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Mundo Jovem dissemina metodologia para ONGs, escolas e universidade

@Comunicacao

14 de dezembro de 2010
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Em 2010, o Mundo Jovem ampliou o alcance da disseminação da metodologia do projeto, por meio de formações para profissionais que atuam com público da faixa etária entre 12 e 18 anos em diferentes equipamentos da região leste. Participaram dos encontros formativos representantes de mais de 16 ONGs, professores de 5 escolas públicas e profissionais de 3 UBSs (Unidade Básica de Saúde). Foi feita ainda a multiplicação para universitários da Unicsul, de cursos como pedagogia, psicologia, geografia, matemática e outros.

 

A proposta da metodologia do Mundo Jovem é entender as demandas dos adolescentes e ajudá-los na construção de seus projetos de vida. Para isso, são desenvolvidas oficinas, que utilizam música, teatros e outras linguagens, para incentivar os jovens a discutirem e a pensarem temas como sexualidade, drogas, família, trabalho e cidadania.

 

“Para o Mundo Jovem, as formações permitiram aprofundarmos e refletirmos nossas metodologias de formação de grupos que trabalham com adolescentes. Cada profissional tem sua especificidade, e pudemos compartilhar nossa experiência com cada público e conhecer a realidade de cada instituição”, avaliou Viviane Hercowitz, coordenadora do Mundo Jovem.

 

Contudo, o que alimenta essas formações é o contato direto com os jovens nos projetos Espaço Jovem, Menina Mulher e Futebol e Cidadania. “Em 2010, mergulhamos em técnicas para escutar os jovens em temas como drogas e mundo do trabalho. Os grupos foram bastante participativos e abertos a lidar com a diversidade”. No Espaço Jovem, com 24 jovens, o tema drogas foi um dos maiores destaques. O Menina Mulher, com 16 adolescentes, priorizou as questões de sexualidade.

 

No Futebol e Cidadania, 60 jovens que praticam esporte no CDC se reuniram para pensar o mundo do trabalho. Foram desenvolvidas também ações de letramento esportivo. Em parceria com o Núcleo de Comunicação Comunitária São Miguel no Ar, os participantes aprenderam técnicas de locução, fizeram reportagens e debates esportivos. “Conseguimos estabelecer um vínculo de confiança com os meninos. Entenderam que vale a pena aproveitar esse espaço de discussão”, enfatizou Viviane.

 

Em 2011, a novidade é a formação do primeiro grupo Espaço Jovem no CDC. “Também pretendemos fortalecer o vínculo com o poder público para que as formações para os profissionais tenham mais força no território. Outra idéia é fomentar e provocar uma rede entre os diferentes públicos com os quais trabalhamos neste ano”, antecipou a coordenadora do Mundo Jovem.

 

Leia depoimentos de participantes do Mundo Jovem:

 

“O Mundo Jovem mostrou que é possível criar uma boa interação com os jovens. A formação propicia trocas valiosas, nossos medos são postos em discussão e ampliamos nossa visão. Tudo isso ajuda o professor a encarar o adolescente do século XXI, a rever seu papel na sociedade e a sua função como professor-educador. Hoje tenho outra postura em sala de aula”.

Élio Ribeiro Nascimento, professor de matemática do CEU Parque São Carlos.

 

 

“Trabalho há três anos com jovens em uma instituição. Por causa disso, resolvi cursar psicologia e a formação do Mundo Jovem. A troca foi muito importante nos encontros. Hoje tenho mais ferramentas para realizar atividades com a juventude”.

Anderson Bernardo, estudante de psicologia da Unicsul

 

 


“Na formação, o educador troca de papel, passa a ser educando. Isso nos ajuda bastante a repensarmos as nossas práticas nas ONGs. Todo o processo foi estimulante e desafiador. Temos agora que criar novas oportunidades de intercâmbios e ter uma rede eficiente e forte para executar nossos projetos”.

 

Marcos Silva Santos, do Projeto Palmares

 

 

 

“Soube do Espaço Menina Mulher por meio de uma amiga. Neste ano, discutimos temas como sexualidade. Ficamos bem à vontade para dar nossas opiniões e tirar nossas dúvidas. Aprendi muito.”

 

Kathelyn de Frias Ribeiro, 12 anos, participante do Espaço Menina Mulher no CDC

 

 

 


“No início, não queria participar do projeto, mas fui incentivado pela minha avó. Então, comecei a frequentar o grupo. Conheci o pessoal. É todo mundo simpático. Foi muito bom. Gostei muito da discussão sobre drogas e família. Pena que no próximo ano não posso mais participar, pois terei 19 anos”.

 

Caique da Silva, 18 anos, participante do Espaço Jovem no Galpão de Cultura e Cidadania

 

 

 

 “Não ficamos com vergonha de falar porque as atividades nos estimulam a fazer as questões. Neste ano, aprendemos como fazer currículo, como deve ser o comportamento em entrevista e a pensar sobre nossa formação.”

 

Vitor de Almeida Marques, 16 anos, participante do Futebol e Cidadania


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