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Home > Comunicação > Notícias

A criança precisa poder qualificar o que ela ouve, diz, repete e vive – Entrevista com Kiusam de Oliveira

Kiusam de Oliveira é a entrevistada de abril da Fundação Tide Setubalno Dia Nacional do Livro Infantil, data lembrada em 18 do mesmo mês.

17 de abril de 2023
Imagem de Kiusam de Oliveira. Ela está à frente de um fundo branco, tem cabelo crespo e usa uma blusa na cor branca. Kiusam aparece sorrindo - sem mostrar os dentes - e está com a mão esquerda sob o queixo. Imagem de Kiusam de Oliveira. Ela está à frente de um fundo branco, tem cabelo crespo e usa uma blusa na cor branca. Kiusam aparece sorrindo - sem mostrar os dentes - e está com a mão esquerda sob o queixo.

Promover o protagonismo de crianças negras na literatura infantil é um dos pontos centrais das obras de Kiusam de Oliveira. A escritora é também doutora em Educação e professora com décadas de experiência no ambiente escolar. Além disso, transita com propriedade entre as realidades pedagógica e literária para criar, de modo didático e lúdico, obras que promovam a autoestima e o papel central de crianças negras no cotidiano.

Dessa forma, a mesma lógica vale para o trabalho voltado à sensibilização de crianças brancas sobre a equidade racial. Alguns destaques vão para obras como Omo-Oba: Histórias de Princesas, O Black Power de Akin, Com qual Penteado Eu Vou? e Tayó em Quadrinhos.

Kiusam de Oliveira é a entrevistada de abril da Fundação Tide Setubal, em lembrança do Dia Nacional do Livro Infantil, data lembrada em 18 de abril. Durante o diálogo, a escritora falou sobre temas diversos, como o papel da literatura infantil na educação antirracista. Vieram à tona também questões que vêm antes desse tópico, que dizem respeito à reprodução – e ao combate – do racismo no tecido social. Ainda, Kiusam falou também sobre a Lei 10.639, que completa 20 anos em 2023 – lei cuja implementação ela assessorou em Diadema, município de São Paulo, inclusive por meio da formação de profissionais.

Confira a entrevista a seguir.

Ler para crianças estimula o hábito da leitura e fomenta a criatividade. É possível considerar que livros infantis voltados à representatividade negra têm também influência na autoestima e autoimagem de crianças negras?

Kiusam de Oliveira: Com certeza. Gosto de pensar em unir o útil ao agradável e a leitura mediada é muito importante. A criança perceber o valor do livro, com uma história bem contada e relacionada com a vivência e a experiência dela, é algo fantástico para mim. Ela poderá relacionar questões vividas por ela, com uma determinada narrativa, e se identificar com a história em questão. Além disso, ela poderá ampliar o universo e repertório de práticas, ações e respostas para situações pelas quais esteja passando.

Considero esse tipo de leitura como algo extremamente importante quanto à educação para relações étnico-raciais e de gênero – os temas com os quais trabalho. Isso ocorre, pois as crianças se deparam com episódios de discriminação desde muito cedo no espaço escolar. Ampliar repertórios torna-se algo fundamental. O com o livro, por ter ter algo associado ao lúdico, a criança aprende algo muito importante ao ter acesso a esse instrumento. Ou seja, mesmo com o livro sendo colorido e tendo ilustrações incríveis, o texto traz uma mensagem que chegará até ela de forma suave, de forma lúdica, ilustrada e alegre. Além disso, a mensagem vai diretamente para o coração e para o cérebro da criança, onde ela começa a articular.

Sendo assim, é extremamente importante atrelar a ludicidade vinda de um livro de literatura infantil com assuntos extremamente reais, narrados de forma delicada, acolhedora e amorosa. A história foca em fortalecer as identidades das crianças negras, para o que ela vivenciará ou está vivenciando quanto à discriminação por meio da cor da pele, tipo de cabelo, lábios, enfim.

Quais são os reflexos no desenvolvimento intelectual e social do acesso a obras que abordam questões étnico-raciais e diversidade de gênero?

Kiusam de Oliveira: As pessoas entendem que escrevo para crianças negras, mas na verdade é para crianças. Foco nas crianças negras, pois sei do buraco existente na literatura pensada para elas. Autoras/es de literatura infantil não pensam sobre ilustração e conteúdo. Por isso, trazemos essa questão para embate, conversa e discussão, ampliando a qualidade discursiva quanto à diversidade. A partir de olhar e vivência próprios, sabemos, pois, que se trata de experiências pelas quais nossos corpos passam no cotidiano. Isso posto, alguns exemplos são o encontro ou o confronto com as práticas racistas no cotidiano.

