• Ir para o conteúdo
  • Ir para o menu
  • Acessibilidade
  • Contato
  • EN
Logo da Fundação Tide Setubal. A imagem ilustra a página sobre metodologias da Fundação Tide Setubal.
  • A Fundação
    • Quem somos
    • Quem foi Tide Setubal
    • História
    • Equipe e conselho
    • Transparência
    • Parcerias
  • Atuação
    • Como atuamos
    • Prática de Desenvolvimento Local
      • Desenvolvimento Humano
      • Desenvolvimento Urbano
      • Desenvolvimento Econômico
    • Fomento a Agentes e Causas
      • Fortalecimento de organizações e lideranças periféricas
      • Apoio à pesquisa
      • Mobilização de ISP e da sociedade civil
      • Projetos apoiados
    • Programas de Influência
      • Cidades e Desenvolvimento Urbano
      • Democracia e Cidadania Ativa
      • Lideranças Negras e Oportunidades de Acesso
      • Nova Economia e Desenvolvimento Territorial
      • Planejamento e Orçamento Público
      • Saúde Mental e Territórios Periféricos
    • Comunicação
    • Desenvolvimento Organizacional
  • Iniciativas
  • Galpão ZL
    • Galpão ZL
    • Agenda
  • Editais
    • Editais para as periferias
    • Elas Periféricas
      • Elas Periféricas 1
      • Elas Periféricas 2
      • Elas Periféricas 3
      • Elas Periféricas 4
    • Matchfunding Enfrente
    • Edital Traços
    • Territórios Clínicos
      • Edital Territórios Clínicos 2021/2022
      • Edital Territórios Clínicos 2023
  • Em Rede
  • Notícias
  • Conhecimento
    • Artigos
    • Publicações
    • Materiais de Estudo
    • Glossário
  • Imprensa
    • Contato de Imprensa
    • Releases
    • Na mídia
  • Podcast
    • Podcast Essa Geração
      • Temporada 1
      • Temporada 2
      • Temporada 3
      • Temporada 4
      • Temporada 5
      • Temporada 6
      • Temporada 7
    • Podcast Desiguais
    • Podcast Escute as Mais Velhas
  • Contato
  • Acessibilidade
  • EN
Facebook LinkedIn
Home > Comunicação > Notícias

Quais cuidados o campo progressista precisa tomar no diálogo sobre a pauta LGBTQIAP+ com grupos para além da bolha?

Quais pontos de atenção precisam ser considerados no diálogo sobre a pauta LGBTQIAP+ com grupos para além da bolha?

18 de outubro de 2023
Imagem de duas mãos pintadas com as cores do orgulho LGBTQIAP+. Elas estão erguidas - pode-se ver o céu claro ao fundo. A imagem foi escolhida para ilustrar o texto sobre pontos de atenção no diálogo sobre a pauta LGBTQIAP+ Imagem de duas mãos pintadas com as cores do orgulho LGBTQIAP+. Elas estão erguidas - pode-se ver o céu claro ao fundo. A imagem foi escolhida para ilustrar o texto sobre pontos de atenção no diálogo sobre a pauta LGBTQIAP+

Falar na necessidade de o campo progressista promover diálogo sobre a pauta LGBTQIAP+ com grupos para além da bolha virou um lugar-comum. Todavia, trata-se de um passo fundamental para romper com a perspectiva da polarização sociopolítica.

Assim sendo, o campo progressista precisa considerar o desenvolvimento de iniciativas a partir de compromissos ecumênicos – ou seja, com base na pluralidade e na diversidade. Dentro dessa lógica, de acordo com Gut Simon, comunicador social, estrategista de advocacy e mobilização, idealizador e coautor do livro Semente de Vida: Rejeição e Aceitação de Filhos/as/es LGBTI+ em Lares Cristãos, é necessário evitar a perspectiva de que há somente uma verdade única e inabalável, que culmine na divisão do mundo entre “nós” e “eles”.

