundação em rede

Notícias

Conhecimento

  • Publicações
  • Artigos
  • Materiais de estudo

Imprensa

  • Contato de Imprensa
  • Releases
  • Na mídia

Contato

  • Ícone Facebook Rodapé
  • Ícone instagram Rodapé
  • Ícone linkedin Rodapé
  • Ícone youtube Rodapé
© Copyright 2025. Fundação Tide Setubal. Política de privacidade.
Desenvolvido por Espiral Interativa Link Externo

Nós utilizamos cookies para melhorar a experiência de usuários e usuárias que navegam por nosso site.
Ao clicar em "Aceitar todos os cookies", você estará concordando com esse armazenamento no seu dispositivo.
Para conferir como cuidamos de seus dados e privacidade, acesse a nossa Política de Privacidade.

Aceito o uso de cookies