Fui uma criança negra e sou uma professora negra que acompanha há 35 anos a educação infantil. Sei como a questão racial é chave nas relações entre crianças: elas reproduzem preconceitos de pais, mães, avós e avós no espaço escolar. Por isso, é uma felicidade chegar em uma escola e encontrar crianças não negras dizendo que amam o livro Omo-Oba: Histórias de Princesas, ou que são Oxum ou Iemanjá. Com o fato de crianças negras acharem que princesas e príncipes brancas/os de livros infantis são bonitas/os e desejarem ser elas/es, o meu sonho foi sempre ver crianças brancas desejando ser príncipes e princesas africanas/os. Tenho visto acontecer a partir do Omo-Oba.

Como resultado, a contribuição para ampliar o repertório de crianças na literatura precisa ser pensada, reconhecida e valorizada. O mérito da minha literatura, para além da escrita, é o cuidado com a ilustração. As crianças negras precisam se ver bonitas, belas e encantadoras na literatura. As ilustrações devem ser a imagem delas e isso é fundamental. Desse modo, acho que tenho contribuído para ampliar repertórios das crianças não negras. Isso vale também para o desejo de elas também representarem personagens negros que tenho trazido na literatura.

Kiusam de Oliveira fala sobre o impacto de seus livros na formação sociorracial de crianças que os leem

Quais pontos você pode destacar nesse contexto?

Kiusam de Oliveira: É importante saber que quando uma criança discute o que viu no Jornal Nacional sobre o jovem que deu um pacote de palha de aço para a professora negra, deve-se discutir que aquilo é racismo. Ou mesmo propor discussões. Isso é qualificar o universo infantil e elevar o nível das discussões, pois a criança é capaz de discutir sobre qualquer assunto. Nós, adultos e adultos, [somos] mediadores entre assuntos. Isso acontece porque a criança deve saber qual tipo de vocabulário usaremos para ela acessar determinadas informações.

Acredito na perspectiva de elevar a qualidade da discussão, trazendo assuntos que adultos consideram tabus, como em relação a gênero, a partir da literatura. Quanto à questão de gênero, há uma história dentro do livro Tayó em Quadrinhos, da Companhia das Letrinhas, que, aliás, ganhou um prêmio da Unesco ano passado: um quadrinho chamado Machismo. Tayó está Kayodê, amiguinho dela, e nessa história ela diz: “Kayodê, hoje ouvi um homem dizer que mulher negra deve pilotar somente o fogão” – ele responde que isso é preconceito. Ela diz que sabe disso e que quando for adulta, pilotará o que quiser, igual à mãe.

A criança precisa poder qualificar o que é ouvido, dito, repetido e vivenciado por ela. Para mim, a literatura é uma oportunidade para ela qualificar discussões que não conseguimos fazer no cotidiano. Contudo, nem percebemos comportamentos tão ruins que temos ao lado delas, pois isso se tornou um vício. Repetimos formas de falar e de se portar, e não conseguimos ver que a criança está em processo de construção e observa os nossos comportamentos. É o momento de podermos, a partir da literatura, de uma brincadeira ou de uma música, tratar de assuntos importantes para o desenvolvimento integral delas enquanto cidadãs.

Em 2018, houve um episódio de racismo religioso relacionado à obra Omo-Oba – Histórias de Princesas em uma escola no RJ com pais pedindo a exclusão da obra. Quais os caminhos possíveis em âmbito pedagógico para uma contranarrativa para o fundamento religioso?

Kiusam de Oliveira: Para mim, trata-se de ações casadas. Por exemplo, o Sesi conseguiu reverter essa situação e manter o livro, apesar da rebelião de alguns pais. Houve um momento de tentar substituí-lo para pais que não o haviam comprado ainda para, enfim, a indicação de um outro livro. No fim das contas, reverteram a situação e conseguiram mantê-lo. Profissionais da educação precisam entender que têm autonomia para o trabalho antirracista – está na Constituição Federal de 1988. Aliás, o Movimento Negro Unificado (MNU), do qual faço parte, ajudou na sua elaboração. Por isso, se há direitos de crianças, mulheres, negros e negras e indígenas, é por conta da presença de negros nesse processo. Há a CF88, a LDB e seus artigos 26A e 79B, que obrigam o ensino sobre história e cultura afro-brasileira e indígena, e a Lei 10.639/03.

