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Oficina de Luteria mostra seu trabalho na Nitro Química e na Oswaldo Cruz

@Comunicacao

5 de outubro de 2012
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Em agosto, a Oficina de Luteria, projeto da Fundação Tide Setubal que ensina a construção artesanal de instrumentos a jovens e coletivos da zona leste, apresentou seu trabalho para funcionários da Nitro Química, indústria de nitrocelulose situada em São Miguel Paulista, e para universitários da Faculdade Oswaldo Cruz, na Barra Funda.

 

Na empresa da zona leste, foi montada a exposição “Olhar, Ouvir, Tocar”, composta de mais de quinze instrumentos musicais, como rabeca, cajon, caixa do divino, violão e xequerê, todos confeccionados pelos participantes da Oficina. A atividade integrou a programação especial de saúde e meio ambiente da companhia, com o propósito de apresentar aos empregados uma ação social desenvolvida no bairro e que envolve o aproveitamento de materiais recicláveis ‒ muitos instrumentos foram feitos com madeiras de móveis descartados.

 

“Foi uma oportunidade para divulgarmos a arte da luteria — que é uma matriz cultural pouco conhecida —, o nosso trabalho na região e a mensagem sobre a importância do reuso de materiais. É possível fazer arte do lixo”, enfatizou Inácio Pereira dos Santos Neto, coordenador do Núcleo ArteCulturAção, que abrange a Oficina de Luteria.

 

 

Intercâmbio cultural

 

Na Jornada Cultural de Comunicação e Design – FAITER/Biblioteca, promovida pela Faculdade Oswaldo Cruz, David Rocha, o aprendiz-luthier da Oficina de Luteria, apresentou e tocou os instrumentos (violino, violão, harpa e bandolim) que ele confeccionou com madeiras descartadas, mostrando que é possível tocar notas de Bach em um violino feito de gavetas de um antigo guarda-roupa. A palestra contou ainda com a participação do luthier Fábio Vanini, ex-colaborador da Fundação Tide Setubal que ensinou a David e a outros jovens a técnica da construção de instrumentos de corda.

 

“Ficamos encantados com a experiência técnica do Vanini e o exemplo de criatividade do David. Quando ouvimos uma música, dificilmente imaginamos como um instrumento é feito”, relatou Silvana Cardoso de Almeida, bibliotecária e organizadora da Jornada. “O projeto da Fundação não só transmite essa cultura, como colabora para que ela não fique restrita a pequenos grupos; torna a luteria mais popular”, acrescentou.


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