“Nesse sentido, vale o esforço de não ir de frente a um embate onde só um lado precisa estar com a razão. É mesmo desafiador contrapor um discurso que afirma que o meu casamento com um outro homem é pecado, mas ficar afirmando o contrário não nos move para nenhum outro lugar”, pondera Gut.

Dentro dessa lógica, Simon considera a necessidade de se dar outros passos para haver diálogo sobre a pauta LGBTQIAP+. “Precisamos admitir que está tudo bem para um pai cristão com um filho LGBTI+ não concordar sobre a categoria pecado em si. Ainda assim, que ele saiba que Deus não quer destruir seu lar e sua família, mas deixou uma mensagem de amor incondicional pra ele.”

O meio é a mensagem (e a arena para o combate à desinformação)

Um ponto estratégico quando se fala em polarização e em disseminação de fake news dialoga com a relação entre as redes sociais e o conceito de economia da atenção. Nesse sentido, ela destaca como a atenção se mostra como um elemento capitalizável e tratável como mercadoria. E, quando se fala em redes sociais e nas big techs de modo geral, o principal objetivo de tais empresas é conquistar a atenção de quem as consome e usa.

Pois bem, conteúdos com forte apelo emocional e com grande potencial de comoção tendem a chamar mais a atenção de quem fica no scroll infinito das redes sociais. E, é claro, esse é um convite para o terreno fértil para conteúdos pautados em desinformação, pânico moral e discurso de ódio. Ou seja, se você pensou na perspectiva que inviabiliza qualquer diálogo sobre a pauta LGBTQIAP+, essa percepção tem razão de ser. Isso sem contar que contornar os seus efeitos vai além de explicações meramente técnicas ou factuais.

Para Magali Cunha, doutora em Ciências da Comunicação, pesquisadora do Instituto de Estudos da Religião (Iser) e editora-geral do Coletivo Bereia, agência de checagem de fatos voltada à análise de conteúdos sobre religiões, o combate à desinformação não é um processo apenas racional. Ou seja, ele passa por fatores que afetam as pessoas em termos emocionais.

“A desinformação lida com o medo e o terror verbal estabelecidos com os discursos. Aí entram ódio, medo e terror causado nas pessoas, especialmente nas famílias, nas pessoas ligadas à religião que têm o cuidado com a família. Há vulnerabilidades historicamente tratadas entre grupos religiosos. E quem produz desinformação sabe afetar nesses elementos vulneráveis”, destaca.

Caminhos inclusivos possíveis

Dentro da lógica da desinformação para interditar todo e qualquer diálogo sobre a pauta LGBTQIAP+, a extrema-direita a usa como trampolim para um projeto de poder excludente. Ou seja, temas caros à garantia de direitos para esse grupo viram recursos narrativos para impulsionar o alcance de atores integrantes de grupos fundamentalistas.

Assim sendo, Gut Simon destaca o cuidado necessário para que se evite dar mais holofotes para polêmicas de autoria de tais grupos, em particular nas redes sociais. Ou seja, evitar fazer gratuitamente o trabalho de popularização de tais figuras.

“Parece pouco, mas é superimportante não citar nomes específicos, tampouco compartilhar suas falas – e até mesmo cobrir seus rostos se for o caso. É necessário reagir a esses discursos intolerantes e LGBTfóbicos nas medidas legais cabíveis, pois se constituem crime. Porém, na internet, a nova praça pública, toda cautela ainda é pouca em tempos de algoritmos que beneficiam conteúdos que geram, em uma só tacada, amor e ódio”, descreve Simon.

Por fim, é necessário resgatar a capacidade social de pautar o debate público, em bases civilizatórias, para haver diálogo sobre a pauta LGBTQIAP+ em termos inclusivos. “Precisamos sair do modo reativo, no qual a gritaria impera, e ir em busca das frestas onde o diálogo ainda pode ser possível. E onde o afeto, a escuta e a persistência gerem espaços e encontros em que nossas diferenças possam coexistir”, finaliza Gut Simon.