Há o ECA, segundo o qual educadoras/es são responsáveis pela proteção integral de crianças e jovens no espaço escolar. Se somos responsáveis, falamos de qualquer assunto que atinja os corpos delas, inclusive racial e de gêneros. Há o Estatuto da Igualdade Racial, a Lei Caó e um aparato de leis, diretrizes curriculares nacionais para educação das relações étnico-raciais. Não estamos criando roda nenhuma e estamos dentro da lei. Ou seja, profissionais da educação devem se dar conta disso. Oriento minhas alunas do curso de pedagogia a fazerem como eu sempre fiz: andar com uma pastinha com a cópia de todos esses documentos. Isso além dos documentos dos quais o Brasil é signatário em relação a outros países, juntamente à Unesco e à ONU.

Kiusam de Oliveira fala sobre a resistência de profissionais no ambiente escolar em relação a obras com perspectiva relativa a grupos minorizados

A Lei 10.639 completou 20 anos e ainda há resistência por parte de gestores nas escolas. Qual papel a literatura infantil com temática étnico-racial tem na aplicação da lei no ambiente escolar? 

Kiusam de Oliveira: Antes de falar sobre a literatura negra ter efeito nas práticas desses profissionais, na perspectiva antirracista, é necessário considerar uma questão anterior. Primeiramente, educadoras/es, pais e mães devem olhar nas estantes de suas casas e das escolas onde trabalham e os filhos estudam, e perceber se há livros com essa temática ou não. Posicionar-se politicamente pensando na bibliodiversidade é fundamental, pois não importa haver um livro com personagens negras/os se mediadoras/es não sabem o que fazer com ele ou não o usam. Se estamos no Brasil de maioria negra, o que justifica haver estantes e mais estantes de uma biblioteca com número gigantesco de livros com capas com personagens brancos, sendo que a mesma coisa não acontece com personagens negros ou indígenas? É estarmos em um país racista, que não dá visibilidade para o grupo que compõe a sua maioria, muito menos no campo da literatura.

Estive ontem [3 de abril] na Secretaria da Educação de Diadema para uma reunião – estou montando um espetáculo com dois bailarinos, Enoque Santos e Rose Maria de Souza. A secretária de Educação nos recebeu e disse que os meus livros foram comprados e distribuídos em todas as escolas da rede – em um projeto dentro da questão antirracista. Fiquei feliz, pois implementei a Lei 10.639 em Diadema, e continuam com a ação. Sei que profissionais da educação pegarão um livro meu ou de outra/o autora ou autor negra/o e saberão o que olhar para trabalhar pontos fundamentais na política antirracista. O incrível é o profissional ser sensível e entender ao usar, por exemplo, um livro com personagens negros para ser referência e mostrar aos alunos negros. Ele fará um papel consciente e politizado ao usar um livro pensando no universo dos estudantes daquela escola.

Kiusam de Oliveira fala sobre a perspectiva antirracista na educação para além da abordagem literária.

Quando professoras/es de escolas particulares me falam que não desenvolvem essa temática por não haver estudantes negras/os lá, digo que o problema é, ao estar no Brasil, haver uma escola com 1,5 mil, 2 mil alunos, sem estudantes negras/os. É necessário também trabalhar a perspectiva racista na formação de proprietárias/os e profissionais da escola. De nada adianta os livros negros ou indígenas chegarem para, como o meu amigo Daniel Munduruku já me contou, ele chegar em uma escola e, aí, as crianças dizerem que a professora havia falado sobre todos os índios serem preguiçosos.

Professoras/es transmitirem estereótipos é algo ainda recorrente, assim como elas/es manifestarem que descendemos de escravos, sem sequer conhecer a nomenclatura de escravizadas/os. Se essa é a ideia, ela/e não consegue entender que a África é o berço da humanidade. Algo precisa anteceder isso: trata-se dos processos de formação continuada, que precisam acontecer, no caso, pensando em profissionais da educação. Caso contrário, não irão saber que as ferramentas estão lá: no caso, os livros com personagens negros, histórias focadas nesses mesmos temas.

Entrevista: Amauri Eugênio Jr. / Fotos: Alex Pires

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