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A voz de quem participou

Prática de desenvolvimento

6 de dezembro de 2016
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Conheça algumas das muitas vozes que passaram pelo 7º Festival do Livro e da Literatura de São iguel e deixaram suas opiniões registradas:

“Sou de Angola, uma sociedade conservadora, e vim para o Brasil faz dez meses. Nesse período, estou evoluindo, mudando de ideia com relação ao que eu vivia lá e o que estou vivendo agora. Estou lutando contra o preconceito que eu tinha e a visão de que os homens podem fazer certas coisas e as mulheres não. Agora sei, eu sou livre para fazer o que quiser e, se um homem pode, eu também posso, porque o esforço que ele faz é o mesmo esforço que eu posso fazer.”

Aurea Manuela, 19 anos, que participou do Encontro na Praça – Uma Conversa Franca sobre Educação e Gênero

 

“Meu pai me apoia em tudo. Nessa semana mesmo, ele me ligou e sugeriu que eu fizesse um canal no YouTube sobre o feminismo. Eu tenho um caderninho em casa em que eu escrevo sobre o assunto, e ele apoia que eu vá atrás de uma editora para tentar publicar um livro.”

Julia Regina Santana Modesto, 15 anos, estudante da EE Reverendo Urbano de Oliveira Pinto (à direita na foto)

 

“Faço questão de apoiar minhas filhas em tudo. Elas têm o direto ao espaço delas na sociedade e na política. Esse encontro vai refletir na vida delas lá na frente. Estamos mexendo em uma ferida da nossa sociedade, o machismo.”

Marcos Modesto, pai das estudantes Julia Regina e Ana Beatriz, que participaram da Roda de Conversa Tendências do Feminismo Atual

 

“Eu amei o encontro de hoje! Estou muito nervosa. É uma emoção muito grande conhecer, principalmente, a Petra Leão, roteirista do quadrinho Turma da Mônica Jovem, que eu curto muito. E essa questão do feminismo e dos quadrinhos ainda tem muitas coisas para serem discutidas.”

Beatriz Caroline Santos da Silva, estudante do 2º ano do Ensino Médio da EE Carlos Gomes, que sonha em ser pedagoga

 

“Achei o debate muito enriquecedor para todos. A troca de experiências foi ótima. Aprendi muito com Luiza Coppieters, superlegal ela falar sobre a transformação que teve em sua vida.”

Dafine Damasceno Cavalcante, 18 anos, ex-estudante secundarista autônoma e militante de causas da educação, que participou do Encontro na Praça – Uma Conversa Franca sobre Educação e Gênero (à direita na foto)

 

“Esse encontro de Mulheres na Produção Periférica foi muito importante. São em momentos como este que podemos conhecer o que, até então, era desconhecido em nossa própria região. Tem que haver mais discussões como esta no meio acadêmico. Somos futuros professores e isso é fundamental.”

Roselaine dos Anjos, estudante do curso de Letras da Universidade Cruzeiro do Sul, que esteve presente na Conversa com Autoras – Mulheres na Produção Periférica

 

“Esperamos que esses debates sejam uma semente que se preserve. Aqui, na zona leste, temos visto uma efervescência cultural muito grande. O que falta, muitas vezes, é estrutura para continuarmos com tudo isso que está acontecendo: o empoderamento das gerações e da periferia a partir dela mesma. Temos muito a dizer, só falta oportunidade.”

Larissa Gonçalves, que participou do Sarau Mulheres em Luta

 

“Achei enriquecedor, não tenho palavras para descrever. Ver a união das pessoas para construir algo tão grande e na periferia, para dar a visibilidade que falta. Isso fez despertar em mim coisas que já estavam aflorando, e agregar muito conhecimento.”

Luana Viana, que participou do Sarau Mulheres em Luta (ao centro da foto)

 

“Estar junto com jovens que estão discutindo as mesmas questões que a gente e perceber que essa discussão é muito ampla, que está em toda parte, na cidade inteira, isso é muito gratificante. Principalmente, perceber que não estamos sozinhas, porque é bem difícil você ter um negócio de nicho e conseguir achar seu público.”

Lizandra Magon de Almeida, editora e proprietária da Pollén Livros, especializada em livros voltados para as questões do feminino, que participou da Roda de Conversa Tendências do Feminismo Atual

 

“Está tudo maravilhoso: as tendas, as discussões do tema feminismo. Fiquei muito feliz de saber que temos um evento dessa proporção, que é enriquecedor, e com a proposta de ocupar os espaços públicos com arte.”

Camila Brasil, cantora que participou da conversa Autora na Praça Um Encontro “Viajante”


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