Fundação Tide Setubal
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Zonas leste e sul se unem em ação educomunicativa sobre enchentes

@Comunicacao

25 de março de 2011
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“Tietê meu rio, onde me levas – Histórias vividas e histórias contadas” é o título da ação educomunicativa, realizada pelo Núcleo de Comunicação Comunitária (NCC) São Miguel no Ar, em parceria com o Centro Social Marista. Cerca de 50 jovens e adultos, de diferentes localidades, reuniram-se para discutir as enchentes e pensar possíveis estratégias de solução para esse problema que afeta todos os paulistanos, principalmente no verão. A oficina aconteceu no Galpão de Cultura e Cidadania no Jardim Lapenna em fevereiro e março.

 

“O resultado dos encontros será um produto simbólico, como uma arte-documental, a ser entregue à Câmara Municipal de São Paulo. A intenção é sensibilizar os legisladores para a importância em dar continuidade às propostas de políticas públicas e às ações sobre enchentes que ficam engavetadas”, conta José Luiz Adeve, o Cometa, coordenador do NCC. “Também queremos chamar a atenção dos moradores para a necessidade de uma rede que pense a cidade e se traduza em mobilização e solidariedade”, complementa.

 

 

Do relato à ação

 

O primeiro encontro contou com a participação de 13 alunos do Colégio Marista Arquidiocesano, situado na Zona Sul da capital paulista. Eles ouviram as histórias dos moradores do Lapenna, que convivem com as enchentes, e relataram o que sabiam sobre o assunto. A tônica do dia contou ainda com poesia e música.

 

Segundo Angélica Nascimento de Souza, de 18 anos, moradora de Vila Mara, a ideia de unir pessoas de vários cantos de São Paulo pode fortalecer o movimento para melhoria da região. “Foi legal os jovens da Zona Sul conhecerem nossa realidade de perto, porque muitas vezes só sabem pelo rádio, jornal ou revista.” Mariah Grimaldi Cruz, de 16 anos, aluna do Arquidiocesano, concorda: “Vivemos muito isolados e também acomodados com o que chega para nós via mídia. Com o projeto, tivemos oportunidade de pensar um pouco mais sobre a questão das enchentes e refletir como podemos fazer a diferença. A troca foi muito rica”.

 

 

Pontos críticos das enchentes

 

A ação continuou ao longo de março com jovens do OCA (Organismo de Comunicação e Arte), do Jardim Pantanal; da Pastoral da Juventude Marista, de Vila Nair e União de Vila Nova; e dos projetos da Fundação Tide Setubal no Lapenna e Jardim São Vicente. Nos encontros foram identificados os pontos críticos de enchentes nesses bairros onde vivem os jovens.

 

No fim de março ocorreu uma expedição com o propósito de que se efetuassem registros em áudio, vídeo e fotografia, além de coleta de depoimentos dos moradores. “É uma cartografia, buscamos mapear o território para levantarmos dados”, disse Mauro Bonfim, coordenador do CPDOC São Miguel, que auxiliou na atividade. Todo o material produzido será colocado na Internet “para que esse movimento de reflexão e participação seja alimentado e qualificado, com o conhecimento de como funciona a cidade e as questões das enchentes”, explicou Cometa.


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