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No Dia Nacional do Livro Infantil, indicamos 10 livros infantis que falam de desigualdades, periferias e justiça social

@Comunicacao

17 de abril de 2017
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O Dia Nacional do Livro Infantil é comemorado com a data de nascimento do escritor brasileiro José Bento Monteiro Lobato, um dos maiores escritores da literatura infanto-juvenil brasileira. 18 de Abril é dedicado ao fomento da leitura, sobretudo, na escolarização básica infantil. Dessa forma, essa data recorda a importância do hábito de ler desde cedo, especialmente em virtude de o livro ser um importante instrumento de cidadania.

Separamos uma lista com 10 títulos de livros infantis que abordam esses temas para as crianças.

Boa leitura!

1. O que é a Liberdade?, de Renata Bueno
Para muitos, o passarinho é um símbolo da liberdade. Mas será que ele se sente livre mesmo? E afinal, o que é a liberdade? Foi pensando nesse conceito tão difícil de compreender que Renata Bueno escreveu este livro recheado de diálogos curiosos entre um passarinho e personagens como um lápis, um camaleão, um espelho, um mágico… As respostas poéticas de cada um deles sobre o que é a tal da liberdade vão fazer tanto o passarinho quanto os leitores perceberem que essa sensação pode ser diferente para cada um de nós — e nem por isso menos autêntica.

 

2. Acompanhando meu pincel, de Dulari Devi
Acompanhando meu pincel é a história de Dulari Devi, empregada doméstica que se tornou artista do estilo Mithila de arte popular da região de Bihar, no leste da Índia. Dulari pertence a uma comunidade de pescadores, acostumada a uma vida de trabalho árduo e inexorável. Ela conta de maneira comovente como descobriu e passou a exercer sua criatividade quando trabalhava como faxineira na casa de uma artista. Além da trajetória pessoal de uma artista, este livro traz nas entrelinhas o retrato de um país de grande diversidade social, que procura preservar sua riqueza cultural.

 

3. Martin e Rosa, de Raphaëlle ZauFrier
Em 1955, no Sul dos Estados Unidos, os ônibus ainda separam negros e brancos. Uma mulher discreta chamada Rosa Parks ousa desafiar essa segregação. Pregando a não violência, Martin Luther King expande o protesto pela igualdade. Ao lado de milhares de insurgentes, Rosa e Martin caminham, denunciam e conseguem modificar a lei. Do grande sonho de Martin e Rosa à eleição de Barack Obama, uma esperança se delineia: o desabrochar de todas as cores da humanidade! Com um texto cativante e belamente ilustrado, Martin e Rosa narra uma das histórias mais poderosas e revolucionárias do século XX, a da luta pelos direitos civis e pela igualdade entre todas as pessoas de todas as raças, credos e cores.

 

 
4. Eloísa e Os Bichos, de Jairo Buitrago
Este livro narra a história de uma menina que, ao se mudar para uma nova cidade, acaba por se defrontar com um mundo diferente, no qual se sente um verdadeiro bicho estranho. Texto e imagens se complementam para que o leitor acompanhe o estranhamento e os sentimentos de Eloísa e, junto dela, descubra que todo o processo de adaptação envolve tempo, convivência e desejo de conhecer o outro. Autor e ilustrador oferecem um terno e renovado olhar para problemas sociais como o deslocamento, o respeito à diversidade e a recusa à intolerância.
 
 
 
 
5. As Brincotecas, de Naava Bassi
Um país em forma de triângulo não pode ser justo para ninguém. Assim, quando crianças que moram no topo do triângulo ficam sabendo, por meio de seus brinquedos, que na base existem crianças que não têm nem mesmo tempo para brincar porque precisam trabalhar, resolvem ajudar a mudar essa situação. Com a participação de todos, o triângulo nunca mais será o mesmo.
 
 
 
 
6. O Menino e o Trio Elétrico, de Cyro de Mattos
Chapinha vende amendoim pelas ruas da bela cidade de Salvador, na Bahia. Desde os oito anos, no entanto, alimenta um sonho secreto: brincar de Carnaval em um desses blocos de arromba, atrás de um trio elétrico animado por cantores famosos. Mas trio elétrico no Carnaval baiano virou coisa de rico e turista… Para um menino pobre como ele, é algo quase impossível de se realizar, pois é preciso comprar um abadá — a vestimenta que identifica um bloco e chega a custar muito dinheiro.
 
 
 
 
7. Tô Pedindo Trabalho, de Terezinha Alvarenga
A história tem características bastante realísticas. A partir do tema – o menino da favela – o realismo se apresenta na caracterização de ambientes e personagens e, coerentemente, na exploração da linguagem oral. Diferente de outras obras que tratam das desigualdades sociais, este livro aborda, além da descrição de classes, problemas e emoções individuais.
 
 
 
 
8. O mundo no black power de Tayó, de Kiusam de Oliveira
Tayó é uma menina negra que tem orgulho do cabelo crespo com penteado black power, enfeitando-o das mais diversas formas. A autora apresenta uma personagem cheia de autoestima, capaz de enfrentar as agressões dos colegas de classe, que dizem que seu cabelo é 'ruim'. Mas como pode ser ruim um cabelo 'fofo, lindo e cheiroso'? 'Vocês estão com dor de cotovelo porque não podem carregar o mundo nos cabelos', responde a garota para os colegas. Com essa narrativa, a autora transforma o enorme cabelo crespo de Tayó numa metáfora para a riqueza cultural de um povo e para a riqueza da imaginação de uma menina sadia.
 
 
 
 
 
9. Braço Abraço, de Raimundo Matos De Leão
Aos onze anos, Tonico foi abandonado pela mãe. Sem ter onde e com quem morar, vai para as ruas. Lá conhece outros garotos, apaixona-se por Berê, mas não deixa de sentir falta da mãe. Na praça onde vive, a estátua de braços abertos parece oferecer colo. Um fotógrafo registra a cena, transformada em manchete de jornal no dia seguinte. A partir daí, a vida de Tonico começa a mudar.
 
 
 
 
10. O Pote Mágico, de Ferréz
Um menino na periferia de São Paulo imagina poder encontrar um pote mágico. O enredo parece simples, mas, no entanto, é nessa aparente simplicidade que a narração de Ferréz emociona, revelando uma escrita sensível, delicada e absolutamente original. As ilustrações de Rodrigo Abrahim dão ainda mais vida a cada uma das páginas do livro, que intercalam – através do jogo de cores, formar e texturas – realidade e sonho.
 
 
 
 
 

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