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Seminário Inspirações marca o encerramento do curso Interações para se viver bem na escola

@Comunicacao

12 de novembro de 2014
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A Diretoria Regional de Ensino e Fundação Tide Setubal realizaram, em setembro, o seminário Inspirações para Viver Bem na Escola, que marcou o encerramento da segunda edição do curso Interações para se viver bem na escola. “O curso surgiu da possibilidade de pensarmos ações de prevenção à violência dentro das escolas”, explica Adriana de Jesus, diretora da Divisão Técnica de Programas Especiais da DRE.

 

Durante o encontro, assim como aconteceu nas formações, professores, coordenadores pedagógicos, assistentes e diretores puderam compartilhar experiências com outros colegas e especialistas. “A ideia sempre foi proporcionar um espaço para que os professores pudessem falar e serem ouvidos. É nesta troca que nasce às mudanças”, diz Izabel Brunsizian, coordenadora do projeto Qualidade de Vida da Fundação Tide Setubal.

 

As professoras da EMEF Comendador Vicente Amato Sobral abriram o evento contando um pouco sobre as ações que adotaram na escola em prol da não-violência. Clarice Martinez, coordenadora, explica que a persistência é fundamental para quem trabalha com educação, e destacou a criação de assembleias para melhorar o diálogo entre professores e alunos. “No começo houve certa resistência, mas há um ano, trabalhamos esse diálogo com toda a escola e as melhoras são visíveis. As ocorrências de indisciplina diminuíram drasticamente. A vivência está mais agradável, todos encontram espaço para falar e expor seus pontos de vista, e juntos trabalhamos para melhorar nossa escola”.

 

Na sequência da apresentação de experiências das escolas, Joe Garcia, doutor em Educação pela PUC/SP, realizou a roda de conversa Indisciplina e relações de co-presença na escola. Durante a apresentação, o especialista comentou sobre a importância das famílias serem acolhidas dentro das escolas. “A chave para educação no século XXI é trocar a solidão pela solidariedade. A relação com os pais não é de só de informação, ela deve ser de acolhida. Temos que acolher essa fábrica social que é a família.”

 

Garcia acredita na escola como um espaço aberto para ouvir e onde alunos, professores, gestores, família se sintam à vontade para compartilhar suas ideias. “A escola será melhor quando exercitar a escuta. O processo de construir uma boa vivência na escola não depende somente do aluno, mas eles precisam ser chamados para a mediação de conflitos, como agentes de escuta. A relação com os estudantes não pode ser uma quebra de braço, porque nesse cenário é um braço contra 40 braços, e aí a gente perde”.

 

Durante a conversa, Joe destacou ainda que a participação dos pais, tão fundamental na relação com a escola, deve ser um chamado da comunidade com o envolvimento de outros pares, formando um circulo de informação. “Em um dos projetos que participei, conversamos com os comerciantes, com os lideres religiosos.  As famílias iam à missa ou ao culto e recebiam informações sobre os encontros na escola, destacando inclusive a Importância da participação dos pais.”

 

Glaucia Aparecida de Oliveira, da EMEF Wanda Ovídio, compartilha da mesma opinião. “Quando falamos em conflitos, muitos docentes já pensam nas medidas mais drásticas. O que foi apresentado hoje provoca a reflexão da urgência desse diálogo e da implantação dessa cultura da mediação e da boa vivência dentro das escolas.”

 

Elaine Vitor dos Santos, da EMEF Antônio Arthur, espera aplicar o que aprendeu no curso dentro da sua escola. “Estamos mais encorajados para melhorar o ambiente escolar, ouvimos várias ideias e isso nos estimula a continuar”. Sônia Maria de Fátima, da EMEF Virgilio de Melo, concorda. “É fundamental que todos os profissionais da escola tenham acesso à orientação que tivemos aqui. Seria ideal que os novos professores, que estão se formando, já chegassem nas escolas com essa bagagem, com essa vontade de tornar a escola um ambiente mais agradável, de melhorar a vivência com a comunidade escolar. É a primeira vez que participo e é realmente inspirador, voltamos para a escola com vontade de compartilhar as experiências e conhecimentos que adquirimos ”.

 

 

Visibilidade da ação

 

Um dos desdobramentos deste seminário foi o convite que Universidade Unicastelo fez a Fundação Tide Setubal para que participasse do II Congresso da Zona Leste: Currículo, Território e Direitos Humanos, que aconteceu em outubro. O objetivo do evento é agregar a comunidade educacional da região para que o conhecimento local, com foco em Direitos Humanos, seja partilhado. Viviane Hercowitz, coordenadora do Núcleo Mundo Jovem representou a Fundação. “Tivemos a oportunidade, junto com a DRE,  de dar visibilidade as nossas ações. Além disso colaboramos com o fomento de políticas públicas que fortalecem a educação, o que é uma grande conquista para todos”, finaliza.


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