Confira a série Ciclo de Conversas Semente de Vida: Alianças Progressistas LGBTI+ Contra o Discurso Religioso Fundamentalista, derivada do livro Semente de Vida

Saiba mais

+ Entrevista de Gut Simon 

+ Entrevista de Magali Cunha

+ Orgulho LGBTQIAPN+: mais do que celebrar, é pelo direito de existir, ser e estar

Receba conteúdos novos periodicamente

Conteúdos relevantes no seu e-mail

Você também pode gostar

Imagem de pessoas usando, cada uma, o seu smartphone. A foto ilustra o texto sobre o que é necessário considerar para evitar que pessoas caiam em mentiras online. Imagem de pessoas usando, cada uma, o seu smartphone. A foto ilustra o texto sobre o que é necessário considerar para evitar que pessoas caiam em mentiras online.
COMUNICAçãO

O que é necessário considerar para evitar que pessoas caiam em mentiras online?

De Fundação Setubal 20 de maio de 2024

Imagem de Marta durante a estreia do Brasil na Copa do Mundo, contra o Panamá. Imagem de Marta durante a estreia do Brasil na Copa do Mundo, contra o Panamá.
COMUNICAçãO

O que a Copa do Mundo feminina e o mercado de trabalho têm em comum?

De Fundação Setubal 28 de julho de 2023

COMUNICAçãO

A potência de mulheres negras à frente das câmeras e na direção de filmes

De Fundação Setubal 20 de julho de 2020

Voltar a pagina inicial Voltar à página inicial Voltar ao topo Voltar ao topo
Fundação Tide Logo Rodapé Mobile Fundação Tide Logo Rodapé desktop
R. Jerônimo da Veiga, 164, 13° andar 04536-000 | São Paulo | SP Brasil
Telefone: (11) 3168-3655
  • ícone do facebook rodapé
  • ícone do instagram rodapé
  • ícone do linkedin rodapé
  • ícone do youtube rodapé
Fechar mapa do site

A Fundação

  • Quem somos
  • Quem foi Tide Setubal
  • História
  • Equipe e conselho
  • Transparência
  • Parcerias

Iniciativas

Galpão ZL

  • Galpão ZL
  • Agenda

Editais

  • Editais
  • Elas Periféricas
  • Matchfunding Enfrente
  • Traços

Atuação

  • Como atuamos
  • Prática de Desenvolvimento Local
    • Desenvolvimento Humano
    • Desenvolvimento Urbano
    • Desenvolvimento Econômico
  • Fomento a Agentes e Causas
    • Fortalecimento de organizações e lideranças periféricas
    • Apoio à pesquisa
    • Mobilização de ISP e da sociedade civil
    • Projetos apoiados
  • Programas de influência
    • Lideranças Negras e Oportunidades de Acesso
    • Planejamento e Orçamento público
    • Cidades e desenvolvimento urbano
    • Nova economia e desenvolvimento territorial
    • Democracia e cidadania ativa

Fundação em rede

Notícias

Conhecimento

  • Publicações
  • Artigos
  • Materiais de estudo

Imprensa

  • Contato de Imprensa
  • Releases
  • Na mídia

Contato

  • Ícone Facebook Rodapé
  • Ícone instagram Rodapé
  • Ícone linkedin Rodapé
  • Ícone youtube Rodapé
© Copyright 2025. Fundação Tide Setubal. Política de privacidade.
Desenvolvido por Espiral Interativa Link Externo

Nós utilizamos cookies para melhorar a experiência de usuários e usuárias que navegam por nosso site.
Ao clicar em "Aceitar todos os cookies", você estará concordando com esse armazenamento no seu dispositivo.
Para conferir como cuidamos de seus dados e privacidade, acesse a nossa Política de Privacidade.

Aceito o uso de cookies